sexta-feira, julho 03, 2009

MIGUEL MORANO JÚNIOR

MIGUEL MORANO JR



PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

JOÃO UMBERTO NASSIF Jornalista e Radialista joaonassif@gmail.com
Sábado 04 de julho de 2009
Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
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ENTREVISTADO : MIGUEL MORANO JR


Piracicaba, a Noiva da Colina, tem entre suas “Jóias da Coroa” o Rio Piracicaba, a Escola de Agronomia Luiz de Queiroz, a Primeira Cidade Geriátrica do Brasil, o Centro Cultural “Miss Martha Watts”, o Museu da Água, a Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP. Aqueles que convivem de forma mais próxima com a Odontologia, como os piracicabanos gostam-na de chamar, sabem da importância dessa instituição em nosso país. Tida como centro de excelência em diversas áreas, recebe pacientes de todas as partes do Brasil e até do exterior. Além de atender pessoas de poder aquisitivo restrito, a FOP por ser um centro de referencia, concentra profissionais da mais elevada formação, que dominam recursos avançadíssimos, em conseqüência disso é comum termos em suas salas de espera para serem atendidos, pacientes recomendados pelos dentistas da suas cidades de origem. São casos em que os mais recentes e inovadores procedimentos odontológicos são aplicados com absoluta competência. Isso sem mencionarmos o inovador Centro de Identificação Humana. A identificação humana pode ser efe­tuada por diversos métodos, sendo a análise das impressões digitais (papiloscopia) o mais utilizado quando os tecidos moles encontram-se preservados. Entretanto, em situações onde o ca­dáver encontra-se carbonizado ou esqueletizado, uma análise odontolegal pode ser necessária O Prof. Dr. Eduardo Daruge é reconhecido como autoridade mundial na ciência de identificação humana. Um dos casos de repercussão internacional realizados pelo Prof. Dr. Eduardo Daruge e Prof. Dr. Nelson Massini (que entre seus diversos títulos universitários têm o diploma da FOP), foi a identificação do médico nazista Josef Mengele nascido a 16 de março de 1911 em Günzburg, na Baviera, a quem Hitler havia dado a missão de construir uma raça superior. Mengele morreu possivelmente no dia 7 de fevereiro de 1979 em Bertioga, no litoral paulista. Em 18 de novembro de 1914, em reunião no Theatro Santo Estevão, foi fundada a Escola de Pharmácia e Odontologia de Piracicaba, posteriormente chamada de Escola de Odontologia Washington Luiz. Depois de funcionar em vários locais, funcionou na rua Santo Antonio, 641, antiga casa de Prudente de Moraes, hoje Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, passando então a chamar-se Escola de Odontologia Prudente de Moraes. Após a Revolução Constitucionalista de 1932, Getúlio Vargas mandou fechar a Escola de Odontologia que funcionou até 1935, formando a sua última turma. Nesses 20 anos de funcionamento, formou inúmeros profissionais. O Prof. Dr. Miguel Morano Júnior é uma das testemunhas vivas da fundação da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp. O Prof. Dr. Miguel é paulistano de nascimento, e piracicabano por opção. Aqui estudou, formou-se, exerceu suas atividades profissionais, e sempre aliando o exercício da profissão com a preocupação social, tem uma longa folha de serviços prestados a comunidade.
Dr. Miguel o senhor conheceu o Prof. Dr. Carlos Henrique Robertson Liberalli? Eu o conheci em São Paulo antes de vir morar em Piracicaba. O Professor Liberalli era uma pessoa ligada ao meu pai. Meu pai era professor universitário, foi diretor do Instituto Isolado de Ensino Superior, que em sua gestão transformou-se na Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo. Em função desse cargo ele fazia parte do Conselho Estadual de Educação. Desse conselho fazia parte todos os diretores dos institutos isolados de ensino. Inclusive o próprio diretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Prof. Zeferino Vaz. Foi nessa época, eu era adolescente ainda, que conheci o Prof. Liberalli na convivência familiar. Meu pai estava indo para uma reunião do Conselho Estadual de Educação, que ficava no bairro da Aclimação, em São Paulo, eu estava no carro, quando me foi apresentado o Prof. Liberalli. Nossas famílias aproximaram-se. Ora eles iam a nossa casa, ora íamos ao apartamento onde eles viviam. Ele era casado com Dona Zélia Monteiro Liberalli, uma carioca, pessoa boníssima, que depois se tornou minha comadre. Quando foi o casamento da minha irmã, formada pela USP em Farmácia, aluna do professor Liberalli, ela havia convidado o casal Liberalli para padrinhos de casamento. Meses antes do casamento o Prof. Liberalli faleceu. Fui então com Dona Zélia padrinho de casamento da minha irmã.
Quando o senhor veio para Piracicaba, ele já estava aqui como diretor da Odontologia? Ele já estava aqui. A faculdade foi criada em 1955 e o funcionamento dela foi em julho de 1957.
Começou a funcionar no prédio que havia sido o Externato São José? Ali era um prédio onde funcionava o Externato São José, um anexo do Colégio Assunção. As irmãs fizeram uma construção na Rua Boa Morte e abriram mão daquele prédio, que foi comprado pela prefeitura. A negociação começou na época do Prefeito Samuel Neve, e terminou na gestão de Luciano Guidotti.
A área em que se localiza o prédio se estende da Rua D.Pedro até a Rua Rangel Pestana, junto a Rua Rangel houve a demolição de algumas construções? Eram casas que foram desapropriadas, isso foi no período em que a faculdade estava crescendo, e a idéia inicial era construiu naquele terreno um prédio de seis andares. Iam colocar a faculdade na vertical.
Em que período o Professor Liberalli foi diretor da FOP? Ele foi nomeado por Jânio Quadros em 21 de setembro de 1955 para exercer as funções de instalador e diretor da faculdade. Ele permaneceu até o final de 1967. Ele faleceu no dia 26 de setembro de 1970.
O prédio é tombado? É tombado pelo município. Colocaram uma placa de prédio tombado. Hoje estão sendo levantados recursos através da Lei Rouanet para ser feita a restauração A equipe que está trabalhando nesse processo é a mesma que fez a restauração do Museu do Ipiranga em São Paulo.
A faculdade está envolvida nesse processo de restauração, o senhor faz parte dessa equipe? O nosso diretor é o responsável. Eu sou aposentado da FOP. Segundo o pessoal da faculdade, possuo a “plaqueta” de patrimônio! Por conhecer bastante a história do prédio, a história da FOP desde o seu início, eu integro “não oficialmente” a equipe. Eu cheguei a Piracicaba em fevereiro de 1962. A Faculdade começou em 1957. Tive a oportunidade de ser aluno da primeira turma de professores da USP contratados para dar aulas na FOP. Integro também a primeira turma de ex-alunos que foram convidados a tornarem-se professores da faculdade. Com isso estou desde a fase inicial da faculdade, conheço os percursos, toda a sua história. Consigo lembrar-me dos eventos, fatos, pessoas.
O senhor é cidadão piracicabano? Não. Ainda não! (risos).
O que será feito no prédio onde funcionava a FOP? Aquele prédio tem história. Ele foi construído como uma unidade educacional para as irmãs do Colégio Assunção. Depois a Faculdade de Odontologia transferindo-se para a Vila Rezende, e crescendo da forma que está já existe uma estrutura de dois andares. O afluxo diário na faculdade é de duas mil pessoas. No prédio central ficou instalado uma clínica de convenio, com a Prefeitura e com a ArcelorMittal. Esse convênio atende filhos de industriários na faixa etário de 6 a 12 anos, e junto a prefeitura atende as crianças das creches e das escolas de ensino fundamental de primeira a quarta série.
Esse projeto está se ampliando. A faculdade abriga o museu odontológico. Que começou há muitos anos com a APCD. O museu cresceu muito, não havia mais espaço.
O senhor tem idéia de qual é o número de peças constantes no museu da FOP? Segundo o Dr. Reinaldo José Ferraz Salvego que é o diretor do museu, existem praticamente 4800 peças catalogadas. É um acervo que mostra variadas épocas, muito material de consumo, instrumentais, equipos, uma biblioteca histórica. As peças estão catalogas e digitalizadas. Há um projeto de fazer o mesmo com os livros.
O famigerado “motorzinho” do dentista até umas décadas era visto com terror por alguns pacientes. A exposição desses instrumentos pode causar calafrios em alguns? Temos em nosso acervo, o primeiro equipamento, que funcionava acionando um pedal e trabalhando com um sistema de roldanas. Hoje todo o material é desenvolvido utilizando um chip de computador. As cadeiras eram mecânicas. Hoje são elétricas. Os equipamentos antigos eram pesadíssimos. Hoje são extremamente leves. Ergonomicamente perfeitos, tanto para o paciente como para o profissional. Houve sem sombra de dúvidas um período em que e confundia o profissional de odontologia com barbeiro, isso no tempo de Tiradentes! Quem exercia o oficio da odontologia era o mesmo elemento que fazia a barba, cortava o cabelo. Existe uma grande evolução, e a função desse museu é mostrar essa evolução tecnológica e a evolução do tratamento de saúde. Hoje a ação do profissional é muito mais efetiva do que á exercida algumas décadas passadas. A odontologia brasileira é muito nova, a primeira faculdade de odontologia é de 1864, na Bahia, junto com a Faculdade de Medicina.
O por muitos temidos barulho do motorzinho acabou? Diminuiu bem, e a cada ano que passa as empresas se preocupam em melhorar. A alta-rotação do motor é movida a ar por um compressor. Todo aparelho movido a ar faz pressão, movimenta as turbinas, os rolamentos, e o barulho é decorrente do ar que passa. Os aparelhos mais antigos eram bem maiores dos que hoje se apresentam. A evolução está sendo muito rápida. Alguns instrumentos que foram utilizados há quatro ou cinco anos já esta indo para o nosso museu.
Ainda funciona algum curso no prédio antigo? Existe o curso de protético que é realizado meio período por dia, durante dois anos. É um curso técnico. Existem 25 vagas, estão todas preenchidas, é um curso muito procurado. Funcionava até dois anos atrás o Curso de Técnica em Higiene Dental e Auxiliar de Consultório. Foi suspenso em função da reestruturação, temos quase a certeza de que a partir do ano que vem começa outra vez a funcionar, porque a procura era grande e havia a necessidade de adequar a escola para o período de estágio que deve ser feito e em função dos dois convênios que existem lá.
O departamento de identificação humana, entre inúmeros trabalhos apresentou um a respeito dos Inconfidentes Mineiros? O Prof Daruge é a pessoa que possui melhores condições para comentar a respeito. Mas posso adiantar que as identificações de três inconfidentes, deportados na época da Inconfidência Mineira tiveram seus ossos repatriados na época de Getulio Vargas em 1930, estavam no Museu de Ouro Preto, o diretor do museu entrou em contato com o Prof. Daruge que entre outras coisas, conseguiu reestruturar um esqueleto.
O senhor é integrante de uma comissão que organiza uma grande homenagem ao fundador da FOP? Exatamente! O Professor Liberalli Terceiro-Vice-Presidente por duas oportunidades do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, membro efetivo da Academia da História e da Ciência, da Real Academia de Farmácia de Madrid, da Sociedade Brasileira de Farmácia e Química. Formado em Farmácia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, Formado em Medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hanemaniano do Rio de Janeiro, Químico, Doutor em Farmácia e Odontologia ela Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo, Professor Catedrático pela Faculdade de Farmácia e Odontologia da USP, Professor Titular da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. No dia 13 de setembro estaremos comemorando o centenário de nascimento dele. Estamos fazendo uma comemoração onde queremos envolver as forças vivas de Piracicaba. O seu trabalho está relacionado com a história da odontologia, que também está relacionado com a história da própria cidade. O Professor Liberalli é Piracicabano, pois lhe foi concedido o título de Cidadão Piracicabano em 1966. A praça central em frente a FOP tem o nome dele.
Há algum envolvimento da Câmara Municipal nessas solenidades? Todas as instituições de Piracicaba estão convidadas a participar da organização das festividades, direta ou indiretamente. É uma data memorável. O Prof. Liberalli é uma pessoa de muita importância na área de ensino não só de São Paulo, como no Brasil.
Até hoje quantos profissionais a FOP já formou? Até o cinqüentenário ela já tinha habilitado quase três mil profissionais.
O senhor acredita que embora esses profissionais estejam presentes nos mais diversos rincões do nosso país eles estarão presentes na época de comemoração do centenário de nascimento do Prof. Liberalli? Sem sombra de duvida. Principalmente àqueles que eram mais ligados á sua época.






domingo, junho 28, 2009


A Revista
O Malho começou a ser veiculado em 20 de setembro de 1902. Fundada por Luís Bartolomeu de Souza e Silva, a revista tinha em seu corpo de ilustradores o traço já maduro e consagrado de J.Carlos, Angelo Agostini, Lobão, Adolfo Aizen, Crispim do Amaral , Guimarães Passos, L. Peixoto, Leonidas Freitas, Nássara, ao lado dos jovens talentos que começavam a surgir como Raul, Kalixto, Storni e tantos outros. Foi a primeira publicação brasileira a substituir a pedra litográfica por placa de zinco. Agregando a esta inovação tecnológica o talento e a verve de seus desenhistas, deu um novo impulso à arte da charge e da ilustração em nossa imprensa, divertindo e informando o leitor da época. Ainda que focada principalmente na vida política do país, a cultura e a crítica de costumes sempre estiveram ali presentes, tanto nas charges como em artigos escritos por Olavo Bilac, Pedro e Emílio de Rabelo, Arthur Azevedo, Álvaro Moreyra e outros mais. Em 1930, O Malho combateu a Aliança Liberal de Getúlio Vargas, e com a posterior vitória da revolução Getulista, a redação da revista foi empastelada, sede incendiada e a publicação impedida de circular por um breve período. Sobrevive como revista de noticias e literária, de 1935 a 1954, quando sai o último número.

quarta-feira, junho 24, 2009

PEDRA NO CHÃO DE UMA CASA DE VINHOS FINOS EM PIRACICABA


SINTOMAS PROVOCADOS POR CARÊNCIA DE ALIMENTOS
Veja que interessante....
A partir de uma certa idade, temos quase todos esses sintomas, provocados pela falta dos alimentos aqui mencionados.
1.. DIFICULDADE DE PERDER PESO
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.
2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.
3. COMPULSÃO A DOCES
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos.
4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.
5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, yakult e similares.
6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.
7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.
8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.
9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTARO
QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.
10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite
11. DESÂNIMO, APATIA, TRISTEZA, RAIVA, INSATISFAÇÃO
O QUE ESTÁ FALTANDO: Dinheiro.
ONDE OBTER: Quando descobrir, informarei.
by Buelo

sábado, junho 20, 2009

HOMENAGEM A ERNESTO PATERNIANI


"Pode existir quem acredite na seleção genética tanto quanto eu. Mais, não!”

A frase sintetiza a obra de Ernesto Paterniani, engenheiro agrônomo formado pela ESALQ, e um dos mais respeitados pesquisadores brasileiros na área de seleção e melhoramento genético em milho. “Hoje, nem mesmo os geneticistas têm uma adequada percepção do real potencial da seleção para modificar, geneticamente, plantas e animais”, afirmou o cientista que participou ativamente dos debates sobre organismos geneticamente modificados, em entrevista concedida para o ESALQnotícias / Projeto Memória, edição de número 12, publicado em dezembro de 2007.

Paulistano, nascido em 1928, filho de italianos oriundos de uma leva de imigrantes que desembarcou no Brasil para trabalhar nas lavouras de café, Paterniani chegou cedo à Piracicaba, quando os pais vieram à cidade para assumir o comando de um armazém de secos e molhados da família.

Inclinado a estudar engenharia civil, optou pela engenharia agronômica pela situação familiar da época. Embora tivesse facilidade em Matemática e Álgebra, ao ingressar na ESALQ, em 1947, se interessou por Genética. Ao final do curso, foi contemplado com uma bolsa concedida pela Fundação Rockfeller para agrônomos recém formados estagiarem no Programa Agrícola Mexicano.

Trabalhou toda sua vida em instituição pública, desenvolvendo uma carreira pontilhada de sucessos acadêmicos e científicos. Iniciou sua pesquisa com melhoramento do milho, em 1951, no México. Organizou, a partir de 1952, já no departamento de Genética (LGN) da ESALQ, onde lecionava Genética, Melhoramento de Plantas e Experimentação Agrícola, um banco de germoplasma de milho, mantido por ele durante 17 anos, coletando amostras de milhos locais, indígenas no Paraguai e em vários estados brasileiros. Com a criação da Embrapa, em Brasília, esse banco foi enviado ao Centro Nacional de Recursos Genéticos.

Dedicou-se ao melhoramento genético do milho, desenvolvendo novas variedades para os agricultores brasileiros e sempre associou informações básicas ao melhoramento, em especial à genética quantitativa. Desenvolveu novos métodos de seleção do milho e foi responsável pela pesquisa básica “Seleção para isolamento reprodutivo entre duas populações de milho”, leitura obrigatória em vários cursos internacionais de evolução.

Foi um dos mais importantes nomes do agronegócio do nosso país exercendo, inclusive, papel importante na aprovação da Lei Nacional de Biossegurança, como membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Na ESALQ, exerceu a presidência da Comissão de Pós-graduação, chefia do departamento de Genética (LGN), direção do Instituto de Genética, coordenação do programa de pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, além de ter sido ouvidor do Campus “Luiz de Queiroz”.


No decorrer de sua carreira foi agraciado com diversos prêmios e distinções, entre eles: “Anfiteatro Professor Ernesto Paterniani”, local que leva seu nome no departamento de Genética; contratado pelo Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas (IICA) como consultor da Embrapa em melhoramento de plantas para o Norte e Nordeste do Brasil; “Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico”, da Presidência da República (1995); membro titular da Academia de Ciências para os Países em Desenvolvimento (TWAS); membro da CTNBio-Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (1996-2001); Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, da Presidência da República (2000).
As últimas e importantes homenagens recebidas pelo geneticista foram o Prêmio da Fundação Bunge 2005, na área de Agronegócio, categoria Vida e Obra, o mais respeitado estímulo àqueles que estão construindo um Brasil melhor. Neste mês de junho, não pode comparecer, em São Paulo, para o receber o Prêmio Conrado Wessel, concedido à personalidade ou entidade de reconhecimento nacional nos campos da Arte, Ciência, Cultura e Medicina, pela Fundação que leva o mesmo nome. Ainda assim, Paterniani deixou registrado o orgulho em receber mais uma homenagem: “Tudo que sei e aprendi foi às custas da sociedade e as palestras que dou são uma forma de devolver a ela todo o conhecimento que obtive ao longo dos anos. É gratificante ser merecedor desse prêmio porque são muitos cientistas merecedores. O Brasil tem hoje uma tecnologia de maior eficiência, mesmo comparada com países do primeiro mundo e esse patamar existe em função das pesquisas realizadas por esses cientistas”, disse o genetecista à equipe da Assessoria de Comunicação (ACOM) da ESALQ.
“Seu trabalho desenvolvido intra-muros, nas dependências acadêmicas da ESALQ, transborda para todo o mundo, produzindo os efeitos multiplicadores que sua descoberta possibilita”, assim se referiu o diretor da ESALQ, Antonio Roque Dechen, ao homenageado.


***Ernesto Paterniani faleceu quinta-feira, 18 de junho. Seu corpo foi velado no Saguão do Salão Nobre, no Prédio Central da ESALQ. Seu sepultamento aconteceu às 10h00, de sexta-feira, 19 de junho, no Cemitério da Saudade.***

A decisão do STF de pôr fim à obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão.

Não é o diploma que forma o jornalista. A profissão é de arte. Não dá para exigir diploma de artes cênicas para Glória Pires, não se pode exigir diploma de publicidade para Washington Olivetto. Isso não quer dizer, por outro lado, que a faculdade de jornalismo não ensine. Se a pessoa tem dom, tem vocação para a coisa, e ainda assim cursou a faculdade, tanto melhor. Muitos estão por mérito, e não pelo diploma.
É bom lembrar que nem para ser presidente da República é preciso tê-lo. O aperfeiçoamento do jornalismo praticado no Brasil não depende de tutelas legais e autoritárias, mas, ao contrário, da contribuição dos talentos e das vocações de todos os que sejam capazes de trazer à sociedade informações, análises e opiniões mais aprofundadas, mais claras e mais abrangentes.

domingo, junho 14, 2009

Agradeço a todos que direta ou indiretamente contribuiram nesses anos todos de trabalho, para que a nossa pequena contribuição colabore com um futuro cada dia melhor á todos nós.
Muito obrigado! Vamos compartilhar desta premiação.
João Umberto Nassif


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Parabéns pelo excelente Site![ Blog do Nassif ]
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sexta-feira, junho 12, 2009

RARIDADE: ANZÓIS ORIGINAIS INTACTOS HÁ DÉCADAS


ANDRÉ LUIS DOS SANTOS




PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF Jornalista e Radialista joaonassif@gmail.com
Sábado 13 de junho de 2009
Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
http://www.tribunatp.com.br/
http://www.teleresponde.com.br/ http://blognassif.blogspot.com/

ENTREVISTADO : ANDRÉ LUIS DOS SANTOS

Piracicaba é uma cidade privilegiada. O que a natureza ofereceu, nossos antepassados souberam valorizar. Hoje vivemos um período de grande expansão, o espírito provinciano dá lugar ao pensamento global. Vivemos e atuamos inseridos em uma época onde mais do que nunca o tempo é sinônimo de dinheiro. O piracicabano guarda ainda muito da sabedoria do caboclo, isso de certa forma o resguarda dos malefícios tão em moda nos grandes centros: a doença do pânico, stress, viroses desconhecidas, e tantos outros males bem conhecidos dos que moram em metrópoles. A definição de sagrado refere-se a algo que merece veneração ou respeito religioso por ter uma associação com uma divindade ou com coisas divinas. Não é nenhuma temeridade afirmar que o Rio Piracicaba é sagrado! Embora a Índia possua muitos outros rios sagrados, o Ganges é considerado o rio da vida e da purificação. Para os egípcios havia uma sagrada simbiose entre o Nilo e todos os reinos vivos da Terra. Nada havia na natureza que dele não dependesse. Por muito tempo os rios foram os principais pilares que deram origem às primeiras cidades. Os rios serviram, além de fonte de água para o abastecimento, como importantes artérias de transporte num tempo em que a rede de estradas se encontrava ainda muito rudimentar. As civilizações tinham uma relação com os rios associadas aos ritos de purificação como o batismo, de perdão, de castigo, de vida e morte, passando pela harmonia até as fases subseqüentes que se caracterizaram pelo controle das águas, a degradação e a sujeição dos ambientes fluviais. A pesca que sempre foi uma fonte de alimentação hoje se tornou forma de lazer, é muito popular o jargão: “Tá Nervoso? Vá pescar!”. Caso funcione de forma incondicional, iremos dizimar os peixes e aposentar os profissionais que cuidam da saúde mental. André Luis dos Santos é um entusiasta do Rio Piracicaba, bem como tudo a que se refere á pesca. Nascido em Piracicaba, no dia 1 de maio de 1981, filho de Otávio Paulo dos Santos e Clarice Calderan dos Santos.
Como começou a sua atração pelo rio e pela pesca?
Eu comecei a pescar a partir dos oito anos de idade. Meu tio Hélio Mosquetto, tinha uma chácara no Canal Torto, perto de Ártemis, meu pai já era falecido, então meu tio nos levava para a sua chácara todo final de semana.
Você foi aluno em quais escolas?
Estudei na Escola Infantil Smurfs com a professora Raquel, em seguida ingressei no Colégio Estadual Dr. Jorge Coury.
Você passou a trabalhar ainda bem jovem?
Em 1994 comecei a trabalhar com a Danone, tinha 14 anos de idade, comecei como ajudante de vendas e permaneci trabalhando até abril de 2008, já como vendedor.
Qual foi o primeiro peixe de bom tamanho que você pescou?
Foi no Pesqueiro Ondinhas, consegui pescar um pacu de três quilos. Hoje pescar um peixe de três quilos em um pesqueiro é uma tarefa fácil. Só que existem nesses pesqueiros peixes de até quarenta a cinqüenta quilos, são pintados, pirarara, tambaqui. Em pesqueiros normalmente pesca-se e solta o peixe.
O anzol machuca o peixe?
Existem normas rigorosas estabelecidas pelo Ibama nesse sentido. Ao que consta o peixe fisgado com o anzol correto sofre uma dor por três segundos.
Você pescou no Rio Piracicaba?
Foi a minha escola. Pescava no rancho do meu tio, perto de Ártemis. Pescava sempre de barco. A pesca era feita com vara e molinete. Na vara pegava mandi, lambari, sardella que é um peixe no estilo do lambari, só que um pouco maior e piava.
E o peixe cascudo?
Nunca peguei cascudo na vara. Só em rede e cavo.
Seu pai foi um grande pescador?
Foi! Meu pai morreu pescando. Foi no dia 27 de janeiro de 1985. O rio estava cheio, o barco virou a tarrafa ficou presa na mão dele, ele faleceu por afogamento.
Na sua casa só você gosta de pescaria?
Meu irmão mais velho também gosta de pescar.
Qual é o segredo para ser um bom pescador?
Primeiro ele deve ter o equipamento adequado para o tipo de pesca que pretende realizar. Se for pescar lambari uma varinha de bambu é um equipamento adequado. Se for pescar jaú irá precisar de equipamento pesado. O básico é estar pescando com o equipamento certo. Nunca querer pescar com a linha mais grossa do que a indicada. O peixe irá ver a linha! Se você for para o Mato Grosso, tem que saber em qual rio irá pescar, e saber que tipo de peixe é mais comum naquele rio.
Qual foi o maior peixe que você pegou no Rio Piracicaba?
Foi um pintado de vinte e dois quilos. Fotografei!E tenho testemunhas! Foi perto do Nauti Clube, um local que chamamos de Ilha das Flechas.
Partindo do Mirante, como você pode denominar os locais do Rio Piracicaba?
Mirante, Rua do Porto, Ponte do Morato, Corredeira do Carrefour, Corredeira em frente ao Clube dos Militares, depois vem o Poção dos Navegantes, é o lugar mais fundo do Rio Piracicaba, chega a doze metros de profundidade.
Você já chegou a mergulhar no Poção?
Não! Nem os bombeiros mergulham ali. Sabemos da profundidade pela medição feita por sonar. Depois do Poção vem a Ponte do Caixão, em seguida vêm o Bongue, Ondinhas, o trecho do Pau D`Alhinho que vai até o Nauti Clube, a Ilha das Flechas, Canal Torto e a Ponte de Ferro em Ártemis. Mais adiante tem o Limoeiro, o Paredão Vermelho. O nosso rio não é navegável, quem anda no rio tem os pontos certos já demarcados. Em seguida vem o Tanquã e a Represa de Santa Maria da Serra.
Geralmente quantas pessoas vão a uma pescaria?
Uma pescaria boa é composta por uma turma com dez pessoas. Tem que ser um pessoal bem organizado, o local deve ser abundante em peixe.
O pescador costuma usar algum “combustível”?
Eu não bebo nenhum tipo de bebida alcoólica. Só tomo água e refrigerante. E também não fumo.
Tem aquele tipo de pessoa que usa a pescaria como pretexto para tomar seus drinks?
Têm! Ele usa o motivo da pesca para sair de casa.
Essas pescarias para o Mato Grosso muitas vezes é um motivo para a pessoa sair, passear?
É uma forma de fugir de casa!
Qual é o lugar mais largo e o lugar mais estreito do Rio Piracicaba?
Sem contar a represa, o lugar mais largo é no Ondinhas. E o lugar mais estreito é passando o Clube Militar.
Você já nadou no Rio Piracicaba?
Nadei lá embaixo, no Canal Torto.
Quais são os tipos de vara de pesca?
A de bambu, vara de molinete e vara de carretilha. No molinete a linha corre no espaçador embaixo da vara. Na carretilha a linha corre acima da vara.
Quais são os materiais utilizados para fazer varas de pesca?
Fibra de vidro, fibra de vidro e carbono e fibra de carbono. Ela pode ser maciça, uma única peça, ou oca, para ficar mais leve.
Qual é a sensação de pescar?
É inexplicável! Para quem gosta é maravilhoso!
Quando você sente que o peixe mordeu a isca, qual é a sua reação?
É a ação total! A adrenalina sobe!
Na pesca feita no rio você recolhe o peixe?
Eu costumo pescar e soltar. Principalmente no Rio Piracicaba, que é um rio que já tem um pouco de poluição, é meio difícil de comer o peixe, ele tem um sabor diferente. Quando vamos ao Mato Grosso cada pescador traz um peixe.
Os peixes que são servidos na beira do Rio Piracicaba são do próprio rio?
Eu acho que não tem mais peixes desse tipo no rio.
Na Ponte do Morato ficam várias pessoas pescando, que tipo de peixe eles pescam?
Pegam lambari, piaba, dourado, piapara. A piapara tem a carne mais saborosa, é um peixe que viaja muito na água, vem de longe, o gosto é diferente, é bom.
Você já comeu sashimi?
Já. Não gosto. Prefiro peixe frito. O peixe assado é muito bom, mas para meu gosto prefiro o peixe frito.
Em alto mar você já realizou alguma pescaria?
Só uma vez, e passei mal. O peixe é que passou bem!
Existem iscas especiais?
Cada tipo de peixe tem uma isca própria. Você pode estar pescando hoje um jaú, utilizando um minhocaçu como isca, amanhã com a mesma isca você já não pega mais, tem que mudar a isca. Cada dia ele quer uma coisa diferente. Todos os peixes são assim.
Ele não repete o cardápio?
Não! Ele muda muito. Depende da temperatura da água, da cor da água. Altura da água, se o rio está cheio ou está baixo. Quanto mais limpa for a água é mais difícil pescar. Ele enxerga o anzol.
E com chuva?
Não muda muito.
O pessoal põe uma série de artifícios para pesca, funciona?
São as miçangas. Funciona sim. O peixe gosta de cor. O tucunaré que é um peixe muito agressivo ele gosta de cor azul, verde limão, amarelo.
Você já pegou piranha alguma vez?
Bastante! No Rio Paraguai. Fizemos caldo de piranha na chalana, é maravilhoso. Os dentes dela parecem uma navalha.
Quais são os peixes mais perigosos dentro do rio?
A piranha, a arraia é a criatura mais perigosa do rio. Existe arraia de várias cores, preta com bolinha branca, ela é bem parecida com a arraia marítima. Ela tem um ferrão no rabo. Se pisar nela em vinte e quatro horas pode matar.
A pescaria deve ser feita usando botas?
É necessário estar sempre calçado. Isso impede que se pise em arraia, em ferrão de pintado, de jaú, caco de vidro, anzol, é necessário estar sempre usando calça, camisa de manga cumprida, por causa de pernilongos, e usar luvas.
Porque se devem usar luvas?
Por causa dos peixes grandes. Para manuseá-lo é mais fácil.
Qual é o tempo médio de duração de uma pescaria?
Uma pescaria boa implica em cinco dias de pesca. Fomos a uma no Rio Coluene, na bacia do Rio Xingu, são dois dias de ida e mais dois dias de volta. Lá que tem os famosos borrachudos que furam até calça jeans.
No período da piracema posso pescar em alguma cachoeira?
Em nenhuma cachoeira é permitida a pesca nessa época. Nem em cima de ponte é permitida a pesca.
Para pescar é necessário ter alguma licença?
É necessário ter a licença amadora de pesca.
Qual é a principal exigência para ser pescador profissional?
É viver exclusivamente da pesca artesanal.
Quando você pesca quem limpa o peixe?
Eu mesmo limpo, na própria água do rio. Os detritos dele são comidos por outros peixes.
Você costuma trazer o peixe com a cabeça?
Se for uma pescaria no Mato Grosso você não pode cortar a cabeça, ao passar pela barreira ambiental, um jaú tem que medir no mínimo noventa centímetros. Se você cortar a cabeça já perde no mínimo trinta centímetros. A cabeça também caracteriza como a pesca foi realizada, se foi com rede ou outro meio, sendo que a pesca só é permitida através do anzol.
Você tem em sua loja duas enormes cabeças de peixe, embalsamadas, quem fez esse trabalho?
As duas cabeças são de jaú. Um deles pesou 54 quilos, e o outro 28 quilos. O maior foi pescado no Rio Paraguai e o menor no Rio São Lourenço. Nenhum deles foi pescado por mim. Esse trabalho eu mesmo que faço. Há uma técnica que exige muita paciência.
Como a sua mãe vê o seu interesse pela pesca?
Minha mãe gosta. No começo ela estranhava um pouco. Além da influência que recebi do meu tio, acredito ter herdado o gosto pela pesca do meu pai.
O que é mais importante, o pescador ou o equipamento?
Os dois. Um pescador bom sem equipamento não pesca. Um pescador leigo com bom equipamento também não pesca.
Qual é a capacidade de um motor para um barco de pesca?
Normalmente usa-se motor de 15 cavalos, ou 15HP. Em um rio maior usa-se de 25.
Você tem uma lancha?
Tenho uma de 19 pés, motor de 90 HP. O nome dela é Marvada. Comporta cinco pessoas.
Você é casado?
Casei-me dia 30 de maio de 2009.
Como sua esposa vê essa sua atividade?
Ela gosta. De vez em quando vai pescar.
Qual é o percentual de mulher que são pescadoras?
Deve girar em torno de noventa e oito por cento de homens e dois por cento de mulheres. Mas está crescendo bem o segmento voltado para o público feminino. Já existe equipamento, caixa, vara cor de rosa. As indústrias estão investindo no segmento feminino. A tendência é crescer a participação da mulher no esporte.
Quando você está parado, pescando, no que você pensa?
Nós temos um ditado: “Quando estamos pescando no Mato Grosso esquecemos daqui, e quando estamos aqui lembramos de lá”.
Se você deixar o barco descer sozinho pelo Rio Piracicaba ele irá?
Vai sim. Da Rua do Porto até a ponte de Ártemis irá levar umas oito horas.
Qual é o significado do Rio Piracicaba para você?
Para mim é tudo. Eu digo que o dia em que morrer eu quero que passem com o meu corpo ás margens do Rio Piracicaba para que eu possa vê-lo pela última vez. Eu gosto tanto do Rio Piracicaba que quando ele está cheio eu vou todos os dias visita-lo.

quarta-feira, junho 10, 2009

"Nem só de pão vive o homem.
Vive de pão e de crédito."
Machado de Assis
Vale a pena ler até o fim....
HISTÓRIA NÚMERO UM
Muitos anos atrás, Al Capone possuía virtualmente Chicago. Capone não era famoso por nenhum ato heróico. Ele era notório por empastar a cidade com tudo relativo a contrabando, bebida, prostituição e assassinatos. Capone tinha um advogado apelidado 'Easy Eddie'. Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom! Na realidade, sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo. Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta. No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco. Ele tinha um filho que amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado. Preço não era objeção. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado. Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele. Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo. Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisão difícil. Easy Eddie tentou corrigir as injustiças de que tinhaparticipado. Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al 'Scarface' Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade. Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou. Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago. Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preço que poderia pagar. A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista. O poema: 'O relógio de vida recebe corda apenas uma vez. E nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararão, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento.'

HISTÓRIA NÚMERO DOIS
A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis. Um deles foi o Comandante Butch O'Hare. Ele era um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul. Um dia, o seu esquadrão foi enviado em uma missão. Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustívelque alguém tinha esquecido de encher os tanques. Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio. O líder do vôo o instruiu a voltar ao porta-aviões. Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota. Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sanguegelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frotaamericana. Com os caças americanos afastados da frota, ela ficaria indefesaao ataque. Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar a frota daaproximação do perigo. Havia apenas uma coisa a fazer. Ele teria que desviá-los da frota de alguma maneira. Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, elemergulhou sobre a formação de aviões japoneses. Seus canhões de calibre 50, montados nas asas, disparavamenquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro. Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida eincendiou tantos aviões quanto possível, até que sua muniçãofinalmente acabou. Ainda assim, ele continuou a agressão. Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificartantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os impróprios paravoar. Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outradireção. Profundamente aliviado, Butch O'Hare e o seu avião danificado sedirigiram para o porta-aviões. Logo à sua chegada ele informou seus superiores sobre oacontecido. O filme da máquina fotográfica montada no avião contou ahistória com detalhes. Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrãojaponês para proteger a frota. Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas. Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela açãoButch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ª Guerra Mundial, e oprimeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra. No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos deidade. Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O'Hare, o principal deChicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem. Assim, se porventura você passar no O'Hare International, pensenele e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua ea Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.
O que têm estas duas histórias de comum entre elas?
Butch O'Hare era o filho de Easy Eddie.
by Jayme

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