quarta-feira, outubro 19, 2005

ENTREVISTAS FEITAS POR JOÃO UMBERTO NASSIF

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O VIZINHO


AO LADO DO CEMITÉRIO DA SAUDADES EM PIRACICABA EXISTE UMA LOJA COM O NOME
SOMBRASOM.... O VELÓRIO SITUA-SE NAS GRADES BRANCAS AO LADO ESQUERDO... UMA COINCIDÊNCIA CURIOSA... FOTO TIRADA POR JOÃO UMBERTO NASSIF EM 18/10/2005.

domingo, outubro 16, 2005

SHEILA

SHEILA
Uns dizem que ela já nasceu assim.Outros falam de más companhias. Mas todos concordam, é uma mulher sem limites.Totalmente impulsiva e compulsiva. Mariette logo ficou grávida.Foi um ba-fá-fá.No princípio até se falou em tomar remédio para “descer”, um eufemismo de abortar.Mas, um consenso familiar acabou por definir que deveriam ter dentro de uns meses um novo membro na família.As atenções então foram concentradas no enxovalzinho, no berço, e na barriga de Mariette que crescia a olhos vistos.O responsável, ou seja, o pai da criança também logo se encheu de orgulho e num gesto supremo bradou para Mariette: - Vamos casar. Isso foi dito como se fosse o grito da Independência ás margens do Ipiranga. Com toda empáfia. Foi motivo de uma macarronada com frango no domingo.
Numa madrugada com chuva de vento, nascia Fred Alekessander, assim mesmo. Um nome forte. Como sobrenome o tradicional Silva da família.O menino era um predestinado.Logo mostrou para o que veio.Cabelos escorridos, cara meio redonda, sorriso fácil, um anti-herói. Fredinho, como era chamado na família, logo ocupou seu espaço e o de outras pessoas da família. Virou centro das atenções.Na escolinha já se mostrava agressivo com seus companheiros, mimado e precoce. Era um verdadeiro fardo para as professoras, sua energia era inesgotável.Fredinho tinha duas manias, uma era olhar a saia das meninas, e outra brincar de detetive.Isso marcaria sua vida.
Uma casa geminada, construção antiga, com um casal de vira-latas.Uma placa metálica com o nome Fred Alekessander Silva. Detetive.Especialista em investigações comerciais e conjugais.Na porta uma perua Caravan preta, com pneus radiais. Antena de rádio com bolinha de tênis enfiada no meio para não ficar batendo na lataria. Os vidros eram insufilmados, como convém a quem não quer ser visto, principalmente um detetive particular. A tampa traseira levantada mostrava todo tipo de parafernália eletrônica.Um arsenal. O veículo tinha um rastreador por satélite. No caso de roubo do mesmo, em poucos minutos seria descoberto o seu paradeiro.
Fred Alekessander, não tinha nada de secreto e discreto ali na sua vizinhança. Tinha apetite para cerveja. Era visto sentado no boteco da esquina. Nunca tinha se embriagado além do limite aceitável. Mantinha o controle Quando tinha um caso de solução difícil, ficava ali horas, consultando o rótulo da garrafa. Ás vezes chamava o menino e dizia para trocar a garrafa, trazer outra nova, pois a cerveja já tinha ficado quente depois de tanto tempo. Fred estava agora no caso mais difícil da sua carreira. Seu cliente era um homem rico.Sérgio Kasinov começara do nada.Tinha aprendido o ofício de pedreiro.Sabia assentar um tijolo com perfeição e rapidez. Logo foi ficando conhecido.Trabalhava sem descanso. Sábado até as seis da tarde. Domingo até o meio dia. Sérgio era um fanático pelo trabalho. Logo contratara um ajudante. Em pouco tempo estava com uma equipe escolhida a dedo. E nasceu assim a Empreiteira Sérgio Kasinov. No início obras residenciais. Depois vieram as obras comerciais. Hoje um verdadeiro império com construtora, incorporadora e administradora. Onde está o nome ESK, abreviatura da Empreiteira Sérgio Kasinov significa que existe muito dinheiro. A principio o caso era simples. Apenas uma identificação de domicilio.Seu cliente tinha se apaixonado pela bela morena alta que passava todos os dias balançando o traseiro como uma cobra. Cabelos longos negros. Alta. Passo firme e com aquele jogo de cintura que enlouquece os homens. Depois da primeira vez que a viu Sérgio Kasinov entrou em parafuso. Homem de muitas mulheres, logo percebeu que aquela ali era diferente. Diferente de todas. Precisava saber onde morava aquela criatura. Tinha conversado com ela rapidamente uma vez na loja de frios, sobre a vantagem do presunto light sobre o presunto gordo.Outra vez na porta do cinema ela e outra amiga. Sérgio estava acompanhado da sua mulher. Apenas uma troca de olhares.Ninguém conhecia aquela mulher. Era nova no bairro. Seu dinheiro e sua vontade de descobrir mais sobre aquela deusa o levara a contratar o Detetive Fred. Queria saber tudo. Após algumas semanas de investigações, Fred estava no momento pensando em como dar o resultado para seu cliente sem provocar um ataque cardíaco no homem.Descobrira tudo sobre aquela linda morena. Ela tinha morado em São Paulo.Solteira.Tinha começado a estudar psicologia, aos 29 anos abandonara o curso.Trabalhara em uma grande multinacional. Pessoa discreta e de bom gosto, de fino trato. Possuía uma boa cultura geral. Gostava de teatro, cinema, passeios. Era bem relacionada com suas amizades. Tudo enfim para ser uma bela amante para Sérgio Kasinov. Ela, porém, tinha um problema , e ai é que ficava difícil para Fred explicar ao seu cliente. Sheila,, esse era o nome da moça, tinha recentemente feito uma cirurgia. Precisava agora mudar seus documentos.Apenas aguardava uma decisão judicial. Sheila Ferreira Magalhães. Esse seria o futuro nome de Sebastião Ferreira Magalhães, recém-operado em cirurgia para troca de sexo, de homem para mulher.
Fred Alekessander tinha resolvido mais um caso. Precisava agora consolar um cliente. Fazia parte do seu ofício, ouvir as mágoas do coração e da alma de seus clientes.Isso significava que algumas cervejas seriam abertas no boteco da esquina.
AUTOR : JOÃO UMBERTO NASSIF

quarta-feira, outubro 12, 2005

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISSO

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISSO...(ARTE DO DR. JAYME, O MAGO DAS ARAUCÁRIAS...)

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém,pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente!
Pensava Pedro Paulo...- Preciso partir para Portugal por que pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto: Pararei!

E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer: "O Rato Roeu a Rica
Roupa do Rei de Roma."?

Delivery á moda da casa....

Foto tirada em outubro/2005 no final da Av. Cassio Paschoal Padovani, junto a Rodovia do Açucar, por João Umberto Nassif. O condutor da bicicleta é o Sr. Antonio Martins.

EXISTEM CAMINHOS TORTUOSOS...

Foto tirada no campus da Unimep Piracicaba em outubro/2005 por João Umberto Nassif

A beleza da vida sempre estará presente...

Foto tirada por João Umberto Nassif no Campus da Unimep/ Piracicaba em outubro de 2005.

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