domingo, fevereiro 26, 2023


 

PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado , 11 de fevereiro de 2023.

Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:

http://blognassif.blogspot.com/

BLOG DO NASSIF Piracicaba

http://www.tribunatp.com.br/







RINALVA CASSIANO SILVA

                                                                                                      

Com passos firmes, coluna ereta, sem auxílio de óculos, uma senhora abre a porta do seu apartamento. Convidados a entrar, observo que em um espaço reservado há um microcomputador ligado. O local é extremamente agradável, decorado com muito bom gosto, funcional.   Aparentando bem menos do que seus profícuos 90 anos, a Dra. Rinalva Cassiano Silva que sempre trabalhou com uma pesada carga horária e carregando uma enorme responsabilidade sobre milhares de pessoas, ao longo da conversa deixa transparecer que além de amar o seu trabalho sempre teve muita fé e dedicação aos semelhantes.

Rinalva Cassiano Silva é natural de Garanhuns, Pernambuco, onde nasceu a 13 de maio de 1932. São seus pais: Antonio Cassiano da Silva e Amália Correia da Silva, que tiveram 12 filhos e adotaram mais um.

Qual era a atividade profissional do pai da senhora?

Em Garanhuns, ele foi administrador de uma fazenda muito grande, chamada Fazenda Monteiro. Depois na cidade, passou a ser comerciante, ele adquiria açúcar da família de Fernando Collor de Mello, levava para Maceió, através do transporte ferroviário. E de Maceió ele trazia peixes, queijos, frutas. Éramos uma família grande, mas muito unida. Meus pais não tinham tido a oportunidade de irem à escola. Meu pai converteu-se e ingressou na Igreja Batista, adquiriu uma Bíblia, aprendeu a ler para poder conhece-la. Mais tarde, ele tornou-se um pregador do Evangelho, sem ser pastor.

A senhora estudou em Garanhuns?                 

Fiz o curso primário, o ginásio e o curso científico. Aos 6 anos de idade eu já estava matriculada no colégio particular “15 de Novembro”, era um colégio presbiteriano, cuidado por missionários americanos. Minha primeira professora foi Dona Almerinda. Depois veio a dona Noemi.  Aos 17 anos fui estudar em uma escola de obreiras cujo nome era Escola de Treinamento Cristão (ETC) que preparava obreiras para a obra missionária. Era anexa ao Seminário Batista do Norte, em Recife. Lá permaneci por dois anos. Após o término do curso fui para João Pessoa. Lá realizei a minha primeira experiência no magistério, lecionando no Colégio Batista de João Pessoa. No Colégio Estadual concluí o 2º e 3º anos do Curso Científico. Logo em seguida ingressei na Universidade Federal da Paraíba, onde cursei Bacharelado e Licenciatura em História e Geografia.



















Qual foi a etapa seguinte?

Ao término do meu curso superior, minha família já havia saído de Garanhuns, mudando-se para Goiás. Eu continuava em João Pessoa, onde morei por sete anos. Meu pai e irmãos ficaram na cidade de Anápolis (GO), por um ano ou dois, em seguida foram para Brasília. Meu pai foi um “candango” na época da construção dessa cidade, depois ele passou a ter um armazém de cereais, em seguida dedicou-se a construção e venda de casas.

Por que a família decidiu sair de Garanhuns?

Meu irmão mais velho era advogado e morava em Anápolis, ele convenceu meu pai a sair de Garanhuns. Anápolis oferecia melhores condições de crescimento. Com a construção de Brasília, havia uma forte demanda de pessoal para essa cidade. Já estabilizado, meu pai, que nunca perdeu o espírito patriarcal, disse-me que eu deveria ficar junto a nossa família. Mandou-me uma passagem de avião de João Pessoa para Brasília.

Qual empresa aérea a senhora usou?

Vim pela VARIG. Desci em Brasília, era uma cidade pequena, não tinha asfalto. Isso foi na década de 50. O Juscelino (Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira) chegou a ser amigo do meu pai. De Brasília vim para Anápolis, trabalhar no Colégio Couto Magalhães, fundar junto com o diretor, o missionário norte-americano, Prof.  Richard Edward Senn a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Bernardo Sayão e logo depois

as Faculdades de Direito e de Odontologia, que formariam o complexo de Faculdades Integradas, hoje a UniEVANGÉLICA. Em 1970 o Prof. Richard Edward Senn me chamou para conhecer Piracicaba. Vim, olhei a cidade, gostei e o Prof. Senn disse-me: “Venha para cá! Venha me ajudar, vamos criar uns cursos de nível superior! ”.

Quando a senhora veio?

Em 01 de agosto de 1971 eu vim! Comecei a trabalhar. Era uma loucura da gente. Queríamos criar cursos. Eu e o Copatto. Trabalhávamos dia e noite. A Dona Irene Macedo era a secretária que também trabalhava nesse projeto. Já tinham os cursos de Administração de Empresas, embora ainda não estivesse reconhecido, tinha o curso de Direito e existia o de Pedagogia. Eu viajei muito, porque o Conselho Nacional de Educação era no Rio de Janeiro. Viajei muitas vezes ao Rio para ver a papelada no Ministério que se chamava Conselho Federal. Depois mudou-se para Brasília. Conseguimos reconhecer o curso de Administração. Naquela época o Ministro Jarbas Passarinho estava incentivando o crescimento do ensino. Dr. Senn falou: “Vamos aproveitar a hora criando os Cursos Básicos.” Todos os alunos tinham que fazer pelo menos um ano todo mundo junto. No Colégio Piracicabano foi criado o Curso de Educação Física, o Curso de Língua Portuguesa e Inglesa, Estudos Sociais e História. O Curso de Educação Física começou a crescer, não tinha mais condições de permanecer onde estava, era muita gente. Não sei como, o Dr. Senn conseguiu o terreno do Taquaral.

A senhora acompanhou a construção do prédio do Taquaral?

Acompanhei, mas quem pode informar melhor é a Irene. Eu acompanhava com o Francisco e o Antonio Carlos Copatto, que foi um dos melhores amigos que tive aqui. Trabalhamos muito. Quando fui para os Estados Unidos ele ficou responsável pelas minhas obrigações no Brasil.

Onde a senhora fez o seu mestrado?

Comecei fazendo o mestrado na PUC de São Paulo e fiz minha transferência para a Unimep quando ela abriu esse curso, concluindo-o dessa forma. O meu mestrado era em História da Educação, fiz a minha dissertação sobre a correlação entre educação e poder econômico. Pesquisei na USP, na ESALQ, na Câmara Municipal.

Em que ano a senhora foi para os Estados Unidos?

Fui em agosto de 1982 para Nashville, capital do Estado do Tennessee, onde morei por quatro anos e meio. Por seis meses, me concentrei no estudo de inglês. Após o domínio da língua, iniciei meu doutorado como bolsista da  da Coordenação de Aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior (CAPES), na Vanderbilt University, e ao final retornei à Unimep .

Em Nashville a senhora morava aonde ?

Morava dentro do campus, em um edifício só para estudantes estrangeiros, um dos motivos era praticarem o inglês e não ficassem apenas falando o idioma do país de origem.

Na época não era tão comum quanto atualmente, a pessoa ir fazer um curso em país estrangeiro?

Na época em que fui, tinha 23 brasileiros. Quando nos encontrávamos, fazíamos uma festa. No prédio em que eu morava não tinha nenhum brasileiro. Isso fazia parte do projeto de treinamento.

A sua experiência foi muito rica nesse período em que esteve lá?

Foi uma grande experiência de vida! Fui muito bem recebida na Igreja Metodista, eu já não estava na Igreja Batista. Um casal, os Hendersons , me adotou como se fosse filha. Tive o maior apoio também do engenheiro da Caterpillar que se chamava Ken. Ele aposentou-se em Piracicaba e foi morar em Chicago. Juntamente com sua esposa, Dona Sarah, mantivemos uma grande amizade. Sempre que podiam vinham de Chicago para Nashville para me visitar. E muitas vezes eu fui de Nashville para Chicago.

A senhora além de fazer o doutorado, chegou a trabalhar nos EUA?

Por três anos trabalhei dentro do campus, na biblioteca da universidade. A maioria dos bolsistas foi trabalhar em serviços domésticos. Eu nunca fui. Tinha um americano que falava português muito bem. Em momentos distintos, ele nos encaminhou , eu e o Davi Ferreira Barros , para trabalharmos na biblioteca. Após um período, o Davi foi trabalhar com o transporte de alunos especiais. No ano em que eu cheguei o Davi voltou.

Segundo o falecido prefeito Adilson Benedito Maluf, o Dr. Richard Edward Senn esteve com ele na sede mundial da Caterpillar, em Peoria, com o Presidente Mundial da Caterpillar, que veio à Piracicaba para escolher a área de transferência da empresa de São Paulo para Piracicaba.

A Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP foi reconhecida em 1975. Dr. Richard Edward Senn teve uma atuação marcante. Após sua gestão, vieram os reitores Elias Boaventura, Almir Maia, Gustavo Jacques Dias Alvim, Davi Ferreira Barros e Márcio de Moraes. Nessa época eu assumi a vice-reitoria de Educação na parte de cursos. O reitor era o Davi. Fui a Vice-Reitora Acadêmica.

Como a senhora vê a atuação da UNIMEP para a educação de Piracicaba e região?

O ambiente da Universidade, o ensino, foram muitos bons. Isso atraía muita gente. Cheguei a ver um grande número de ônibus trazendo estudantes que vinham das cidades próximas de Piracicaba. Quando eu saí de lá, em 2009, devia  ter uns 12.000 alunos. Havia um bloco só para o curso de pós-graduação. O Davi trabalhava com o Reitor Almir na UNIMEP e ele foi convidado para ser reitor da UNESP – Universidade Metodista de São Paulo. Após ter aceitado o convite, ele me disse: “-Rinalva! Vai comigo! ” Não me desliguei da UNIMEP, fui com licença. O Reitor Almir me licenciou. Permaneci por quatro anos morando em São Bernardo do Campo. Após quatro anos tive que optar, ou ficava em São Bernardo ou Piracicaba. Decidi ficar em Piracicaba.

A senhora é casada?

Eu digo a todo mundo: “Eu casei com a UNIMEP”! Eu ia para lá às sete horas da manhã e voltava às 22:00 horas!

A senhora tem mais saudade da unidade central ou do Campus do Taquaral?

Do Taquaral!  Vivi a maior parte do tempo lá. O local é muito bonito, tínhamos um restaurante na “Fazendinha”! Eu almoçava lá. O dia em que saía mais cedo eram  17:00 horas. Passava o dia todo trabalhando. A maior parte dos dias eu saía às 22:00 horas, isso porque também lecionei na pedagogia à noite, por três anos.

A senhora se locomovia como?

Eu tinha carro. O meu primeiro carro eu trouxe de Anápolis. Era um Fusca muito bonito, branco. Eu deixei onde hoje é a sala de ginástica do colégio. Ali era o estacionamento. Quando voltei, tinham roubado o meu carro! Fiquei desesperada, todo carro branco que eu via imaginava que poderia ser o meu! Meu  pai disse: “ Não adianta! Vamos comprar outro! ”. Comprei o segundo carro. Era horrível! Cor de abóbora! Esse não roubaram, mas também eu não gostei. Fiquei uns seis meses com esse carro e vendi. Comprei um Opala LSE, o Eliezer Barreto era Vice-Reitor do Reitor Almir Maia. Viajei muito com o Eliezer, íamos muito às Igrejas Metodistas para fazer trabalho de Curso de Preparação. Passei para a linha Ford, cuja agência ficava na Rua Benjamin Constant esquina com a Rua Floriano Peixoto. Fiquei muito amiga daquelas pessoas, passei a ficar só com carro da Ford.

A senhora dirigiu nos EUA no período em que morou lá?

Lá eu dirigi também. Quando chegávamos fazíamos o curso de preparação para dirigir, era muito simples. As professoras eram muito carinhosas. Elas também se sentiam responsáveis pela aluna, estavam sempre muito atentas. O meu carro era do mesmo modelo que eu tinha tido no Brasil, era um veículo pequeno, acho que era da Ford. Dirigi por todo lugar, não tinha medo de nada. Nos Estados Unidos é fácil dirigir, todo mundo respeita.

Com a vasta experiência da senhora, em sua opinião o ensino no Brasil melhorou com o passar do tempo?

Se olharmos o ensino no Brasil, de uma forma geral, acredito que antes havia um compromisso maior, havia mais dedicação. Muita coisa importante passou para segundo plano. Na minha opinião, nas décadas de 70,80 e até 90 o ensino cresceu e era responsável. A UNIMEP continuou com um bom ensino, mas tinha concorrência.

A senhora está com um computador de mesa, aberto, funcionando. Isso significa que a sua evolução acompanha os tempos modernos?

Quando eu estava nos Estados Unidos aprendi um pouco o uso dessa ferramenta, mas era naqueles computadores grandes. Eu precisava escrever a minha tese de doutorado. Às vezes, eu escrevia a mão. Outras vezes ia na biblioteca, no computador. Tinha uma americana que só trabalhava com revisão, e foi ela que fez a revisão da minha tese. Eu tinha um professor de filosofia que era fã de Paulo Freire. Ele determinou que cada aluno iria fazer um seminário, e eu deveria fazer um seminário sobre Paulo Freire. Eu fiz a leitura do primeiro livro de Paulo Freire: “Pedagogia”. Preparei o seminário e ele ficou encantado! Ele falou: “Paulo Freire é tudo! ” Eu falei: “Eu não acho! ”

A senhora frequentou muito a Igreja Metodista do centro de Piracicaba?

Eu frequentei a Igreja Metodista da Paulista por muito tempo. Quando voltei dos EUA fui morar perto da Igreja Metodista Central. Dentro da Igreja trabalhei sendo presidente da Sociedade Metodista de Mulheres e também na Escola Dominical. Fui professora por muito tempo, ajudava na Igreja em tudo.

A senhora conhece o Professor Doutor Victor Hugo Tejerina Velázquez ?

Conheço! É Professor de Direito! Eu conheço tanta gente, vez por outra saio na rua encontro ex-alunos que me dizem: “ Oi! É a professora? ” Quando respondo que sou eu mesma, a pessoa diz: “ Nossa! Fui sua aluna! ” Por sinal, aconteceu um fato curioso. Eu tinha uma amiga chamada Inalda, ela era secretária do Reitor Elias Boaventura. Ela faleceu. Um dia eu estava conversando com uma amiga que disse: “ Rinalva, posso te falar uma coisa, você não ficará zangada? ” Disse-lhe que podia dizer o que desejasse. Ela então falou: “ Eu achei que você tinha morrido! ” (Risos).

Hoje com o computador à sua disposição, o que mais encanta a senhora?

Gosto de escrever! Eu escrevi seis livrinhos, chamados de “Reflexões” da Igreja. Eu imprimia e dava de presente para a Sociedade de Mulheres da Igreja. Elas podiam vender e o dinheiro era delas. Uso o e-mail.

Conversa com o pessoal dos EUA?

Não mais! Eu perdi muito do inglês! Após uns quatro anos, fui lá visitar um casal de amigos. Eu falava assim: “-Meu Deus! Acho que não sei falar mais.”. Quando cheguei lá não tive problema!

A senhora teve uma participação muito ativa na Igreja Metodista brasileira, inclusive junto a esfera internacional da Igreja Metodista?

Fui a primeira e única mulher a representar o Conselho Mundial das Igrejas Metodistas, por quatro anos. Depois o Prof. Dr. Gustavo Jacques Dias Alvim assumiu. Nesses quatro anos, viajei muitas vezes, para Portugal, Inglaterra, conheci a casa onde John Wesley morou ,  viajei para a Itália, fui ao Vaticano, não pude entrar na capela porque estava usando calça cumprida, tinha que usar vestido e um véu. Fui para a França, fiquei na cidade de Galé, junto com Davi e a sua esposa. Uma das últimas viagens foi para Hong Kong ,  por causa do Conselho Mundial. Viajava como representante do Brasil. Por minha iniciativa fui para a China, porque era perto de Hong Kong (Ainda estava sob jurisdição inglesa). Passei uma semana na China, sob minhas expensas. Mais tarde fiz uma viagem turística para Cancún.

A senhora acredita que a Igreja tem a mesma importância que tinha a algumas décadas passadas?

Foram criadas tantas igrejas, com tantos nomes! Cada esquina tem uma igreja! As Igrejas tradicionais são a Batista, a Presbiteriana e a Metodista. Esse fenômeno de proliferação dos mais variados ramos de Igreja é mundial. A crise religiosa é mundial.

O avanço da tecnologia, especialmente da informática, com a disseminação dos mais variados tipos de informações tem influência nessas mudanças?

Tem! Sofremos uma influência muito grande da mídia eletrônica. Temos que filtrar as informações e até mesmo ignorar as que não nos acrescentam nada. Uso o WhatsApp e e-mail. Utilizo o computador para escrever. E tenho vontade de reduzir contatos no WhatsApp, é tanta gente que manda mensagens! Aos 90 anos a gente começa a ficar muito dependente. Estou com desgaste no joelho, o ortopedista disse-me que achava melhor eu comprar uma bengala. Eu disse-lhe: “Por que? Eu ando bem! ”. Então ele disse-me que eu poderia cair, e se caísse teria que ir para o hospital. Comprei a bengala. Vez por outra eu esqueço a bengala!

Alguma coisa que a senhora queira acrescentar sobre a UNIMEP?

Não sei porque, mas na minha cabeça e em meu coração sinto que a UNIMEP vai superar suas dificuldades. Não sei quando nem como. Tenho   em Deus de que a UNIMEP vai se levantar. Talvez não no Taquaral. Mas certamente por aqui.

A relação entre aluno e professor mudou com o passar do tempo?

Acho que de forma geral, os professores perderam o estímulo, infelizmente o respeito para com o professor mudou muito, em outros países não sei dizer, mas no Brasil isso ocorreu em todos os lugares. A própria ANPAE – Associação Nacional de Política e Administração da Educação, que é uma entidade maravilhosa, tornou-se um grande centro político. Por quatro anos trabalhei para a ANPAE.

Qual é o sentimento que domina a senhora hoje?

Sinto-me realizada! Foram 50 anos de trabalho dedicados à educação. Para mim foi uma honra, uma benção que Deus me deu. Faria tudo que fiz novamente. Do mesmo jeito. Amei o que fiz!

 

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