sexta-feira, julho 31, 2009

Cemiterio Parque da Ressurreição













O Cemiterio Parque da Ressurreição situa-se na Avenida Comendador LucianoGuidotti,1754, na cidade de Piracicaba, no Estado de São Paulo, Brasil. CEP:13.425-000 Telefone:19 3426-4877.




















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Apresentamos algumas fotos, que mostram um pouco do conceito cemiterial visto por um prisma diferente dos cemitérios tradicionais. As fotos são de autoria de J.U.Nassif.











































































Bispo de Piracicaba, SP


Dom Aniger nasceu em Campinas, no dia 27 de junho de 1911. Foram seus pais Vicente Melillo e Regina Morato Melillo, ambos de grande fé e praticantes da caridade cristã.
Cursou o Seminário Diocesano de Campinas e foi ordenado padre na Catedral de Campinas no dia 31 de dezembro de 1933, por Dom Francisco de Campos Barreto. A primeira nomeação que recebeu foi de Vigário Cooperador em Piracicaba, tendo sido anteriormente Coadjutor na Matriz do Carmo de Campinas, onde permaneceu por três anos. Em 1939 foi para Piracicaba como Vigário Cooperador da Matriz, atualmente a Catedral.
Em 1941, então Pároco da Matriz do Carmo, de Campinas, foi nomeado Cônego Catedrático do Cabido Metropolitano de Campinas e do Tribunal Eclesiástico de Campinas e por quase 13 anos foi Reitor do Seminário Diocesano de Campinas, formando dezenas de sacerdotes que atuaram nas Dioceses de Campinas, Ribeirão Preto, Jaboticabal e Piracicaba. Foi designado Segundo Bispo de Piracicaba no dia 29 de maio de 1960 e ordenado Bispo no dia 29 de junho de 1960, na Catedral de Campinas, tomando posse na Igreja Catedral de Piracicaba no dia 15 de agosto do mesmo ano.
São de sua autoria, em Piracicaba, as obras da construção do Seminário Nova Suíça, a criação da Faculdade de Serviço Social, em 1963, do Colégio Comercial Imaculada Conceição, em 1964, a construção do cemitério Parque da Ressurreição, em 1971 e a criação de doze paróquias. Ordenou quatorze padres para a Diocese de Piracicaba. Em 1968 foi nomeado pelos Bispos do Brasil como Diretor Espiritual do Secretariado Nacional dos Cursilhos de Cristandade. É conhecido pelo apoio que deu aos Movimentos de Despertar e à formação de leigos. Foi chamado Bispo da Reconciliação pela sua orientação como conselheiro de consciência no confessionário e um defensor da família, escrevendo e falando em defesa de sua integridade, em particular por ocasião da entrada do projeto em favor do divórcio no Congresso Nacional.
Um fato importante na vida de Dom Aniger, inédito na História da Igreja em nosso país, foi a de ter ordenado padre o seu próprio pai, Vicente de Paulo Melillo.
Em 11 de janeiro de 1984, o Santo Padre João Paulo II aceitou o pedido de renúncia de Dom Aniger como Bispo de Piracicaba, conservando o título de Bispo Emérito dessa Diocese. Faleceu no dia 17 de abril de 1985 no Instituto do Coração em São Paulo. Foi sepultado na cripta da Catedral de Santo Antônio, em Piracicaba.
Curiosidade: o nome Aniger pode ser um anagrama de Regina . Um anagrama (do grego ana = "voltar" ou "repetir" + graphein = "escrever") é uma espécie de jogo de palavras, resultando do rearranjo das letras de uma palavra ou frase para produzir outras palavras, utilizando todas as letras originais exatamente uma vez.

Cientistas demonstram eletricidade sem fio

Esqueça dos cabos e tomadas: a era da energia sem fio está chegando mais perto, depois de cientistas terem mostrado como celulares e televisores podem ser carregados com o uso da física e nada mais. Eric Giler, executivo da empresa Witricity, que trabalha com sistemas de energia sem fio nos Estados Unidos, afirma que a tecnologia pode substituir baterias e outras fontes de energia comuns atualmente.
“São produzidas aproximadamente 40 bilhões de baterias descartáveis por ano para produzir uma energia que geralmente é usada muito próxima a lugares onde existe energia muito barata”, afirmou Giler em uma conferência de tecnologia em Oxford, Inglaterra. Giler mostrou como um celular pode ser carregado utilizando energia sem fio, o que também pode ser feito em um iPhone.
Ele afirma que a tecnologia poderia ser aplicada com sucesso a televisores: com o crescimento do número de aparelhos com tela plana, que são colocados nas paredes, e não mais em balcões, a energia sem fio poderia ser útil para acabar com o problema dos incômodos cabos da televisão.
A eletricidade sem fio é produzida através de uma ressonância magnética, fenômeno em que objetos com a mesma frequência de ressonância podem transferir energia um para o outro sem afetar objetos próximos. O princípio aplicado ao fenômeno é o mesmo que faz com que taças quebrem quando uma certa nota musical é tocada em um tom específico.
O sistema da empresa Witricity utiliza duas bobinas que têm a mesma frequência para transferir a energia. Uma bobina fica conectada a uma fonte de energia, e a outra fica embutida dentro do aparelho. A energia flui entre as duas bobinas, e a voltagem passa a crescer na parte dentro do aparelho, dando energia à máquina. De acordo com Giler, as bobinas podem ser colocadas em qualquer lugar, e automaticamente começar a carregar vários aparelhos em sua proximidade.
Pesquisas com a possibilidade da energia sem fio são realizadas há vários anos. Em 2008 a empresa Intel exibiu exemplos de soluções para a energia sem fio, e no início de 2009 várias
empresas de tecnologia exibiram aparelhos para carregamento de energia sem fio.

Morre o engenheiro Rubens Meister, aos 87 anos

O engenheiro Rubens Meister, morreu nesta quarta-feira (29/07/09), aos 87 anos. Meister fez o projeto arquitetônico do Palácio 29 de Março - prédio central da Prefeitura de Curitiba, do Teatro Guaíra,da Rodoferroviária, do Centro Politécnico e dos prédios da Fiep e do Sesc da Esquina.
"Rubens Meister deixa um legado fundamental na arquitetura do País. Foi um dos mais importantes difusores do modernismo no Paraná. Sua obra alia o rigor construtivista à beleza das formas, em projetos que conciliam forma e função", disse o prefeito Beto Richa.Meister nasceu em Botucatu, São Paulo, em 1922, mas foi criado em Curitiba. O engenheiro ajudou a criar o curso de Arquitetura da Universidade Federal do Paraná.
Deixou viúva, dona Heliante, 84 anos, três filhas, três netos e dois bisnetos. O corpo está sendo velado na Capela da Reitoria, na rua General Carneiro. O sepultamento aconteceu nesta quinta-feira (30), às 15h, no Cemitério Luterano, no Alto da Glória.
"O rabo é o sorriso do cão."

Físicos criam dispositivo capaz de armazenar a luz


Pesquisadores da Universidade de Mainz, na Alemanha, realizaram um sonho longamente perseguido por físicos de todo o mundo: eles construíram uma armadilha de luz, um dispositivo que permite que a luz seja armazenada por longos períodos de tempo.
O dispositivo é inacreditavelmente simples e feito a partir de uma única fibra óptica, o que abre caminho para seu uso em um sem-número de aplicações, de dispositivos quânticos inovadores até as telecomunicações e os equipamentos eletrônicos portáteis.
Interface quântica entre luz e matéria
"Nós queremos usar esse microrressonador multifuncional para acoplar minúsculos campos de luz, consistindo de fótons individuais, com átomos individuais," explica o professor Arno Rauschenbeutel, coordenador da pesquisa.
Se o professor Arno e sua equipe puderem dar esse passo adicional, eles estarão criando um interface quântica entre a luz e matéria, um passo essencial para a viabilização da comunicação e da criptografia quânticas, além da realização do tão sonhado computador quântico.
Como armazenar a luz
Einstein demonstrou que a luz pode ser vista como uma partícula, formada por unidades discretas, chamadas fótons. Mas será que isso implica que ela poderia ser armazenada, na forma de "bolinhas de luz"?
Certamente que não. Simplesmente porque, no mundo quântico, onde se pode tratar a luz como uma partícula, as coisas se comportam de forma bem mais complicada, e partículas nem sempre são partículas, elas se transformam em ondas e ondas se comportam como partículas, enfim, nada é como no mundo macroscópico e a palavra estabilidade assume outros significados quando se trata de fenômenos quânticos.
Assim, se você estiver mesmo interessado em fabricar um "pote" para armazenar a luz, terá que lidar com ela da forma como a percebemos, como uma onda.
Esfera espelhada
Uma primeira solução poderia ser construir uma esfera totalmente espelhada, com um único furo microscópico por onde a luz pudesse ser injetada em seu interior. Se o espelho for perfeito, a luz que entrar pelo furo ficará refletindo de um lado para o outro indefinidamente. A única perda seria dos fótons que batessem exatamente na porta de entrada.
Mas não existem espelhos perfeitos. Os melhores deles, os mais perfeitos espelhos que se consegue fabricar hoje, perdem vários por cento da luz a cada reflexão. Como a luz é muito rápida - em apenas um segundo, ela dá sete voltas ao redor da Terra - ela vai refletir tantas vezes que será absorvida pelo espelho, gerando calor, antes mesmo que consigamos medir o quanto ainda resta dela lá dentro.
Microrressonadores
As coisas começam a melhorar um pouco quando tentamos construir nosso dispositivo armazenador de luz em escala microscópica. Quando construímos paredes reflexivas e conseguimos inserir a luz de forma controlada no interior do nosso dispositivo, temos o que se chama um microrressonador.
Só para antecipar um pouco as coisas, aqui saímos do nível teórico. Já existem microrressonadores de uso prático, sendo usados, por exemplo, nos diodos laser, que revolucionaram as telecomunicações e o armazenamento óptico de informações - lembre-se dos CDs e dos DVDs - ao longo dos últimos anos.
De volta aos espelhos
Mas então, pode-se perguntar, em nível microscópico, os espelhos são melhores? Não, mas a questão é que os microrressonadores não têm a intenção de armazenar a luz por longos períodos, como a nossa proposta original ao construir um pote de luz. Para eles, basta que a luz fique confinada por alguns milionésimos de segundo.
Lembre-se da velocidade da luz. Como ela é muito rápida, o número de reflexões por segundo no interior dos microrressonadores atinge alguns trilhões por segundo. Para guardarmos a luz por alguns milionésimos de segundo, cada 1 milhão de reflexões que ocorrer nesse período não poderá perder mais do que 1 milionésimo da energia da luz.
Isso não seria uma solução para o nosso pote de luz macroscópico, porque, como dissemos, os melhores espelhos perdem vários por cento da luz por reflexão. Fazendo os cálculos, vemos que um pote de luz macroscópico precisaria de espelhos 10 mil vezes mais eficientes do que os atuais para armazenar a luz por apenas um milionésimo de segundo.
Interação entre luz e matéria
Se já não tivéssemos dificuldades suficientes rumo ao nosso pote de luz, em escala quântica surge um outro problema. Durante o armazenamento, e em qualquer aplicação prática que se possa pensar, a nossa luz armazenada estará sempre entrando em contato com átomos.
Isto exige que a frequência da luz seja ajustada com extrema precisão para interagir com os átomos, o que significa que, além de construir um espelho perfeito, teremos que fazê-lo absolutamente puro, com um único elemento químico. E ainda assim poderemos armazenar luz de uma única frequência, ou seja, de uma única cor - a frequência da luz é o que surge para nossos olhos como cor.
Esse fenômeno pode ser melhor entendido comparando o efeito com a corda de um instrumento musical: a corda somente pode vibrar em frequências fixas determinadas pelo seu comprimento. De forma similar dá-se a interação entre cada tipo de átomo e cada frequência da luz.
Ficamos então com dois problemas: precisamos de um espelho bom o bastante e precisamos ajustar a frequência da luz armazenada em nosso pote com os átomos de que o pote será feito.
Dispositivo para armazenar luz
Esta era a situação com a qual os cientistas se defrontavam até agora.
Até que a equipe do professor Arno encontrasse, de uma só vez, a solução para os dois problemas. Eles construíram um microrressonador que combina todas propriedades que se possa querer em um pote de luz, isto é, um longo tempo de armazenamento e a possibilidade de ajuste para armazenar qualquer cor de luz; e com uma vantagem adicional: tudo contido em um dispositivo único e muito pequeno.
Então, aqui vai a receita dos cientistas alemães para construir um pote capaz de armazenar luz: pegue uma fibra óptica, aqueça-a até que ela possa ser esticada e então vá puxando as suas extremidades até que ela atinja um diâmetro de cerca de metade do diâmetro de um fio de cabelo humano. Pegue um laser e molde o centro da fibra afinada, construindo nela uma saliência, um bojo, parecido com uma bola de futebol americano.
E pronto. A luz que entrar em nosso pote de luz ficará refletindo continuamente na superfície da fibra óptica, viajando em uma rota espiral ao redor do eixo da fibra. Com isto, a luz não poderá escapar pelas extremidades da fibra, onde começa e onde acaba o nosso pote, porque o diâmetro da fibra reduz-se abaixo do seu comprimento de onda.
Garrafa ressonadora
Os pesquisadores não batizaram a sua armadilha de luz de "pote de luz". Eles a chamaram de garrafa ressonante, ou garrafa ressonadora, pela similaridade do dispositivo com a chamada garrafa magnética, na qual uma partícula se move entre os extremos de um campo magnético que é fraco no meio da garrafa e forte em suas extremidades, ficando aprisionada lá dentro.
O ajuste da garrafa ressonadora para que ela possa armazenar diferentes comprimentos de onda da luz é uma questão de puxar (ou, teoricamente, empurrar) as duas extremidades da fibra. A tensão mecânica altera o índice refrativo do cristal da fibra óptica, espichando ou encurtando o caminho da luz, o que determina qual comprimento de onda ficará preso lá dentro.

Bokode: novo substituto dos códigos de barra?

Os códigos de barra são absolutamente indispensáveis na economia atual. Sua simplicidade e baixo custo têm garantido uma hegemonia que já dura décadas.
E não é por falta de alternativas e nem de concorrentes diretos. Há vários candidatos tentando substitui-los, em uma corrida na qual as etiquetas inteligentes
RFID parecem ter a dianteira.
Transmissão óptica de informações
Essa corrida agora ganhou mais um competidor. Cientistas do MIT apresentaram o seu Bokode, uma forma totalmente nova de codificar informações opticamente. Assim como as etiquetas RFID, o Bokode tem capacidade para armazenar uma quantidade de informações muito maior do que os códigos de barra tradicionais.
Basicamente, há três formas de transferir dados opticamente: através de uma imagem tradicional, usando um espaço bidimensional; através de variações temporais - como em um filme, onde se usa o tempo como uma dimensão -; e por meio de variações no comprimento de onda da luz - técnica utilizada nas comunicações por fibras ópticas para compartilhar uma única fibra entre vários canais com informações distintas.
O Bokode se destaca de todos esses mecanismos e vai na direção dos hologramas. Ele codifica os dados na dimensão angular. O brilho dos raios de luz que emergem do dispositivo varia dependendo do ângulo desses raios em relação ao plano de visão.
Segundo Ramesh Raskar, coordenador do laboratório onde o Bokode foi criado, parece que ninguém havia usado essa técnica antes. "Havia três formas de codificar opticamente uma informação e agora nós temos mais uma," diz Raskar.
Holograma 2.0
Um Bokode tem 3 milímetros de diâmetro, o suficiente para conter uma quantidade de informações muito superior à que pode ser codificada em um código de barras bidimensional comum.
O protótipo precisa de uma fonte e de um LED para funcionar, o que mostra que ainda há desenvolvimento a se fazer se o objetivo é de fato concorrer com os códigos de barra.
Segundo os pesquisadores, eles já estão trabalhando em uma versão reflexiva, similar às imagens holográficas existentes em cartões de crédito, que poderão ser menores e mais baratos. "Nós estamos tentando torná-los praticamente invisíveis mas, ao mesmo tempo, fáceis de ler com uma câmera digital comum, mesmo com a câmera de um celular," disse Ankit Mohan, principal responsável pela criação do Bokode.
Bo o quê?
O nome Bokode vem de bokeh um termo técnico em japonês na área de fotografia, que se refere à mancha circular produzida por uma imagem de uma fonte de luz feita fora de foco. "Code" refere-se a código, como em "barcode", código de barras.
Ao contrário dos códigos de barra, as novas etiquetas ópticas podem ser lidas à distância de vários metros. E, ao contrário dos scanners a laser utilizados hoje, o Bokode pode ser lido por uma câmera comum de baixa resolução.
A versão atual do Bokode usa uma câmera fora de foco para leitura, permitindo que a informação codificada angularmente seja detectada a partir da imagem borrada.
O dispositivo também pode ser lido por uma câmera comum com o foco configurado para infinito. Mas, chegando bem perto, as informações podem ser visualizadas mesmo a olho nu.

Correios lança blog sobre Filatelia

No próximo sábado, 1º de agosto, quando se comemora o Dia do Selo Postal Brasileiro, os Correios presenteiam os filatelistas com um canal de informações especializado no tema: o blog Correios Online/Filatelia. Por meio do blog, a empresa pretende divulgar emissões de selos, matérias sobre lançamento, além de produtos filatélicos à venda na loja virtual Correios Online. Também estarão acessíveis na página links para download de editais filatélicos.Os colecionadores poderão ainda seguir a Correios Online no Twitter e ficar sempre atualizados sobre as ofertas da loja virtual e as novidades do blog. Com essas iniciativas, a empresa espera fortalecer ainda mais o relacionamento com os filatelistas e atender ainda melhor as expectativas desse público.O endereço do blog é www.correios.com.br/blog/correiosonline . Já para seguir as notícias via Twitter basta acessar a página do perfil: www.twitter.com/correiosonline .A loja virtual Correios Online foi lançada pela ECT há 11 anos e oferece os serviços Carta e Telegrama Via Internet, produtos de conveniência como caixas de encomenda e envelopes especiais para SEDEX e produtos de filatelia dos Correios do Brasil e de outros países. Sobre o Dia do Selo Postal BrasileiroO dia 1º de agosto foi escolhido pelos Correios como o Dia do Selo Postal Brasileiro em homenagem à data em que a primeira emissão postal brasileira, conhecida como Olho-de-Boi, entrou em circulação, no ano de 1843.O Brasil foi o segundo país do mundo a adotar o selo postal como comprovante de franqueamento, três anos depois da Inglaterra. Foram também os correios brasileiros que lançaram o primeiro selo do mundo com legenda em braile, em 1974, e o segundo com imagens tridimensionais, em 1989. O Dia do Selo ressalta o importante papel dessas peças filatélicas na divulgação dos fatos nacionais relevantes, registrando o que de mais expressivo o Brasil possui em seu vasto universo histórico e sociocultural. A partir do primeiro lançamento, diferentes emissões foram se sucedendo, das clássicas às comemorativas, visando popularizar o selo e, ao mesmo tempo, torná-lo mais atraente aos colecionadores. Para isso, os Correios vêm lançando selos impressos com técnicas inovadoras associadas à concepção gráfica moderna com microletras, odores, tintas e vernizes especiais, alto relevo e, também, resgatando técnicas tradicionais, como o talho-doce.

Esalqueanos são anunciados vencedores do Prêmio Fundação Bunge 2009

João Lúcio Azevedo e Carlos Eduardo Pellegrino Cerri são os agraciados na área de Agricultura Tropical, nas categorias Vida e Obra e Juventude, respectivamente João Lúcio Azevedo e Carlos Eduardo Pellegrino Cerri são os agraciados com o Prêmio Fundação Bunge 2009, na área de Agricultura Tropical, nas categorias Vida e Obra e Juventude, respectivamente. O anúncio dos agraciados foi feito hoje pela manhã, logo após a reunião do Grande Júri, realizada tradicionalmente no Tribunal de Justiça de São Paulo. O Prêmio Fundação Bunge foi criado há 54 anos para incentivar a inovação em várias áreas do conhecimento, que se alternam a cada edição. Como não há inscrições e os concorrentes são indicados, o sigilo do processo assegura a independência do prêmio. “Nosso objetivo é reconhecer pessoas cujos trabalhos representem um avanço nas artes e nas ciências. O Brasil pode se beneficiar das inovações criadas e até mesmo outros países”, destaca Ruy Altenfelder, curador do Prêmio Fundação Bunge. A categoria “Vida e Obra” reconhece o trabalho de um especialista, cuja carreira já está consolidada na área em que atua e os projetos realizados representam um patrimônio cultural importante para o país. Já a categoria “Juventude” destaca um profissional de até 35 anos, cujo trabalho represente um novo paradigma em sua área. A premiação será feita em uma cerimônia marcada para o dia 16 de setembro, na Sala São Paulo, quando os vencedores da categoria “Vida e Obra” receberão R$ 100 mil cada um, além de diplomas e medalhas. Já na categoria “Juventude” cada um dos escolhidos receberá R$ 40 mil e também diplomas e medalhas. A galeria dos mais de 150 contemplados está disponível para consulta no endereçohttp://www.fundacaobunge.org.br/site/premio_fundacao_bunge/galeria_dos_premiados.asp O Grande Júri é formado por colegiado sob a direção do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, integrado por representantes de entidades científicas e culturais, reitores e Ministros de Estado, como o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho; o Presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira; o Diretor da ESALQ, Antonio Roque Dechen; o Presidente da FAPESP, Celso Lafer; a Diretora do Museu de Arte Contemporânea, Lisabeth Rebollo Gonçalves; a Diretora da Escola de Belas Artes, Ângela Ancora da Luz; o Reitor da UNESP, Herman Voorwald, além do Presidente e do vice-presidente da Fundação Bunge, Jacques Marcovitch e Carlo Lovatelli. O Prêmio Bunge 2009 também será entregue, na área de Pintura, para Regina Silveira (categoria Vida e Obra) e Rodrigo Cunha (categoria Juventude). A entrega dos prêmios será feita durante o Seminário Internacional de Agricultura Tropical, em 16 de setembro, na Sala São Paulo, no Complexo Cultural Júlio Prestes. Sobre João Lúcio Azevedo João Lúcio Azevedo, natural de São Paulo/SP, é formado em Engenharia Agronômica pela ESALQ, possui doutorado em Genetics pela Universidade de Sheffield, na Inglaterra, e em Agronomia, pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela University of Manchester (1988) e pela Universidade de Nottingham. É professor aposentado pela Universidade de São Paulo, onde atuou de 1960 a 1995. Continua como professor e orientador em várias instituições brasileiras. Tem contribuído de forma marcante com a capacitação de novos talentos, tendo formado 95 mestres e 68 doutores que estão fixados nas mais diversas regiões do país. Dedicou sua vida profissional aos estudos de genética de microrganismos de importância para a agricultura. Envolveu-se com a administração e estruturação de vários grupos de pesquisas no Brasil, participou de várias comissões na CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e foi presidente da Sociedade Brasileira de Genética. Atualmente é coordenador de Microbiologia do Centro de Biotecnologia da Amazônia/CBA e membro da CTNBio, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Tem atuado, ainda, como revisor de muitos periódicos científicos estrangeiros e brasileiros. Entre suas contribuições destacam-se mais de 90 trabalhos publicados em periódicos científicos nos últimos 18 anos e o desenvolvimento de processo para isolamento e purificação do fungo Guignardia citricarpa e do kit de diagnóstico para detecção de fungo patogênico e endofítico de cítricos. Destaca-se também sua preocupação com os desequilíbrios regionais quanto à capacitação de pessoal e socialização da informação. Tem divulgado seu trabalho por meio de conferências e palestras no Brasil e em diversas instituições estrangeiras. Sua contribuição rendeu-lhe mais de 30 prêmios e títulos entre os quais se destacam a Ordem Nacional Mérito Científico e Tecnológico no grau Grã Cruz e a eleição como membro titular da Academia Brasileira de Ciências. “Foi uma surpresa, estou muito satisfeito com a premiação e agradeço aos membros do Juri que me escolheram e externo também minha felicidade com a indicação do Carlos Cerri. Considero este fato muito importante para as pesquisas desenvolvidas na Universidade de São Paulo”, declara João Lucio. Sobre Carlos Eduardo Pellegrino Cerri Carlos Eduardo Pellegrino Cerri, nasceu em 1974. Tem, portanto, 35 anos. É formado em Engenharia Agronômica pela Escola ESALQ, fez mestrado em Solos e Nutrição de Plantas e doutorado em Ciência Ambiental, ambos na mesma entidade de graduação. É professor do departamento de Ciência do Solo da ESALQ. Sua tese, defendida em 2003, intitulada “Variabilidade espacial e temporal do carbono do solo na conversão de florestas e pastagens na Amazônia Ocidental (Rondônia)” aborda uma das questões mais importantes para o desenho de ações para a conservação da floresta amazônica. Tem se dedicado ao estudo das mudanças climáticas globais, dinâmica da matéria orgânica do solo sob o clima tropical, variabilidade espacial de atributos do solo e matemática aplicada à ciência do solo. Publicou mais de 40 trabalhos científicos e 19 capítulos de livros. A partir de sua titulação iniciou o envolvimento com a orientação e co-orientação de novos mestres e doutores. É bolsista de produtividade do CNPq e membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências. “Fiquei muito surpreso em ser agraciado com esse prêmio, e ao mesmo tempo muito gratificado por ter sido indicado por um júri de alto valor, com representantes do meio acadêmico. Receber esta homenagem significa uma valorização não somente da área de pesquisa em que atuo, bem como para toda a equipe de professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e iniciação científica envolvidos em estudos sobre o papel do solo e o meio ambiente”, afirma Carlos Cerri.

Universidades estaduais paulistas adiam início das aulas

No início da noite de ontem, 28 de julho, o diretor da ESALQ, Antonio Roque Dechen, recebeu comunicado da Reitoria da USP informando o adiamento do início das aulas com o objetivo de reduzir a possibilidade de transmissão do vírus influenza A (H1N1). Dessa forma, conforme orientação do diretor, na manhã desta quarta-feira, 29 de julho, um correio eletrônico foi enviado à toda a comunidade do Campus "Luiz de Queiroz" repassando, na íntegra, o documento enviado por Franco Maria Lajolo, vice-reitor em exercício, conforme segue:
Comunicado da Reitoria da USP sobre adiamento do início das aulasEm observância à recomendação da Secretaria de Estado da Saúde à Secretaria de Ensino Superior, com o objetivo de reduzir a possibilidade de transmissão do vírus influenza A (H1N1), a USP, em decisão conjunta com a UNESP e com a Unicamp, comunica o adiamento do início das aulas de graduação, pós-graduação e extensão para o dia 17 de agosto. Posteriormente, os calendários escolares deverão ser reformulados.
Ademais, a USP, através da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, informa também o cancelamento da quarta edição da Feira de Profissões, que seria realizada nos dias 4, 5 e 6 de agosto, no Memorial da América Latina.
São Paulo, 28 de julho de 2009.
Franco Maria Lajolovice-reitor em exercício

DOCENTES DA ESALQ PARTICIPAM DE ENCONTRO DE PLANTIO DIRETO

Com o tema “Alimentos e bioenergia: qual o futuro da terra?”, o 9º Encontro de Plantio Direto de Rio Verde, evento que reúne produtores rurais, técnicos agrícolas, estudantes e profissionais do agronegócio, contará com palestras de docentes da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) que atuam nessa área. A difusão de tecnologia e inovações relacionadas à agricultura sustentável são os objetivos desse encontro que acontece de 10 a 12 de agosto, em Rio Verde (GO). Além dos professores do departamento de Produção Vegetal (LPV) Antonio Luiz Fancelli e Pedro Jacob Christoffoleti e do mestrando João Luis Nunes de Carvalho, da ESALQ, profissionais da SLC Agrícola, Embrapa Informática Agropecuária, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Cerrado, Embrapa Soja, Agrisus, BBC Consultoria, Fundação MT – Rondonópolis, UNESP Botucatu, FESURV – Universidade de Rio Verde, SIFAEG, Canoeste – Sertãozinho, Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), FGV, Universidade de Passo Fundo, Espaço Dow AgroSciences, além de produtores das fazendas Cabeceira (Maracaju - MS) e Vargem Grande (Rio Verde – GO) e do Grupo Ma Shou Tão (Conquista – MG). Uma “Feira de Sustentabilidade” com estandes e painéis de trabalhos práticos e científicos, mais conferências, palestras e minicursos consistem na estrutura do evento que contemplará os temas: Os novos desafios do agronegócio; Análise dos riscos climáticos e cenários futuros no cerrado brasileiro para competitividade agrícola em SPD; Alternativas de rotação de culturas e integração lavoura x pecuária para obtenção de um SPD com qualidade; Seqüestro de carbono em sistemas de integração lavoura x pecuária sob SPD; Importância da construção do perfil do solo no SPD; Manejo de macro e micronutrientes em solos de cerrado; Nutrição e fisiologia de culturas do cerrado com adubação de sistemas; Equilíbrio entre produção de alimentos e bioenergia; Cana-de-açúcar em SPD em rotação com soja e amendoin; Financeirização do mercado de commodities agrícolas; Interação doenças x nutrição de plantas; Manejode pragas de solo em SPD; Perspectivas e desafios para o SPD no cerrado – Visão do produtor; Ferrugem asiática e antracnose na soja – fungicida x controle; Práticas culturais, químicas e biológicas na convivência com mofo branco e nematóides; Manejo de plantas daninhas em SPD. A nona edição do Encontro de Plantio Direto, com organização do Clube Amigos da Terra de Rio Verde, acontece no Parque de Exposições de Rio Verde (GO).

Bosch abre inscrições para o Programa de Trainee 2010

Bosch abre inscrições para o Programa de Trainee 2010
- Programa oferece a possibilidade de experiência internacional
- O trainee é acompanhado por um mentor que o auxilia no direcionamento da carreira
- O salário oferecido é de R$4.100,00
A partir de amanhã, dia 1º de agosto, estarão abertas as inscrições para o programa de trainee 2010 da Robert Bosch. Os interessados podem inscrever-se pelo site
www.bosch.com.br até o próximo dia 31 de agosto. Há 11 vagas disponíveis para atuação nas fábricas da Bosch instaladas em Campinas-SP.
Neste ano, para se candidatar, a pessoa interessada deve ser formada ou estar cursando o último ano do ensino superior em um dos seguintes cursos: Engenharia Mecânica/Mecatrônica; Engenharia Elétrica/Eletrônica; Engenharia de Produção; Administração; Administração com ênfase em Logística ou Comércio Exterior.
Também são pré-requisitos a fluência no idioma inglês e a disponibilidade para viagens nacionais e internacionais. Pós-graduação, concluída ou em andamento, é um quesito desejável. As competências avaliadas pela Bosch em um trainee são: orientação para resultados, orientação para o futuro, cooperação, comunicação, visão generalista e características de liderança.
O programa de trainee Bosch tem duração de dois anos, divididos em módulos de quatro a seis meses em diferentes áreas, com a possibilidade de realização de um módulo no exterior.
Além disso, outro diferencial é o acompanhamento de um mentor que durante o programa, com sua experiência, ajuda o trainee a traçar e direcionar sua carreira. Está previsto também um cronograma de treinamentos oferecidos para o desenvolvimento profissional do participante do programa.
O processo seletivo inclui a inscrição via internet, testes de idioma, lógi ca e conhecimentos gerais, dinâmica de grupo, painel com gestores e entrevista final com o futuro mentor do trainee.
Entre os benefícios oferecidos pela Bosch estão: participação nos lucros e resultados, remuneração variável, 100% de subsídio para curso do segundo idioma estrangeiro durante o programa (se necessário), assistência médica e odontológica, seguro de vida, previdência privada, transporte coletivo, restaurante no local e acesso ao clube Bosch. O salário oferecido pelo programa 2010 é de R$ 4.100,00.
O Grupo Bosch é um líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços. Em 2008, seus cerca de 280 mil colaboradores contribuíram para gerar um faturamento de 45.1 bilhões de euros nos setores de tecnologia automotiva, tecnologia industrial, bens de consumo e tecnologia de construção. O Grupo Bosch é composto pela Robert Bosch GmbH e suas mais de 300 subsid iárias e empresas regionais presentes em cerca de 60 países. Incluindo os representantes de vendas e serviços, a Bosch está presente em aproximadamente 150 países. Esta rede mundial de desenvolvimento, produção e distribuição é a base para continuidade do crescimento. A cada ano a Bosch investe mais de 3.5 bilhões de euros, ou 8% de seu faturamento global, em pesquisa e desenvolvimento, e requer registro de mais de 3.000 patentes em todo o mundo. Com seus produtos e serviços a Bosch oferece soluções úteis e inovadoras para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A empresa foi fundada em Stuttgart, em 1886, por Robert Bosch (1861-1942) como Oficina de Mecânica de Precisão e Eletrotécnica. A estrutura acionária diferenciada da Robert Bosch GmbH garante a autonomia empresarial do Grupo Bosch, o que torna possível o planejamento de longo prazo e a realização de importantes investimentos de vanguarda para garantir a segurança da empresa no futuro. Noventa e dois por cento das cotas do capital da Robert Bosch GmbH pertencem à Robert Bosch Stiftung GmbH (Fundação Robert Bosch), uma instituição sem fins lucrativos. A Robert Bosch Industrietreuhand KG, uma investidora industrial, detém a maioria dos direitos de voto. Os negócios são conduzidos por esta investidora. As ações remanescentes são de propriedade da família Bosch e Robert Bosch GmbH. Para mais informações, visite o site:
www.bosch.com.br

terça-feira, julho 28, 2009

Quinta Coluna

Termo cunhado durante a guerra civil espanhola e usado para designar aqueles que, em Madri, apoiavam as quatro colunas que marchavam contra o governo da Frente Popular Republicana do presidente Azaña. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi utilizado para referir-se àqueles que agiam sub-repticiamente num país em guerra, ou em vias de entrar na guerra, preparando ajuda em caso de invasão ou fazendo espionagem e propaganda em favor do Eixo. Na Europa esses indivíduos também eram chamados de colaboracionistas.

Nestlé


Em 1867, Henri Nestlé, um químico alemão que morava em Vevey, na Suíça, descobriu um mercado emergente: o de alimentos infantis. Começou a fabricar uma farinha nutritiva para crianças, à base de cereais e leite: a Farinha Láctea Nestlé. O nome Nestlé, em alemão, significa "pequeno ninho". E foi justamente esse o símbolo da empresa, porque traduz o carinho da mãe com os filhos.A Nestlé, a maior indústria alimentícia do mundo, começou a atuar no Brasil em 1876.

OBRAS VIÁRIAS


ESALQ-VISTA DO PRÉDIO CENTRAL







Ufanistas

Qualificativo aplicado a todos os que valorizavam os atributos naturais do Brasil, sem se preocupar com seus problemas políticos e sociais. Os ufanistas inspiravam-se no livro do conde Afonso Celso intitulado Por que me ufano do meu país, que destacava as belezas naturais, a ausência de calamidades e as qualidades das três raças formadoras do Brasil.

Lógica feminina

Uma mulher estava passando de carro por uma rua e ao parar no sinal de trânsito foi abordada por uma moradora de rua, muito suja e de péssima aparência, que pediu a ela dinheiro para comprar comida.

A mulher pegou a carteira da bolsa, tirou R$ 50 e perguntou: 'Se eu te der este dinheiro, você não vai sair com tuas amigas e gastar tudo?'

'Que é isso, dona, eu não tenho amigas. Moro na rua.'

'Você não vai sair aí pelas lojas gastando?'

'Não, eu não entro em loja porque não deixam e gasto meu dinheiro só com comida.'

'Você não vai usar para ir a um salão fazer cabelo e unhas?'

'A senhora tá maluca? Faz uns vinte anos que não sei o que é salão.'

'Bom, a mulher disse, 'Eu não vou te dar o dinheiro. Entre aqui no carro que eu vou te levar para jantar comigo e meu marido esta noite.'

A mendiga ficou pasma. 'Mas teu marido não vai ficar furioso com você? Eu não tomo banho faz muito tempo, estou suja e fedorenta.'

'Não faz mal. Entre aí. Quero que ele veja como fica uma mulher quando ela para de sair com amigas, fazer compras e ir ao salão."
by Moni

segunda-feira, julho 27, 2009

Teremos em nosso Rotary , no dia 27 de julho , interessante palestra , com a dra. Débora Regina Barbosa , com o tema " Fobias" e estamos convidando-o(a) para participar conosco , à partir das 20hs na Casa da Amizade. Será servido um coffe brake antes e no intervalo da palestra .Também lembramos que deveremos levar um alimento não perecível , por pessoa. É um tema amplo, como medo de voar , do escuro , de altura e várias que já ouvimos falar e teremos a oportunidade de ouvir uma profissional tratar o tema.Assim estamos convidando-o (a) para prestigiar e participar desta palestra bem como levar algum conhecido que tenha alguém na família ou no trabalho com algum problema desta natureza .No anexo , está a biografia da palestrante.Esperamos sua presença e solicitamos que para melhor organização ,confirme presença pelos fones 96082019(Valmir) , 81672308(Glauce) ou 34261389(Galdino)Saudações a todos .
Erico Cesar

domingo, julho 26, 2009


Ultimas frases ditas em vida


01- "Atira se tu é Homem!"
02- "Atravessa correndo que dá."
03- "Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda."
04- "Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão."
05- "Essa camisa do Palmeiras não é minha não... eu sou Curintia como vocês."
06- "Tem certeza que não tem perigo?"
07- "Meu sonho sempre foi saltar de pára-quedas. E neste instante vou realizá-lo. E eu mesmo o dobrei!"
08- "Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo."
09- "Capacete? Imagina, tá calor..."
10- "Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não é hoje que vai acontecer alguma coisa."
11- "Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!"
12- "Você é grande mas não é dois!"
13- "Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho."
14- "É o fio vermelho! Tenho certeza, pode cortar!"
15- "Esses cogumelos não são venenosos. Eu conheço!"
16- "Eu vi o cara fazer isso na televisão!"
17- "Já fiz antes! Faço de olho fechado."
18- "Não levo desaforo pra casa..."
19- "Olha mamãe! Com uma mão só!"
20- "Pula que eu te seguro!
21- "Xxxa comigo! Eu até dirijo melhor quando estou bêbado!"

William Harley e Arthur Davidson - Harley Davidson

Foi de um barracão na cidade de Milwaukee, Estados Unidos, em 1903, que saiu a primeira moto batizada com o sobrenome de seus criadores: o desenhista William Harley e o engenheiro Arthur Davidson. Tratava-se de uma bicicleta dotada de um motor de combustão. Era preciso pedalar para dar partida. Para a Primeira Guerra Mundial, a empresa recebeu do exército americano a encomenda de 20 mil unidades, algumas com metralhadoras. Na década de 1930, começou a chegar ao Brasil para os batedores que escoltavam autoridades. Na Segunda Guerra Mundial, voltou à luta: 90 mil motocicletas de 750 cilindradas serviram às forças americanas. Na volta, os próprios ex-soldados impulsionaram suas vendas. Os antigos donos reassumiram a Harley na década de 80. Em 2003, foi lançado um modelo com visual arrojado e inovações tecnológicas batizado de V-Rod.
IMMACULADA (ADA) DE JAYME CROCOMO








PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

JOÃO UMBERTO NASSIF

Jornalista e Radialista joaonassif@gmail.com
Sábado 18 de julho de 2009
Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
http://www.tribunatp.com.br/
http://www.teleresponde.com.br/

http://blognassif.blogspot.com/



ENTREVISTADA : IMMACULADA DE JAYME CROCOMO

Nasci em 16 de junho de 1925 na Rua Antonio Correa Barbosa esquina com a Rua Moraes Barros, era uma casa grande, uma parte dela ficava fora do alinhamento da rua, existia um muro de pedra. No lugar onde deveria ser a calçada o pessoal passava, e ia até a Igreja do Espírito Santo. Ali tudo pertencia ao meu pai, Constabile Di Giaimo, natural de Nápoles. Quando veio o calçamento da rua fizeram uns degraus para descer até a porta da casa, que ficava abaixo do alinhamento. A minha mãe, Carmela Sappia, era da Calábria, casou-se e foi morar nessa casa. Ela teve ao todo 16 filhos. Em determinado dia morreu um deles, foi enterrado pela manhã, a tarde morreu outro filho. Meu pai ficou tão desgostoso que foi embora para a Itália. Ele, a minha irmã Paulina, outra irmã menor, e minha mãe que na época estava esperando pelo nascimento da Luzia, se mudaram para a Itália. A Luzia nasceu lá, mas a outra filha que tinha ido junto, faleceu na Itália. Ele então resolveu voltar para o Brasil, achou que tanto fazia o lugar, em qualquer um deles poderia morrer um filho. Quando regressaram a casa em que haviam morado, esta estava ocupada por outras pessoas, meu pai alugou uma casa que ficava na esquina até desocuparem a casa que antes fora ocupada por nossa família. É interessante observar que meu pai ainda solteiro tinha alugado um quarto nessa casa, para ali residir. Quando meu pai limpou uma parede para pintar, viu que abaixo da camada de tinta existiam pintados os dizeres “Escritório da Navegação Fluvial”. Isso na esquina da Rua Moraes Barros com a Rua Antonio Correia Barbosa, também denominada antigamente de Rua do Sabão, porque naquela rua diziam que havia uma fábrica de sabão. A Rua Rangel Pestana descia e ia até o Rio Piracicaba. Um pouco antes de onde hoje existe a Loja Maçônica Piracicaba, abriram a rua, lá o Boldrini tinha um moinho de fubá, ele era padrinho da minha irmã Paulina. O meu avô materno veio para o Brasil, conhecer o país, deixando na Itália a sua esposa, Margheritta Cortona, minha mãe, além de outros filhos. O meu pai tinha ficado órfão muito cedo, foi criado como pescador ainda na Itália, passou a morar em Piracicaba. Ele pescava no Rio Piracicaba e vendia os peixes para o meu avô, que tinha um pequeno estabelecimento onde eram vendidos peixes fritos, entre outras coisas. Meu avô sempre dizia para o meu pai casar, pois era uma pessoa sozinha. Em determinado dia, meu pai estava no estabelecimento do meu avô, quando chegou uma carta da Itália. Era da minha avó, Margheritta, consultando o meu pai sobre um pedido de casamento que fora feito á minha mãe. A correspondência foi lida em voz alta por um dos presentes, meu avô não sabia ler. Meu pai permanecia calado, escutando. Ao término da leitura, meu pai disse ao meu avô: “-Você vive me dizendo para casar, porque não manda buscar sua filha na Itália que eu caso-me com ela”. Meu avô trouxe a filha da Itália! Quando veio para o Brasil a minha mãe tinha quatorze anos de idade. Casaram-se na catedral de Piracicaba, após o casamento, o casal subiu na charrete, foi quando ela perguntou ao meu pai: “-Como você se chama?” Isso depois de casado. Quando bem mais tarde ela nos contou isso, eu perguntei-lhe: “-Mãe, a senhora tinha acabado de casar-se, tinha falado “sim” na hora do casamento, e não tinha visto o nome dele?”. Ela disse: “-Não entendi nada do que eles falavam!”. Ela só falava em italiano, e estava há uns três meses apenas no Brasil. Meu avô até morrer só falava italiano, muitos da família também usavam a língua italiana como forma de comunicação.
Na época já existia o Clube de Regatas, na Rua do Porto?
Tinha sim. O terreno que meu pai tinha até a esquina foi vendido para o Clube Náutico. Existiam dois trampolins: o vermelho era do Clube Regatas e o Azul era do Clube Náutico. O Náutico ficava onde hoje é um grande salão no Largo do Pescador. Meu pai era proprietário de uma esquina até a outra.
Como era a iluminação naquela época?
Que eu me lembre, a casa era de quatorze cômodos, só que havia uma lâmpada na cozinha, uma na sala, outra na sala dos fundos. Só. Nos quartos não havia lâmpadas. Era costume da época. Não havia esgoto, havia fossa séptica.
Algum dia a senhora entrou no Palacete Boyes?
Entrei! Eu tinha amizade com a Laurinda, que era a governante do Palacete. Era muito bonito. Conheci até uma adega que havia lá.
Na esquina do Largo dos Pescadores já existia um barzinho?
Existia! Era do Chico Manduca, cujo nome correto é Francisco Duarte Novaes. Na nossa casa funcionou uma escola onde Dona Helena Teixeira Mendes foi professora.
A senhora conheceu Sud Menucci?
Conheci, mas muito pouco.
A senhora estudou onde?
Naquele tempo chamava-se Grupo Escolar do Porto, depois foi Francisca de Castro, depois Francisca Elisa.
A senhora chegou a pescar?
Meu pai não deixava nem ir até a Rua do Porto. Quando ainda solteira, bordei na casa da Tereza Grisolia, a Olímpia Pense ia comigo. A Angelina que era casada com o João Bissoli, proprietário de um açougue, também ia conosco. Tínhamos como vizinhos o Nhô Brasílio, a Nhá Suzana, que foram escravos. Eram velhinhos. Ela vivia enrolada em uma manta de lã, podia estar sol, calor, frio, com o pito na boca. Ela dizia assim: “-Cadê a choca?” Que era a minha mãe! Por que tinha muitos filhos e ela brincava.
A senhora chegou a participar das festas que havia na Rua do Porto?
Meu pai não deixava a gente ir.
A senhora conheceu o que chamam de Casa do Povoador?
Nunca cheguei a entrar lá. Mas moravam pessoas, que não tinham muito cuidado com a construção.
A senhora via o Engenho Central?
Só da minha casa!
A senhora chegou a andar de trem?
Andei sim. Íamos á São Paulo, nós gostávamos do tempo de colheita de uva, quando o trem parava nas estações que vendiam frutas, comprávamos aquelas cestinhas de uva. Que delicia! Nós íamos visitar os parentes do meu pai, que eram muitos, mas íamos mais a casa dos que moravam no Bairro do Bixiga, o Aléssio morava na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, o Francisco morava na Rua Domingos de Morais.
A senhora conheceu o Dr.André Ferreira dos Santos, o Dr. Preto?
Conheci! Ele vinha em casa. Quando o meu irmão o Vicente (Carteiro) Di Giaimo, que foi muito conhecido na Vila Rezende, ficou doente, Dr. Ferreira passou a noite toda junto a ele. Naquele tempo os remédios eram feitos com base em poções, preparava-se na hora. O doutor foi á farmácia, ele mesmo preparou o remédio, sentou na cadeira, ele ministrou o remédio, nem foi a minha mãe quem deu o remédio. Quando amanheceu ele disse á minha mãe: “-Seu filho está salvo”. Ele nem esperava o dinheiro. Recebia, mas não dava preço.
Como ele era chamado?
O povo o chamava de Dr. Preto. Dizem que um dia mamãe disse-lhe alguma coisa iniciando: “Dr.Preto...”. Ele olhou, com muita calma, e disse: “Dr. Ferreira...”. Diziam que ele era muito exigente, muito cuidadoso com a higiene, e muito competente como médico. A casa do meu pai tinha quatorze cômodos. Era como uma festa sempre, as mulheres na cozinha, era um divertimento. A Stefania, mais conhecida como Perfania, vendia peixe no mercado. Ela teve um filho na hora da enchente, acabaram levando para casa. Não havia rádio, não havia nada do que existe hoje, havia uma sala enorme, onde a criançada reunia-se, se contavam histórias, piadas, coisas simples.
A senhora chegou a ter alguma boneca?
Eu ganhei da minha madrinha Tereza Bevilacqua, uma boneca de massa. Era papel coberto por uma massa. Não quebrava muito fácil. Era uma boneca feia, com um rosto feio. Eu fiquei feliz. Fomos brincar de casinha, a menina que estava brincando comigo foi embora, eu entrei em casa. Veio uma chuva á noite, no dia seguinte a boneca era um monte disforme e molhado. Eu chorei muito.
Como á senhora conheceu o seu marido?
Em um dia da semana, fui com a minha irmã Judith, com uma amiga a Ita até uma farmácia que ficava na esquina da Rua Moraes Barros com a Rua Alferes José Caetano, encontramos o Ângelo (Gilão) Padula, que foi muito amigo do meu marido. Eu e outra minha sobrinha Celi ficamos sentadas, o Francisco e o Gilão conversando com minha irmã Judith e a Ita. Minha sobrinha e eu querendo ir embora.
Comecei a aprender datilografia, na Rua Governador Pedro de Toledo, próximo onde hoje há o Clube Cristóvão Colombo. O Francisco jogava snooker na Rua São José, perto da casa da Dona Chiarina Próspero. Ele passou a me seguir, eu fiquei brava, não queria prosa. No fim acabei namorando.
A senhora casou-se quando?
Eu casei-me no dia 16 de setembro de 1945, com Francisco Crócomo, nascido em 12 de dezembro de 1923. O pai dele chamava-se Giovanni (João) Crócomo, a mãe Tereza Vidilli. Meu sogro veio da Itália e foi morar em Jundiaí, onde trabalhou com o sogro dele. Trabalhava muito com cobre, fazia alambiques. Essa arte ele trouxe da Itália. O meu cunhado Salvador (Dudu) Antonio Crócomo fazia as peças mais delicadas. O Dudu foi casado com Emilia Badialli tiveram um filho, o Wilson.
Em que local a senhora foi morar após casar-se?
Fui morar na Rua Floriano Peixoto, 786. Morei ali por 41 anos. Tivemos 10 filhos. Celso, Célia, Magali, Eny, Francisco, João, Geraldo, Tarcísio, Paulo, Fernando.
A senhora lembra-se de algum vizinho da época?
Quando casei a Dona Orlandina Sodero já morava lá. Seu Antonio Nunes. Hugo Olivetto. (N.J. Tido por muitos anos como o homem mais pesado de Piracicaba). Conheci também o irmão dele o Jacó Olivetto. Morava ali a Dona Lucy Miller.
. Em frente ao jardim da cadeia, na Rua Moares Barros, havia um casarão onde morava a família da Nhá Dora, o marido dela chamava-se Luiz, era marchand de carne bovina, nós ainda crianças o chamava de Luizinho Carniceiro. A Rua Moraes Barros não era calçada, uma vez colocaram umas pedrinhas, choveu, aquilo ficou um sabão. Nhô Lica ia até a o Regatas, nós morávamos na esquina, aquelas pedras que se partiam, com o reflexo do sol brilhavam ele então gritava com toda força dos pulmões: “-Brilhante! Brilhante!” Punha no bolso e levava para o banco. Tinha o Julio, um indivíduo que ia batendo palmas atrás da banda, feliz da vida. A “Nina Mata” (N.J. Mata em italiano significa boba), ela andava com um chapeuzinho masculino. Tinha o vendedor de biju que usava uma matraca para atrair os clientes. O Vicente Ferramenta era uma figura folclórica que andava com as suas ferramentas no bolso!
A senhora sempre foi muito religiosa?
Fui sim. Quando eu era solteira freqüentava a Catedral, o pároco era o Monsenhor Rosa. Ele me batizou e ministrou a minha primeira comunhão. O meu filho Celso permaneceu por seis anos no seminário dos frades.
Quando se casaram o marido da senhora trabalhava aonde?
Quando nos casamos ele trabalhava com o seu pai, era um estabelecimento localizado na esquina da Rua Rangel Pestana com a Rua Benjamin Constant, chamava-se Caldeirão de Ouro, nome que mais tarde meu cunhado Dudu adotou em sua oficina na Rua do Rosário, no bairro da Paulista. Naquele tempo trabalhava-se muito com alambiques. Mais tarde meu marido passou um período trabalhando em casa, ele fazia todo tipo de trabalho relativo a utensílios de alumínio, folhas. Eram panelas, bacias, e existia uma grande freguesia, principalmente dos frangueiros que percorriam os sítios e traziam utensílios para serem consertados. Com o passar do tempo ele passou a fazer calhas, quem o incentivou muito foi o Vicente Gallo. Assim ele passou a trabalhar com calhas e encanamentos, permanecendo nessa atividade por muitos anos. Ultimamente ele fez pequenas peças de artesanato em cobre. (N.J. Francisco Crócomo tornou-se um artista reconhecido e premiado com suas peças em cobre). Eram peças feitas em escala menor, decorativas, mas todas funcionavam perfeitamente, inclusive os alambiques.
Além de cuidar dos seus filhos, a senhora exercia alguma outra atividade?
Eu bordava! Fazia ponto cheio, caseado, clivo, rococó. Faço até agora. Bordei para a governanta da família Morganti, era uma senhora de origem alemã, Paula Borger. Bordava lençol, toalha de mesa, fiz uma toalha toda aplicada em passarinho. Era para uso pessoal dela.
O pai da senhora extraia areia do rio?
O terreno no hoje Largo dos Pescadores era o depósito. Naquele tempo havia draga. Lembro-me bem do Nhô João Ferreira. A areia era transportada em carroças puxadas por dois burros que subiam a Rua Morais Barros, carregadas de areia. As rodas eram de madeira, inclusive os raios, e com um circulo de ferro em volta do aro todo, para durar mais. Quando estavam acabando a Estação da Paulista, teve um período em que deu uma enchente, e meu pai tinha um bom volume de areia no depósito. O seu Acácio Leite do Canto acertou com meu pai para vender aquela areia para acabar a Estação da Paulista.
A senhora teve um irmão que trabalhou no bonde em Piracicaba?
O Vicente foi cobrador de bonde da linha da Agronomia. Ele também foi vendedor de gelo. Era transportado em carroça cheia de pó de serra, ele carregava na fábrica de gelo, propriedade do Maluf, que ficava em frente ao Cine Broadway. Na época não havia geladeira.
A senhora comprou rádio em que época?
Foi depois de ter casado. Gostava de ouvir novelas, musicas de Carlos Galhardo, Silvio Caldas, Antonio José, meu marido Francisco gostava de Vicente Celestino.
Conheceu Dr. Samuel de Castro Neves?
Era um homem santo. Vinha em casa muitas vezes a pé para atender alguém que precisava dos seus cuidados. Conheci Dr, Caruso. Dr. Tito.
Quantos dos seus filhos a senhora teve em casa?
Tive o Celso, o Francisco e o João. Os outros foram na Santa Casa já na Avenida Independência.
Depois de casada onde eram feitas as compras para sua casa?
Comprei muito do Sr. José Stipp, que ficava na Rua Governador Pedro de Toledo com a Rua Floriano Peixoto. Na Dona Olga que tinha muitas frutas. Na Padaria Central. No Bazar do Tola que tinha armarinhos.

"Mais negócios são feitos pela oportunidade do que pela força."
Dionísio


Cultura
Lula assinou ontem( 23/07/09) PL a ser enviado ao Congresso instituindo o Vale-Cultura. Financiado por renúncia fiscal, benefício de R$ 50,00 poderá ser usado na compra de livros e ingressos de cinema.

Belle Époque
Expressão que designa o clima intelectual e artístico do período que vai aproximadamente de 1880 até o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918. Foi uma época marcada por profundas transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o cotidiano. Inovações tecnológicas como o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, a bicicleta, o automóvel, o avião, inspiravam novas percepções da realidade. Com seus cafés-concertos, balés, operetas, livrarias, teatros, boulevards e alta costura, Paris era considerada o centro produtor e exportador da cultura mundial. A cultura boêmia imortalizada nas páginas do romance de Henri Murger, Scènes de la vie de bohème (1848), era um referencial de vida para os intelectuais brasileiros, leitores ávidos de Baudelaire, Rimbaud, Verlaine, Zola, Anatole France e Balzac. Ir a Paris ao menos uma vez por ano era quase uma obrigação entre as elites, pois garantia seu vínculo com a atualidade do mundo.

sábado, julho 25, 2009

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade nasceu em 1902, em Itabira do Mato Dentro (MG).
Poeta, iniciou sua atividade literária escrevendo artigos e crônicas para o Diário de Minas, órgão do Partido Republicano Mineiro (PRM). Defensor de posições de vanguarda face à literatura vigente, colaborou nas revistas Ilustração Brasileira e Para Todos.
Em 1925, fundou, junto com João Alphonsus, Martins de Almeida e outros, A Revista, que apesar de efêmera, obteve larga repercussão por suas posições modernistas. Concluiu, ainda em 1925 o curso de farmácia em Ouro Preto. Foi redator da Revista de Ensino, órgão oficial da Secretaria do Interior de Minas Gerais, e diretor do Diário de Minas em 1926, cargo que ocuparia até 1939.
Em 1930, publicou a sua primeira obra poética: Alguma poesia. Íntimo colaborador do político mineiro Gustavo Capanema, foi seu oficial-de-gabinete na Secretaria do Interior e Justiça de Minas Gerais (1930-1932), secretário particular quando Capanema exerceu a interventoria do estado em 1933, e chefe de gabinete de 1934 a 1945, durante sua gestão no Ministério da Educação e Saúde. A carreira burocrática não o impediu de continuar a escrever seus poemas. Entre os anos de 1934 e 1945, publicou diversos livros: Brejo das almas (poemas,1934), Sentimento do mundo (poemas, 1940), Poesias (1942), Confissões de Minas (ensaios e crônicas, 1944) e A rosa do povo (poemas, 1945).
Ainda em 1945, a convite de Luís Carlos Prestes, tornou-se co-editor da Tribuna Popular, diário do Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB). Discordando da orientação do jornal, afastou-se meses depois. No período de 1945 a 1962, atuou como chefe de seção no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Manteve-se como jornalista e poeta até a sua morte no Rio de Janeiro, em 1987.
De sua consagrada obra, merecem destaque, além dos trabalhos citados Claro Enigma (poemas, 1951), Contos de aprendiz (1951), A mesa (1951), Passeios na ilha (ensaios e crônicas, 1952), Fazendeiro do ar & poesia até agora (poemas, 1954), Lição de coisas (poemas, 1962), Cadeira de balanço (crônicas, 1966), Boitempo & A falta que ama (poemas, 1968), O poder ultrajovem (crônicas em prosa e verso, 1972), O elefante (primeiro livro infantil, 1983), Corpo (poema, 1984), O observador no escritório (memória, 1985). Como obras póstumas, destacam-se Moça deitada na grama (prosa, 1987), O avesso das coisas (aforismos, 1988), Auto-retrato e outras crônicas (1989).

Postagem em destaque

      TÉO AZEVEDO E THAIS DE ALMEIDA DIAS     TÉO AZEVEDO E THAIS DE ALMEIDA DIAS       TÉO AZEVEDO E THAIS DE ALMEIDA DIAS             ...