sábado, junho 17, 2006

Capistrano de Abreu

Capistranode Abreu recusou ocupar a cadeira número um da Academia Brasileira de Letras, com o argumento de que tão pouco fora convidado para o mundo dos vivos, neste estava incomodado... quanto mais do imortais! Mas foi Capistrano de Abreu quem indicou o amigo Machado de Assis para sua cadeira na Academia, alimentando o ódio do Rui Barbosa.
Esse não perdia uma mordomia na Europa. Inimigo declarado de Capistrano depois que queimou a história da escravatura brasileira com a desculpa de não querer que os brasileiros tomassem conhecimento de tanta vergonha! E depois que descobriu, Rui enganava dizendo saber alemão.

Não sabia, a língua dos pensadores, segundo Capistrano.Logo depois sua biblioteca pegou fogo, culparam os cigarros que ele fumava. Foi convidado a participar da elaboração da Carta Magna da República e escreveu a célebre colaboração à constituição : ´Artigo 1º - De agora em diante todo brasileiro está obrigado a ter o dever de ter vergonha na cara. Parágrafo 1º e único - Revogam-se as disposições em contrário.

´ Até hoje esperamos seu cumprimento.Ateu praticante, Capistrano passou a reclamar de ser sogro de Jesus, depois que sua filha Honorina entrou no convento das Carmelitas e adotou o nome de Maria José de Jesus. Hoje é forte candidata a primeira santa genuinamente brasileira.Há folclore maldito, tentativas de desmoralizá-lo.

Capistrano, nunca foi chicoteado pelo pai, e por isso, fugido para o Rio de Janeiro. O fato real, é que o escritor José de Alencar pessoalmente falou com seu pai, o major Jerônimo de Abreu, convidando Capistrano a ir ao Rio de Janeiro. Convencido facilmente pelo importante convite de Alencar, o major vendeu o mais caro dos seus escravos para custear a estada do filho na então capital federal. Também não é verdade que Capistrano nunca mais retornou ao Ceará.

Voltou sim e na companhia de José do Patrocínio para cobrir pela imprensa, a libertação dos escravos na sua terra da luz.O que matou Capistrano além da fumaça dos cigarros e dos incêndios foi o fato de terem extinto sua cadeira de professor no colégio Pedro II (dizem que por influência de Rui Barbosa) a cadeira de História do Brasil ministrada por ele, passou a ser subalterna à cadeira de História Universal.

Isto sim, terminou com ele, junto com a perda do querido filho Abril, que apressou sua vontade de voltar ao Ceará, que a morte impediu.Tão pouco Capistrano era avesso à água. O Columinjuba onde nasceu é ainda hoje uma das maiores concentrações de açudes do Ceará, e seus cangapés ainda hoje são comentados. Na verdade ele desprezava as roupas da moda. Era displicente com as futilidades da vida, a pompa das cerimônias e hierarquias burocráticas.

Ao contrário de certos ´almofadinhas´. Mas, higiene pessoal era sagrada para ele. Há muita injustiça, histórica e pessoal sobre Capistrano de Abreu que precisa ser reparada. Já dois anos antes de sua morte emitiu correspondência articulando apressar sua volta ao Ceará, tendo Columinjuba como prioridade, pedia com freqüência notícias sobre parentes do vizinho Sítio Saco Verde, chegou a mandar a seu irmão Sebastião de Abreu os primeiros livros do que restou de sua biblioteca.

Do Columinjuba nunca deixou de receber as redes e os molhos de pimenta que adorava. O grande cearense armava para voltar à terra da luz. Ao chegar ao Rio de Janeiro aos 21 anos e apresentado por José de Alencar à intelectualidade carioca provocou tanto frisson que passou a autointitular-se João Ninguém.

No fim da vida fazendo estudos genealógicos, estava descobrindo ser descendente direto de ninguém nada menos que Pero Coelho de Souza, o Capitão-Mor que voltou à terra de Iracema. Pretendia fazer pesquisa ´in loco´ sobre sua ascendência.No estudo das lendas descobertas por Capistrano, descobrimos que os primeiros nautas que aqui aportaram iniciando a civilização cabeça chata são náufragos do continente perdido de Atlântida e o que corrobora com isso são as incontáveis inscrições fenícias deixadas nos monólitos do Quixadá. Além do célebre texto de Euclídes da Cunha: ´o sertanejo é antes de tudo um forte.´

domingo, maio 07, 2006

O piracicabano Paulo Justo Bueno Moretti novamente foi premiado com o 1º lugar















Histórico do concurso

Aconteceu no dia 30 de Abril de 2006 no memorial do Imigrante em São Paulo o V Concurso de Ferreomodelismo promovido pela SBF (Sociedade Brasileira de Ferreomodelismo)
Com mais de uma centena de concorrentes de todo Brasil, o evento foi um sucesso com um público aproximado de 4500 pessoas e o piracicabano Paulo Justo Bueno Moretti novamente foi premiado com o 1º lugar na categoria Estrutura Sênior , e 2º lugar na categoria Diorama Sênior, representando piracicabanos anais do ferreomodelismo brasileiro.Receberam troféus os dois melhores trabalhos de cada subcategoria, escolhidos pela Comissão Julgadora composta por cinco juízes, como sempre selecionados entre os colegas conhecedores de ferrovias e de ferreomodelismo.








Ferreomodelistas de São Paulo, com sede inicialmente à Rua das Palmeiras, região central da cidade, traçaram os objetivos principais dessa associação, que desde então não parou mais de crescer ao longo desses anos, possuindo hoje a maior maquete na escala HO (1:87) da América do Sul. O Ferreomodelismo é a arte de reproduzir em miniatura ambientes, cenários e elementos do mundo ferroviário. Nesses primeiros tempos, como os modelos geralmente eram construídos de forma artesanal por mestres relojoeiros ou artesãos especializados, geralmente para famílias abastadas, os tipos de soluções encontradas para a movimentação dos trens eram os mais diversos possíveis, indo de complicados esquemas de corda ou vapor até os perigosos modelos movidos à eletricidade direta da tomada, ou seja, 110 ou 220 volts, o que eletrocutou certamente mais de um candidato a maquinista mirim. Aos poucos, com o desenvolvimento de novas máquinas, tecnologias e ferramentas, os produtos manufaturados começaram a ser fabricados em série com uma certa qualidade e o Ferreomodelismo não foi diferente, de forma que o seu desenvolvimento verdadeiramente comercial iniciou-se em Nuremberg, na Alemanha, em 1859 na fábrica "Marklin".
Se contarmos o tempo passado desde o início, teremos 49 anos de prática contínua e exclusiva de ferreomodelismo ou 44 anos desde a fundação da Fábrica de Brinquedos Frateschi, ou 35 anos de Frateschi, exclusiva pelo e para o ferreomodelismo verde-amarelo.

segunda-feira, maio 01, 2006

Flagrantes do Primeiro Encontro de Piracicaba

Paulinho Moretti e seu pai, admirando o resultado final de tanto trabalho...












O SORTEADO: GERALDO ZARATIN GERALDO RECEBE SEU PRÊMIO

Postagem em destaque

      TÉO AZEVEDO E THAIS DE ALMEIDA DIAS     TÉO AZEVEDO E THAIS DE ALMEIDA DIAS       TÉO AZEVEDO E THAIS DE ALMEIDA DIAS             ...