by Nassif
Informação geográfica inédita!
Existe e é bem português. Fica, na ilha de S. Miguel nos Açores.
Na Ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores, terra portuguesa com certeza, uma surpresa e tanto!!!
Ao lado de Paupique e Selada, na Serra da Tronqueira, fica o lugar de que você tanto falou, mas pensou que não existisse ...
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terça-feira, março 28, 2006
terça-feira, março 21, 2006
sábado, março 18, 2006
BAR DO JEGUE
quarta-feira, março 15, 2006
Cacareco agora é Excelência
Cacareco agora é Excelência O Cruzeiro - 24 de outubro de 1959
Dos 540 candidatos que “ofereceram suas vidas em holocausto ao bem-estar público” concorrendo às 45 cadeiras da Câmara Munipal de São Paulo, sòmente um - Cacareco - conseguiu empolgar, de maneira espetacularmente inédita o eleitorado paulistano. Sem prometer nada (êle não pode prometer: não sabe nem falar), sem partido politíco definido - sua legenda poderia ser objeto de confusões: PC (Partido Cacareco) e alguém ainda acabaria sem visto de saída para países da banda de cá do mundo - enfim, com sua candidatura lançada sòmente alguns dias antes do pleito, sua eleição está garantida. A soma de seus votos é um recorde nas eleições municipais de São Paulo, pois Cacareco, sozinho, totaliza muito mais do que a legenda mais poderosa. A média do seu eleitorado mantém-se firme, com 20 a 30 votos por urna, em todos os bairros, do mais pobre ao mais rico. Aliás, o fenômeno político encarnado por Cacareco é algo que sòmente poderia ser explicado por algum sujeito muito entendido em dialética: sua candidatura ganhou corpo no seio da massa, de maneira espontânea, conquistou o restinho da classe média que ainda não morreu de fome e atingiu as mais altas camadas da burguesia. Ainda assim, tudo foi tentado contra êle: as “forças ocultas que tentam combater as correntes populares” investiram, pelos jornais, rádios e TV, numa campanha ruidosa, com o objetivo precípuo de evitar o ingresso do “elemento perigoso ao regime” na versão paulista da Gaiola de Ouro. Tal campanha ficou sem resposta. Cacareco não tinha acesso às fontes de divulgação. Em compensação, êle também não se aborreceu: continuou sua vidinha de “playboy” pobre (o tal que não joga damas de nenhum andar, mas come e dorme e não faz nada). O seu comitê eleitoral continuou funcionando no Jardim Zoológico de São Paulo, e Cacareco sòmente se desnorteou quando um dos seus mais ferrenhos oponentes dedicou todo um editorial à sua candidatura, no jornal mais conservador da capital paulista. Depois Cacareco se zangou quando foi intentada (e conseguida) uma solução extralegal e antidemocrática para sua candidatura: a altura dos acontecimentos em que eleitor do Cacareco se portava como torcedor do Santos F. C. - peito estufado e ar de “já ganhou” - as “forças ocultas” conseguiram que o candidato popular fôsse “exilado”, dois dias antes da eleição, para o Rio de Janeiro. O “golpe” consumou-se na calada da noite, mas a coisa não foi tão calada assim: sem mais aquela, enfiaram-no num caminhão. Aí, sim, êle se danou. Ficou perigoso. Não só para o regime, mas (e principalmente) para quem estava por perto. Mas o “Povo” e as “Classes Oprimidas” foram magnificamente à forra e concederam, aproximadamente, cem mil votos a Cacareco. Êsse movimento orginal surgiu, agora se sabe, num bairro dos mais populosos de S. Paulo: Osasco. Êsse bairro crescera e desejava agora a sua autonomia. Um típico caso de gigantismo. Houve um legítimo movimento em prol da emancipação de Osasco. Com a proximidade das eleições paulistas, já subiam a 300 os candidatos do famoso bairro. Acontece que o Supremo Tribunal repudiou as pretensões dos cidadãos de Osasco. Daí a reação original: 100 mil cédulas foram impressas e tôdas com o nome do popular “Cacareco”, como candidato. Afirma-se agora que o movimento da gente de Osasco atingiu outras ruas e outros bairros. Virou candidatura nacional. Com isso, Cacareco virou “excelência”. Pode ser que êle não chegue a tomar posse, mas se transformou no vereador que mais come (sem aspas) no mundo. E quando Cacareco voltar do “exílio”, o PC (Partico do Cacareco, repetimos) “terá reservada para êle não uma simples vereança, mas uma cadeira de deputado”.
Cacareco agora é Excelência
Cacareco, um pacato rinoceronte, virou candidato de um bairro paulista que cresceu demais: Osasco. A história de uma autonomia (negada) e as 100.000 células para vereador.
Texto de NEIL FERREIRA Fotos de GEORGE TOROK(Do Bureau de “O Cruzeiro” em São Paulo)
O Cruzeiro on line é um trabalho de preservação histórica do site Memória Viva
sexta-feira, março 10, 2006
ESTAÇÃO DA PAULISTA
A estação de Piracicaba Paulista foi aberta em 1922, depois de mais de vinte anos de espera e promessas de chegada do ramal da Cia. Paulista à cidade, em terreno doado pelo sr. João Baptista da Rocha Conceição, dono da fazenda Algodoal, a nordeste da cidade, e que por causa dela se havia metido dez anos antes em uma briga jurídica com a Prefeitura por causa da construção do matadouro Modelo em terras de sua fazenda. O nome da estação tinha a terminação Paulista para diferenciá-la da estação da Sorocabana, situada a não mais de dois quilômetros dali, no centro da cidade. As linhas da Paulista e da Sorocabana não se encontravam; apenas se cruzavam (a da CP passando sobre uma ponte sobre a linha da EFS) um pouco antes de chegar à estação nova. A arquitetura da estação era a mesma da de Jaú, construída poucos anos antes no ramal de Jaú, da mesma CP. Como esta, Piracicaba Paulista era a estação terminal do ramal. Após a supressão dos trens de passageiros do ramal, em 1976, a estação ainda seguiu aberta até cerca de 1990, mas, com a supressão quase total dos cargueiros na linha, acabou sendo fechada. Atualmente está abandonada, e a linha idem. (Fontes: relatórios da Cia. Paulista; "Síntese Urbana (1822-1930)", de Marli T. G. Perecin, Piracicaba, SP).
Embora idealizado desde o fim do século XIX para ligar Limeira a Piracicaba, somente em 1916 o ramal de Piracicaba começou a ser construído pela Cia. Paulista, mas saindo de Recanto, estaçãozinha logo após Nova Odessa. Em 1917 chegou a Santa Bárbara para aí estacionar até 1922, quando se o prolongou até a estação terminal de Piracicaba Paulista. O ramal tinha bitola larga e não se ligava com o ramal do mesmo nome, da Sorocabana, cruzando-se na entrada da cidade em desnível. Em 1922, tencionava-se o prolongamento até Bauru, idéia abandonada em 1925 por causa das dificuldades das serras no caminho. Apesar disso, em 1969 voltou a se falar na ligação Piracicaba-Torrinha, que também não saiu. Em 1976, o tráfego de passageiros foi suprimido, e nos anos 90, o ramal foi abandonado.
Embora idealizado desde o fim do século XIX para ligar Limeira a Piracicaba, somente em 1916 o ramal de Piracicaba começou a ser construído pela Cia. Paulista, mas saindo de Recanto, estaçãozinha logo após Nova Odessa. Em 1917 chegou a Santa Bárbara para aí estacionar até 1922, quando se o prolongou até a estação terminal de Piracicaba Paulista. O ramal tinha bitola larga e não se ligava com o ramal do mesmo nome, da Sorocabana, cruzando-se na entrada da cidade em desnível. Em 1922, tencionava-se o prolongamento até Bauru, idéia abandonada em 1925 por causa das dificuldades das serras no caminho. Apesar disso, em 1969 voltou a se falar na ligação Piracicaba-Torrinha, que também não saiu. Em 1976, o tráfego de passageiros foi suprimido, e nos anos 90, o ramal foi abandonado.
domingo, março 05, 2006
sábado, março 04, 2006
quinta-feira, março 02, 2006
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
ASSOCIAÇÃO PIRACICABANA DE FERREOMODELISMO
Em 22 de março de 1995, um grupo de cerca de 25 amigos aficcionados pelo ferreomodelismo, reuniu-se na Rua Alferes José Caetano,701, dependências da Verna Variedades (Werna Trens Elétricos e Maquetes), foram deslocados balcões, expositores, e colocadas mesinhas com cadeiras. Foi especialmente convidado um aeromodelista para relatar sua experência de ter uma associação. O lendário Oda, já falecido, contou como iniciou-se no hobby do aeromodelismo, e que aquele momento era muito significativo para nós ferreomodelistas. A palavra foi usada por diversas pessoas presentes, de todas as faixas etárias. Em um ambiente descontraido, foram servidos salgadinhos, acompanhados de cerveja e refrigerantes, sob o patrocínio da Verna. Desde então acalentamos o sonho de realizar efetivamente uma associação. Nos fundos da loja Verna existia uma enorme salão, que tinha sido no passado a área de preparação de pães e doces, com dois enormes fornos para assar pão. Construimos uma maquete modular, com 14 partes independentes, porém que poederiam ser conectadas. Cada parte media 1,50 metros por 0,75 cms de largura, totalizando 21 metros de percusso. O circuito tinha 3 linhas independentes, que se conectavam no início e no fim de cada módulo. A paisagem ficava a cargo do "dono" do módulo. Existia uma fiação embaixo da maquete que funcionava como rede de alimentação para os trilhos. Essa maquete ficou por duas vezes exposta no Shopping Piracicaba, 30 dias cada vez que para lá foi levada. Eram necessárias duas viagens de uma caminhonete F-4000 para levar essa maquete. A primeira exposição de maquete de ferreomodelismo ocorrida em Piracicaba foi na Casa do Povoador, onde a Verna expôs uma maquete cedida por Gilson A.B.Camargo. A segunda exposição pública ocorrreu na agência do Banespa da Rua Moraes Barros, quando uma maquete foi trazida da fábrica Frateschi de Ribeirão Preto até Piracicaba, veio em um caminhão 3/4 tipo baú. O frete de vinda e volta foi patrocinado pela Frateschi e pela Verna em partes iguais.
A Verna participou de todos os eventos que envolviam a APF. Como as várias exposições realizadas em diferentes dependências da Unimep. Inclusive na Faculdade de Arquitetura. Acreditem, mas realizamos uma exposição de trem elétrico dentro de um cemitério! O Cemitério dos Americanos, em Santa Barbara D' Oeste, em uma festividade da comunidade norte-americana e seus descendentes no Brasil. Participamos de inumeras exposições, inclusive os incontáveis sábados a tarde em que motavamos nosso material rodante nas dependências já precárias da Estação da Paulista. Foram dezenas de apresentações aonde a maioria do público eram crianças de periferia, que jamais tinham colocado os olhos em uma maquete! A Verna, do seu próprio caixa, contratou uma empresa especializada (Telas Gomes), para cercar o local aonde a enorme maquete modular foi pela última vez montada. Foram tomados todos os cuidados para não furar parede, mas sim usar braçadeiras, com o objetivo de preservar um ambiente histórico(Estação da Paulista). Tomamos todos os cuidados necessários para preservar a maquete, mas a população de pombos achou por bem "retocar" a maquete com suas fezes. Os cupins devoraram a madeira. Vandalos cortaram os fios de força da malha central que ficava embaixo da maquete. Nosso sonho permanece na nossa saudades, e nas imagens fotografadas e filmadas. Mas o mais importante nós conseguimos: motivar os talentos adormecidos, revelar artistas que o tempo perpetuará.E isso o cupim não corroi e nem os pombos destroem. Hoje estamos felizes em ver a Estação da Paulista sendo restaurada. Nesses muitos anos, percorremos um longo caminho, mas em momento algum desistimos do nosso sonho: a Associação Piracicabana de Ferreomodelismo - APF , ter um espaço aonde possa lembrar a história do trem na formação da nossa cidade e região.
A Verna participou de todos os eventos que envolviam a APF. Como as várias exposições realizadas em diferentes dependências da Unimep. Inclusive na Faculdade de Arquitetura. Acreditem, mas realizamos uma exposição de trem elétrico dentro de um cemitério! O Cemitério dos Americanos, em Santa Barbara D' Oeste, em uma festividade da comunidade norte-americana e seus descendentes no Brasil. Participamos de inumeras exposições, inclusive os incontáveis sábados a tarde em que motavamos nosso material rodante nas dependências já precárias da Estação da Paulista. Foram dezenas de apresentações aonde a maioria do público eram crianças de periferia, que jamais tinham colocado os olhos em uma maquete! A Verna, do seu próprio caixa, contratou uma empresa especializada (Telas Gomes), para cercar o local aonde a enorme maquete modular foi pela última vez montada. Foram tomados todos os cuidados para não furar parede, mas sim usar braçadeiras, com o objetivo de preservar um ambiente histórico(Estação da Paulista). Tomamos todos os cuidados necessários para preservar a maquete, mas a população de pombos achou por bem "retocar" a maquete com suas fezes. Os cupins devoraram a madeira. Vandalos cortaram os fios de força da malha central que ficava embaixo da maquete. Nosso sonho permanece na nossa saudades, e nas imagens fotografadas e filmadas. Mas o mais importante nós conseguimos: motivar os talentos adormecidos, revelar artistas que o tempo perpetuará.E isso o cupim não corroi e nem os pombos destroem. Hoje estamos felizes em ver a Estação da Paulista sendo restaurada. Nesses muitos anos, percorremos um longo caminho, mas em momento algum desistimos do nosso sonho: a Associação Piracicabana de Ferreomodelismo - APF , ter um espaço aonde possa lembrar a história do trem na formação da nossa cidade e região.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
terça-feira, fevereiro 07, 2006
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
TRATOR LANDINI UM SÓ PISTÃO
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