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sexta-feira, junho 13, 2008
"O que é a vida?
"O que é a vida? Um contínuoPassar das trevas à aurora;Cadeia que nos arrasta,Turbilhão que nos devora."
Gonçalves de Magalhães,
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terça-feira, junho 10, 2008
Fitoterápicos receitados pelo SUS no Paraná
Fitoterápicos receitados pelo SUS no ParanáElizangela Wroniski [10/06/2008]
Mais de 60 espécies disponíveis no Horto da Itaipu: remédios mais baratos, com menos contra-indicações.
As plantas medicinais estão sendo receitadas por médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Foz do Iguaçu, no oeste do Estado, que passaram a adotar também o tratamento fitoterápico.
São mais de 60 espécies de plantas usadas para combater os mais variados tipos de doenças, como diabetes, hipertensão e gripe. Além de o produto ser mais barato, possui menos contra-indicações do que os remédios químicos.
Há quatro anos, o horto da Hidrelétrica Binacional de Itaipu começou a produzir plantas medicinais. O objetivo era ensinar a população a usar corretamente o produto. Uma pesquisa feita pela hidrelétrica verificou que 82% dos moradores das cidades da região tinham o hábito de combater doenças com essas plantas.
Uma parte achava que as plantas não provocam efeitos colaterais e outra, que não fazem mal - o que não é verdade. O responsável pelo horto, Altevir Zardinello, explica que é preciso uma série de cuidados com as plantas antes de usá-las.
Elas não podem ser cultivadas com agrotóxico, é preciso saber a hora de colhê-las, se o princípio ativo está na raiz, no caule ou nas flores, além da quantidade certa a ser tomada, que varia de pessoa para pessoa.
Aos poucos, a idéia ganhou corpo e chegou até os postos de saúde do SUS. Profissionais da área fizeram curso para prescrever essas plantas à população. Os pacientes fazem a consulta e ganham o medicamento embalado, pronto para o consumo.
Segundo a secretária municipal de Saúde de Foz, Lisete Palma de Lima, dois médicos já trabalhavam com as plantas e, devido aos bons resultados, resolveram criar o programa. Ela explica que alguns medicamentos naturais podem substituir os químicos e os outros podem ser usados para complementar o tratamento.
No horto existem 144 espécies de plantas medicinais, mas apenas as que possuem estudos científicos sobre a sua eficácia são distribuídas - ao todo são 60.
Além de Foz do Iguaçu, as cidades de Vera Cruz, Toledo e Pato Bragado também recebem os medicamentos. Este ano já foram distribuídos 60 quilos de plantas secas. Para cada quilo, são necessários dez quilos da planta verde. Altevir diz que o cálculo para ver a economia com o novo tratamento ainda não ficou pronto, mas afirma que é bem mais barato que os remédios tradicionais.
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Mais de 60 espécies disponíveis no Horto da Itaipu: remédios mais baratos, com menos contra-indicações.
As plantas medicinais estão sendo receitadas por médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Foz do Iguaçu, no oeste do Estado, que passaram a adotar também o tratamento fitoterápico.
São mais de 60 espécies de plantas usadas para combater os mais variados tipos de doenças, como diabetes, hipertensão e gripe. Além de o produto ser mais barato, possui menos contra-indicações do que os remédios químicos.
Há quatro anos, o horto da Hidrelétrica Binacional de Itaipu começou a produzir plantas medicinais. O objetivo era ensinar a população a usar corretamente o produto. Uma pesquisa feita pela hidrelétrica verificou que 82% dos moradores das cidades da região tinham o hábito de combater doenças com essas plantas.
Uma parte achava que as plantas não provocam efeitos colaterais e outra, que não fazem mal - o que não é verdade. O responsável pelo horto, Altevir Zardinello, explica que é preciso uma série de cuidados com as plantas antes de usá-las.
Elas não podem ser cultivadas com agrotóxico, é preciso saber a hora de colhê-las, se o princípio ativo está na raiz, no caule ou nas flores, além da quantidade certa a ser tomada, que varia de pessoa para pessoa.
Aos poucos, a idéia ganhou corpo e chegou até os postos de saúde do SUS. Profissionais da área fizeram curso para prescrever essas plantas à população. Os pacientes fazem a consulta e ganham o medicamento embalado, pronto para o consumo.
Segundo a secretária municipal de Saúde de Foz, Lisete Palma de Lima, dois médicos já trabalhavam com as plantas e, devido aos bons resultados, resolveram criar o programa. Ela explica que alguns medicamentos naturais podem substituir os químicos e os outros podem ser usados para complementar o tratamento.
No horto existem 144 espécies de plantas medicinais, mas apenas as que possuem estudos científicos sobre a sua eficácia são distribuídas - ao todo são 60.
Além de Foz do Iguaçu, as cidades de Vera Cruz, Toledo e Pato Bragado também recebem os medicamentos. Este ano já foram distribuídos 60 quilos de plantas secas. Para cada quilo, são necessários dez quilos da planta verde. Altevir diz que o cálculo para ver a economia com o novo tratamento ainda não ficou pronto, mas afirma que é bem mais barato que os remédios tradicionais.
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