domingo, novembro 16, 2008

Depois de virar piada na TV, Sarah Palin se transformou no centro de uma grande farsa na internet. Logo após o pleito que elegeu o democrata Barack Obama, no início de novembro, o canal conservador Fox News afirmou, com base em uma fonte anônima da campanha de John McCain, que a candidata a vice-presidência pelo Partido Republicano não sabia que a África era um continente. No início da semana, o âncora David Shuster, da MSNBC, desmascarou a fonte. "Tratava-se de Martin Eisenstadt, um assessor de McCain, que se identificou hoje como a fonte do vazamento", afirmou.
Há apenas um problema: Martin Eisenstadt não existe. Seu
blog existe, mas ele não – apesar de, no blog, ele negar que não exista. O think tank onde ele trabalharia, o Instituto Harding para Liberdade e Democracia, também não passa de um sítio de internet. Os vídeos onde ele aparece no YouTube são falsos.
Lição
Eisenstadt é uma farsa muito bem elaborada que vem sendo posta em prática há meses. A MSNBC, que rapidamente corrigiu o erro, não errou sozinha: a revista New Republic e o jornal Los Angeles Times foram alguns dos veículos que também caíram na armadilha. Agora, uma dupla de cineastas desconhecidos alega ter criado Martin Eisenstadt para ajudá-los a lançar um programa de TV baseado no personagem. Eitan Gorlin – que interpreta o assessor nos vídeos – e seu parceiro Dan Mirvish dizem que não são a fonte dos vazamentos sobre as gafes de Sarah Palin; apenas assumiram a responsabilidade para chamar a atenção.
Os dois culpam a mídia e, em especial, a blogosfera pela facilidade que tiveram em armar a farsa. "Com o ciclo de 24 horas das notícias, eles absorvem tudo o que conseguem achar pela frente", diz Mirvish. Jeremy Gaines, porta-voz da MSNBC, explicou que o erro da emissora ocorreu porque alguém da redação recebeu a história em uma mensagem de e-mail de um colega e achou que as informações haviam sido verificadas. "[O conteúdo da mensagem] Não havia sido avaliado", diz Gaines. "Não devia ter ido ao ar."
Mais do que os veículos tradicionais, as maiores vítimas de Eisenstadt foram os blogueiros, que caíram no conto das informações falsas apesar de alertas na própria internet sobre o suposto assessor – inclusive uma investigação online por parte de um blogueiro que tentou, a todo custo, desacreditá-lo.
Plano sofisticado
A farsa teve início no ano passado, com vídeos curtos sobre um manobrista de carros – que era a idéia original da dupla para o programa de TV. Em vídeos posteriores – que atraíram dezenas de milhares de visitas online, e pouca atenção da mídia –, o personagem aparecia dirigindo e soltando elogios sem sentido ao político republicano Rudolph Giuliani.
Quando Giuliani abandonou a corrida presidencial, o personagem foi transformado em Eisenstadt, uma paródia a comentaristas políticos nas emissoras de TV a cabo. Ele logo se tornou assessor de John McCain e ganhou um blog, atualizado com supostos comentários de dentro da campanha, e outros blogueiros começaram a reproduzir seu conteúdo. O Instituto Harding também foi inventado.
Gorlin e Mirvish ainda produziram um pequeno documentário "da BBC", em vídeos postados no YouTube, no qual Eisenstadt aparecia como convidado. Em julho, quando a campanha de McCain comparou Barack Obama à socialite Paris Hilton, o falso assessor afirmou em seu blog que o telefone estava "queimando" no escritório republicano, com ligações irritadas do avô de Paris. O blog político do Los Angeles Times estava entre os que morderam a isca e reproduziram a história, citando Eisenstadt e colocando um link para sua página.
O blogueiro William K. Wolfrum foi quem seguiu as mentiras de Eisenstadt pela internet e, por diversas vezes, derrubou suas alegações. Gorlin e Mirvish elogiam sua persistência, e dizem que a mídia tradicional poderia aprender umas lições com ele. "Como se já não houvesse desinformação demais nesta eleição, foi chocante ver tanto tempo perdido com coisas que não existiam", afirmou Wolfrum em entrevista. Mas como saber se o blogueiro realmente existe e não é, na verdade, parte da farsa? "É, esta é uma pergunta difícil", responde. Informações de Richard Pérez-Peña [The New York Times, 13/11/08].






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COLUNET - PIRACICABA ANO I NÚMERO 2


DOCENTE DO CENA É PREMIADO NO JAPÃO


Juntamente com pesquisadores de universidades do Japão, Venezuela, Espanha, Portugal, Estados Unidos, Tailândia, República Checa, Alemanha e Reino Unido, Elias Ayres Guidetti Zagatto, docente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), foi homenageado em Nagoya (Japão), pela Japanese Association for Flow Injection Analysis, entidade responsável pela outorga do FIA Honor Award for Science.

De Nagoya, onde participou da 15th International Conference on Flow Injection Analysis and Related Techniques e do 25º aniversário da associação japonesa, no período de 28 de setembro a 3 outubro, Zagatto trouxe diploma e medalha de mérito científico, honrarias que são concedidas àqueles que se destacam pela atividade científica na área de fluxo.

Perguntado sobre sua recente conquista declara - “compartilho esse prêmio com colegas, funcionários, alunos e colaboradores do CENA que, de alguma forma, contribuíram para o desenvolvimento das pesquisas na área de automação em Química Analítica nestes últimos 25 anos”.

O pesquisador
Engenheiro Agrônomo pela Universidade de São Paulo (1971), mestre em Energia Nuclear na Agricultura pela Universidade de São Paulo (1974) e doutor em Química Analítica pela Universidade Estadual de Campinas (1981).

Atualmente é professor titular do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Suas atividades de pesquisa contemplam principalmente o projeto e desenvolvimento de sistemas de análises químicas em fluxo, com aplicações nas áreas agronômica, ambiental, farmacêutica e industrial.





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Foto by J.U.Nassif ALEXANDRE SARKIS NEDER






PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS











Foto by J.U.Nassif FOTO PARCIAL DA FACHADA DA SBSL



A Tribuna Piracicabana
http://www.tribunatp.com.br/


Entrevista: Publicada no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:




http://www.tribunatp.com.br/

http://www.teleresponde.com.br/

Entrevistado: Alexandre Sarkis Neder



A Sociedade Beneficente Sírio-Libanesa de Piracicaba tem como lema “A União Faz a Força”, conforme cita o Prof. Dr. Elias Salum, em seu livro “Sua Gente E Sua História”, lançado em 2002, ano de comemoração do centenário dessa instituição. O jornalista e apresentador de televisão Alexandre Sarkis Neder é atualmente presidente da instituição. Com propósitos inovadores e arrojados, Alexandre Neder ao mesmo tempo em que preserva as memórias da SBSL, visualiza o presente e o futuro, inovando com a inclusão digital, ações sociais voltadas para a comunidade piracicabana, formulando projetos de obras de grande envergadura. O artista da televisão piracicabana é bastante conhecido do público, apresentando o Programa Neder Especial, desde 1999. O presidente Alexandre e seus diretores são depositários da credibilidade adquirida pela SBSL nesses mais de 100 anos de existência, que abriga entre seus associados muitos nomes de expressão local, nacional e até internacional. Uma responsabilidade e tanto!

Alexandre Neder você nasceu em Piracicaba?
Nasci em Piracicaba, no dia 30 de janeiro de 1969.
Qual é o nome dos seus pais?
Sou filho do Prof. Doutor Antonio Carlos Neder e da Professora Jamile Sarkis Neder.
Quando iniciou seus estudos?
Guardo até hoje a lembrança da minha primeira escola, a Escola Nova Recanto Infantil. Depois fui para o hoje denominado Colégio Salesiano Dom Bosco Assunção, depois fui para o Barão do Rio Branco e Colégio Piracicabano. Fiz o curso de jornalismo na Unimep. Sempre tive uma relação maior com a área central da cidade. Meus estudos foram feitos por aqui.
Como é realizar um programa na televisão?
O Programa Neder Especial teve o seu início ao surgir uma oportunidade junto á televisão local. Sempre tive vontade de realizar um programa de televisão. Em 1999 eu vinha de uma transição profissional, tinha terminado a minha etapa de oito anos no jornal O Democrata. Reuni um grupo de amigos, montamos uma pequena produtora e passamos a fazer o programa. É interessante observar que ao iniciar o projeto, temos como parâmetros um conceito pré-formulado. Ao colocar em execução esse projeto, há uma mudança no critério de quem executa o programa, há uma mudança no critério do programa. Em 1999 o Programa Neder Especial tinha um formato, hoje ele está bastante diferente, evoluiu, identificou-se com os anseios da cidade. O telespectador ao ligar a televisão procura um programa que seja do seu agrado. As críticas sempre foram muito importantes para realizarmos uma sintonia mais precisa com o público.
Qual é a linha do Programa Neder Especial?
Hoje a linha do programa tem algumas vertentes diferenciadas. No início o programa tinha um olhar jornalístico. Eram feitas entrevistas mais pesadas, entrevistas de fundo, que esmiuçavam o entrevistado. Ainda fazemos entrevistas dessa natureza, mas não é uma constante de todos os programas que apresentamos. Anteriormente eu via essa característica como sendo obrigatória para a apresentação do programa, uma pauta com conteúdo mais jornalístico. Alteramos esse conceito. Hoje abrimos para a cobertura de eventos, embora a formação como jornalista seja bem acentuada ao apresentarmos um entrevistado. Embora estejamos falando sobre a festa que está sendo realizada, acabamos formulando perguntas de cunho político, social ou econômico, com abrangemos assuntos que não se restringem apenas a festa em si. Realizamos também as entrevistas jornalísticas, feitas em estúdio ou externa. Há muita matéria relacionada com a área de saúde, um aspecto que considero muito importante para que seja abordado pelos meios de comunicação. Quando é aberto um espaço para o especialista comunicar-se é prestado um grande serviço á comunidade. Infelizmente para grande parte da população não há uma cultura de prevenção de doenças. Ao ver um profissional abordando certas características de determinada doença, o portador da mesma identifica-se pelos sintomas que são apresentados. Há a conscientização, ela então procura um médico. Esse sacerdócio do jornalismo deve ser mantido e levado á frente.
Quantos profissionais compõem a equipe que realiza o programa?
A equipe é composta por um número de seis pessoas permanentes: o apresentador, o editor, a pessoa que faz a pós-produção, cinegrafistas. Há ainda uma jornalista que é produtora, participa das formulações de pauta. Dependendo do evento que será realizado, do projeto editorial, existem programas que são bem diferenciados, nesses casos há a necessidade de agregarmos mais profissionais para realizarmos a contento a nossa tarefa. Com isso a nossa equipe de trabalho passa a ser uma parte da nossa família. É uma outra família. Muitas emoções são divididas pelo grupo, com isso um passa a fazer parte da história do outro.
Fazer televisão no interior é uma tarefa arrojada?
Acredito que fazer televisão no interior é uma missão além de arrojada também heróica. Não falo apenas por mim. As dificuldades são muito grandes. Quando alguém de um centro maior, como São Paulo, como por exemplo, a pessoa fica assustada com os preços que praticamos, são valores extremamente acessíveis. Desperta também a atenção do visitante a nossa criatividade para driblar dificuldades técnicas. Eu considero que no interior fazemos televisão inda de uma forma mais poética. Isso apesar de estarmos a cada dia aprimorando o nosso trabalho com o uso de equipamentos de ponta, agregando sempre as novas tecnologias.
Qual é o publico que você atinge hoje?
A TV Beira Rio tem uma abrangência muito grande na cidade. Primeiro pela tradição. Pelo fato de ser a primeira TV da cidade. Outro fator é que com o passar dos anos, consolidou-se como uma emissora de programação bastante diversificada. Tem um jornalismo atuante. Quando é feito um projeto de divulgação pelo anunciante são imediatamente lembrados de alguns veículos de comunicação, considerados básicos. A TV Beira Rio está entre esses veículos. É uma televisão de grande penetração. Principalmente por usar o sistema UHF de transmissão. Ela não está só na TV a cabo. O fato de estar sendo utilizado o sistema UHF fica mais difícil estabelecer um limite de até onde a televisão atinge. Isso é gostoso. Já tive a experiência de visitar bairros mais afastados do centro da cidade, e fiquei surpreso com o número de pessoas que assistem a TV, no caso, particularmente o nosso programa. Fatos que de início consideramos que não seriam tão importantes para determinadas regiões da cidade, nesses contatos percebemos o quanto eles eram valorizados pelos moradores locais. Há uma carência de informações locais. Hoje atingimos não só a classe formadora de opinião, mas principalmente estamos chegando a camadas mais populares. Isso não é um aspecto só do meu programa, mas da TV Beira Rio com sua grade de programação. Isso é conseqüência de um trabalho fundamentado em propostas de prestação de serviços e de uma grande variedade de programas que são apresentados.
Cada programa apresentado tem quanto tempo de duração?
Ele tem no mínimo uma hora de duração. Pode ultrapassar cinco ou dez minutos. Já tivemos programas especiais de até duas horas de duração.
É fundamental para a existência do programa que ele tenha patrocínio, como é tratada essa questão?
No início, quando comecei a fazer o programa o patrocínio funcionava de um jeito. Hoje tem outras características. Para lançar um produto são inúmeras as dificuldades. No início é muito difícil. Depois fica só difícil! O nosso patrocínio tem diversos formatos, como a vinheta de trinta segundos, que é um patrocínio mais tradicional, Fazemos o merchandise, onde destacamos um produto, uma empresa. A reportagem comercial tem uma grande aceitação por parte do lojista, do comerciante. Tem características informativas de cunho comercial. Com aspectos de informação jornalística e não de informe publicitário. É uma diferenciação que atingimos com anos de experiência.
Nos tempos de rádio, você narrou partidas de futebol?
Fui repórter de campo da Rádio Difusora de Piracicaba. Eu cobria sempre o adversário do XV de Novembro. O Roberto de Moraes cobria o XV. Isso foi na época em que o XV disputava o campeonato paulista da primeira divisão e o campeonato brasileiro da segunda divisão. A diversidade de jogadores de outras equipes obrigava a ter um lembrete do número da camisa do jogador e o seu nome. Isso enquanto ele está usando o uniforme. A entrevista feita no vestiário, com o atleta sem o número correspondente, exigia certo malabarismo, particularmente aqueles de clubes de localidades distantes, como por exemplo, de Belém do Pará. Nessa hora o repórter tinha que usar de muita habilidade para abordar o atleta com seu respectivo nome. Isso tudo sendo transmitido ao vivo. Em campo, o repórter podia ser abordado por torcedores, que da arquibancada exibiam os mais diversos tipos de comportamentos, inclusive agressivos. Principalmente aqueles torcedores embalados por ingestões de bebidas alcoólicas.
O ouvinte de uma transmissão pelo rádio nem sempre percebe o que de fato está ocorrendo no estúdio. A televisão é uma janela instantânea, onde tudo é perceptível, inclusive as falhas?
Na televisão o apresentador tem que ser mais objetivo e ao mesmo tempo não há espaço para mudar uma pergunta. No rádio há mais improviso. Na TV por causa da imagem é quase inexistente certo tio de improviso do qual o rádio se utiliza. Até certo ponto, na transmissão pela TV é possível consertar alguma falha, depois desse limite não há como. Isso na transmissão feita ao vivo.
Além das celebridades locais e regionais, você já entrevistou artistas de renome nacional?
Posso citar um caso muito curioso. Gravei uma entrevista com Cauby Peixoto no Hotel Antonio’s, em Piracicaba. Foi uma entrevista muito interessante. Um artista do quilate de Cauby Peixoto mostrou ser extremamente profissional, valorizando mais ainda sua imagem. A atenção que ele dedicou ás nossas perguntas, sem usar da sua condição de astro reconhecido para impor qualquer tipo de restrição ao teor e á duração da entrevista. Isso não é muito comum quando abordamos pessoas desse nível.
Você conseguiu desvendar o grande segredo de Cauby Peixoto, a sua idade?
Isso eu não consegui! Ele não conta para ninguém.
Além do Programa Neder Especial, uma outra atividade que você exerce é a presidência da Sociedade Sírio-Libanesa de Piracicaba?
Hoje eu exerço a minha atividade na televisão e a administração da Sociedade Beneficente Sírio- Libanesa. Assumimos no dia 24 de janeiro desse ano, com nossa diretoria. Felizmente estamos conseguindo cumprir a nossa programação. Estamos colocando novas propostas não só para o associado, mas também á serviço da cidade. Estamos fazendo com que a palavra que integra o nome da nossa sociedade, Beneficência, torne-se cada vez mais presente. Todos os eventos que realizamos esse ano tiveram um caráter social, beneficente. Além de ser uma entidade que congrega os sírios e libaneses de Piracicaba, tem que colaborar na construção de uma cidade mais justa e inclusiva.
Recentemente foi anunciado um projeto próprio da SBSL de inclusão digital?
É um projeto que temos muita alegria em realizá-lo. O nosso prédio é pequeno. Desde a gestão passada há a intenção de adquirir-se um novo local. Esperamos nessa gestão concretizarmos a aquisição de mais um prédio. O objetivo é realizar atividades com um número maior de pessoas, aumentarmos o atendimento. Nesse momento a nossa intenção é de deixar o prédio atual extremamente ocupado, e com caráter beneficente. Conseguimos dispor de um espaço onde construímos uma sala aparelhada com computadores, criamos ali o Centro de Inclusão Digital e Ensino Profissionalizante. Trabalhamos em parceria com algumas empresas da cidade e com professores de informática. A prioridade é o atendimento para os adolescentes da Casa do Bom Menino.
Esse centro pode ser usado pelo associado?
Um fato que chama a atenção é de termos pessoas com idades acima de 70, 80 anos, que descobriram a internet e estão mudando as suas vidas. Estão tendo um prazer a mais. Estão realizando a comunicação instantânea, com voz e imagem, com seus parentes do exterior. Isso contrasta com a realidade existente há algumas décadas, onde comunicar-se com um parente no exterior envolvia a espera de determinada hora do dia, e um custo bastante elevado.









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Fotos by J.U.Nassif PROFESSORAS CLEMÊNCIA PIZZIGATTI E JOANA FALANGHE

MIGUEL SALLES RECEBENDO TIA ZEZÉ E COMITIVA



MURAL








COLUNET- PIRACICABA








EDIÇÃO NÚMERO I








POR J.U.NASSIF
A PROFESSORA E ARTISTA PLÁSTICA CLEMÊNCIA PECORARI PIZZIGATTI reuniu uma centena de amigos em um alegre pic-nic realizado nas antigas dependências (hoje desocupadas) do Restaurante Mirante em Piracicaba. Com muitos comes e bebes, bom papo, foi uma tarde de muita alegria. O evento foi capitaneado pelo incansável MIGUEL SALLES, sempre com muita determinação no que se propõem a fazer. O PAINEL DO MIRANTE é um projeto de autoria de CLEMÊNCIA PIZZIGATTI. Os amigos foram até lá para recordar(muitos dos presentes participaram da confecção do mesmo).






sábado, novembro 15, 2008

Tropas alemãs bebem 1 mi de l de cerveja por ano

Tropas alemãs bebem 1 mi de l de cerveja por ano Fontes militares informaram que as tropas alemãs no Afeganistão receberam cerca de 1 milhão de litros de cerveja no ano passado, além de 70 mil litros de vinho e Sekt (um espumante germânico). Os dados foram divulgados neste sábado pelo jornal The Guardian. Os números chocaram o país, onde é cada vez mais difícil recrutar soldados. De acordo com o jornal, está seria uma das maneiras de mantê-los nas áreas de combate. Os números sugerem que os 3,6 mil soldados alemães no Afeganistão consumam 278 litros de cerveja cada por ano. As tropas britânicas são autorizadas a consumir apenas pequenas quantidades de álcool, enquanto as americanas são absolutamente proibidas de ingerir bebidas alcoólicas. O Ministério da Defesa alemão reagiu friamente à informação, dizendo que o consumo está dentro do permitido. Thomas Raabe, porta-voz do ministério, disse que as bebidas não são consumidas exclusivamente por soldados, mas também por polícia alemã, diplomatas e jornalistas.




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SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE



O Tricolor do Morumbi, como conhecemos hoje, nasceu em 1935, mas a paixão de um grupo de paulistanos pelo esporte vem de antes. Mais precisamente do último ano do século XIX, em 1900, quando foi fundado o Clube Atlético Paulistano.
O Paulistano era o "bicho-papão" do início do século. Jogar contra o time de Friedenreich era um orgulho, e o time ia freqüentemente ao interior atendendo a convites. Também foi a primeira equipe a fazer uma excursão à Europa, em 1925. Contudo, o clube não aceitava que seus jogadores se profissionalizassem, e resolveu acabar com o departamento de futebol para não abandonar a Liga amadora à qual pertencia.
E o que fazer com a paixão dos sócios aficionados por futebol? O mesmo problema tinha acabado com o futebol da Associação Atlética das Palmeiras (clube alvinegro que só tem o mesmo nome dos rivais do tricolor). E em 1930, nasceu o São Paulo da Floresta, com jogadores e as cores vermelha e branca vindos do Paulistano (cracaços como Araken, Friedenreich e Waldemar de Brito), e com o branco e o negro cedido pelo A.A. Palmeiras. Da união, também veio o nome: São Paulo da Floresta. O primeiro presidente do São Paulo da Floresta foi eleito pelos sócios: o dr. Edgard de Souza.
No mesmo ano, um vice-campeonato já dava sinais da glória destinada ao clube. E na temporada seguinte, chegaria o primeiro troféu, com Nestor (Joãozinho); Clodô e Barthô; Milton, Bino e Sasse; Luizinho, Siriri (Armandinho), Fried, Araken e Junqueirinha, e Rubens Salles de técnico. E em 1933, o São Paulo da Floresta bateria o Santos por 5 x 1 na primeira partida de futebol profissional do Brasil.
Só que devido a uma pendência financeira pela compra de uma sede na rua Conselheiro Crispiniano - um palacete chamado de Trocadero - o São Paulo da Floresta se complicou com dívidas e viu-se obrigado a procurar uma fusão com o Tietê, que determinou que não se usassem cores, uniformes e vários outros símbolos do São Paulo da Floresta. E no dia da extinção oficial do clube - 14 de maio de 1935 - o amor de alguns sócios pela entidade manteve-a viva criando o nosso São Paulo de hoje. Em 4 de junho daquele ano, nascia o Clube Atlético São Paulo, que em 16 de dezembro, passaria a ser o São Paulo Futebol Clube.
Manoel do Carmo Meca foi o primeiro presidente e os outros fundadores do Mais Querido foram: Cid Mattos Viana, Francisco Pereira Carneiro, Eólo Campos, Manoel Arruda Nascimento, Izidoro Narvais Caro, Francisco Ribeiro Carril, Porphírio da Paz, Eduardo Oliveira Pirajá, Frederico A G. Menzen, Francisco Bastos, Sebastião Gouvêa, Dorival Gomes dos Santos, Deocleciano Dantas de Freitas e Carlos A. Azevedo Salles Jr.

terça-feira, novembro 11, 2008

SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS




Palestra Itália(Palmeiras) fundado em 1914



A fundação do Palestra Itália
O Palestra Itália foi fundado em 26 de Agosto de 1914, por membros da colônia italiana da cidade de São Paulo, especialmente funcionários das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. O intuito era de o clube unir todos os imigrantes italianos sob uma única bandeira e que, ao mesmo tempo, representasse o enorme contingente italiano já existente na cidade de São Paulo, no campeonato oficial de futebol.A formação de um clube de futebol foi simpático ao cônsul italiano, que via naquela nova entidade um meio de informar a todos italianos que agora havia uma só Itália, reunificada no final do século XIX. Os principais idealizadores da fundação do clube foram; Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vicente Ragognetti e Ezequiel Simone (que foi designado seu primeiro presidente).Em 24 de Janeiro de 1915, o Palestra Itália disputa a primeira partida de futebol de sua história, e vence a equipe do Savóia, em Votorantim, por 2 a 0, com gols de Bianco e Alegretti. Logo nesta primeira partida, o Palestra Itália conquista seu primeiro troféu, a "Taça Savóia". No ano de 1916, o Palestra Itália consegue a vaga no campeonato paulista da APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos). A notícia da entrada do Palestra Itália no Campeonato Paulista oficial foi comemorada entusiasticamente pelos italianos e descendentes. A estréia no campeonato aconteceu no dia 13 de maio de 1916, no Estádio da Chácara da Floresta, contra a A.A Mackenzie College . O resultado desta primeira partida oficial foi empate por 1 a 1. Jogaram pelo Palestra: Fabrini; Grimaldi e Ricco; Fabbi II, Bianco e De Biase; Gobbato, Valle, Vescovini, Bernardini e Cestari. O gol palestrino foi marcado por Valle. Em 1917, a equipe se reforça, com alguns jogadores vindos do Ruggerone, clube do bairro da Lapa, e outros vindo do futebol do interior de São Paulo, e já no seu segundo campeonato, o Palestra Itália termina na segunda colocação.Neste campeonato acontece o primeiro confronto com aquele que se tornaria, ao longo da história, o seu maior rival, o Sport Club Corinthians Paulista. Na primeira partida desta história, o Palestra vence por 3 a 0 . Os três gols foram marcados pelo atacante Caetano Izzo. O ano de 1920 foi importantíssimo para a história Palestrina. O clube compra, por 500 contos de réis, o Estádio do Palestra Itália, incluindo todo o terreno da área social. Neste mesmo ano, conquista o seu primeiro título de campeão estadual, batendo o então poderoso Paulistano, por 2 a 1, em partida extra, já que ambos terminaram o campeonato com o mesmo número de pontos.



Postagem em destaque

  Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial data de 29 de março de 1693, ...