quarta-feira, junho 10, 2009

Vale a pena ler até o fim....
HISTÓRIA NÚMERO UM
Muitos anos atrás, Al Capone possuía virtualmente Chicago. Capone não era famoso por nenhum ato heróico. Ele era notório por empastar a cidade com tudo relativo a contrabando, bebida, prostituição e assassinatos. Capone tinha um advogado apelidado 'Easy Eddie'. Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom! Na realidade, sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo. Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta. No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco. Ele tinha um filho que amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado. Preço não era objeção. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado. Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele. Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo. Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisão difícil. Easy Eddie tentou corrigir as injustiças de que tinhaparticipado. Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al 'Scarface' Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade. Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou. Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago. Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preço que poderia pagar. A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista. O poema: 'O relógio de vida recebe corda apenas uma vez. E nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararão, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento.'

HISTÓRIA NÚMERO DOIS
A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis. Um deles foi o Comandante Butch O'Hare. Ele era um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul. Um dia, o seu esquadrão foi enviado em uma missão. Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustívelque alguém tinha esquecido de encher os tanques. Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio. O líder do vôo o instruiu a voltar ao porta-aviões. Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota. Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sanguegelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frotaamericana. Com os caças americanos afastados da frota, ela ficaria indefesaao ataque. Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar a frota daaproximação do perigo. Havia apenas uma coisa a fazer. Ele teria que desviá-los da frota de alguma maneira. Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, elemergulhou sobre a formação de aviões japoneses. Seus canhões de calibre 50, montados nas asas, disparavamenquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro. Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida eincendiou tantos aviões quanto possível, até que sua muniçãofinalmente acabou. Ainda assim, ele continuou a agressão. Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificartantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os impróprios paravoar. Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outradireção. Profundamente aliviado, Butch O'Hare e o seu avião danificado sedirigiram para o porta-aviões. Logo à sua chegada ele informou seus superiores sobre oacontecido. O filme da máquina fotográfica montada no avião contou ahistória com detalhes. Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrãojaponês para proteger a frota. Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas. Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela açãoButch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ª Guerra Mundial, e oprimeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra. No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos deidade. Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O'Hare, o principal deChicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem. Assim, se porventura você passar no O'Hare International, pensenele e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua ea Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.
O que têm estas duas histórias de comum entre elas?
Butch O'Hare era o filho de Easy Eddie.
by Jayme

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