quinta-feira, abril 13, 2017

NAIR MORETTI AMARO LOPES


PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 01 de abril de 2017.

Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:

http://blognassif.blogspot.com/


http://www.teleresponde.com.br/




ENTREVISTADA: NAIR MORETTI AMARO LOPES

 

Nair Moretti Amaro Lopes nasceu em Piracicaba a 10 de julho de 1926,  filha de Antonio Amaro e Maria Moretti que tiveram quatro filhos: Romildo, Nair, Ibrahim, e um quarto filho que faleceu ainda muito jovem.

O que faz com que a senhora do alto da sua experiência tenha essa disposição admirável?

Eu sempre tive uma vida calma, regrada, sou vegetariana, nunca fumei, raramente eu tomava um copo de cerveja com o meu marido. Depois que ele faleceu, eu não tomei mais cerveja.

Qual era a profissão do seu pai?

Ele era seleiro, fabricava selas para cavalos. Quando eu era criança, até meus cinco anos, morava em Piracicaba, depois meu pai foi morar em Saltinho onde permanecemos por uns cinco anos. Voltamos para Piracicaba, meu pai logo faleceu, aos 42 anos. Na época morávamos na Rua Joaquim André entre a Rua Governador Pedro de Toledo e a Rua Boa Morte. Minha avó morava nesse local, em sua casa, e anexa havia outra casa onde passamos a residir. Na esquina da Rua Joaquim André com a Rua Governador Pedro de Toledo havia uma loja de calçados do Joanim Fustaino. O Sbravatti tinha um bar na esquina da Rua Boa Morte com a Rua Joaquim André (Onde hoje é a padaria Assagio), no lado o oposto, na esquina, onde hoje é um terreno vazio ficava o Hotel Paulista.  




A família Angeli morava nas imediações?

A família Angeli eu conheci desde Saltinho, eles fabricavam fumo de corda. Meu tio Lázaro, irmão do meu pai, morava em Bairrinho, fabricava fumo de corda, era pai de 21 filhos.

Os seus estudos foram feitos em que escola?

Estudei em Saltinho. Meu desejo era ser enfermeira. Com o falecimento prematuro do meu pai, aos 14 anos precisei trabalhar para sustentar a família.

Foi trabalhar em que setor?

Eu aprendi a costurar com a Dona Hermínia Zagatto casada com Vitório Zagatto.Ela era excelente, até hoje tem noites que sonho com ela e olha que vou fazer 91 anos agora em julho! Ela me queria muito bem, minha primeira máquina de costura foi uma da marca Singer. Após alguns anos saí do ateliê de costura da Dona Hermínia, havia a necessidade de aumentar a minha renda para arcar com as despesas. Não foi fácil, mas sempre fiz com amor e satisfação, até hoje faço tudo com amor e satisfação. Trabalhei, minha mãe me ajudou muito, ela foi uma excelente mãe. Até me emociono quando falo dela.

Lembra-se do trem da Companhia Paulista de Estrada de Ferro?

Nossa! Viajei muito de trem!Ia muito para São Paulo, ia à casa do meu tio Lázaro que depois foi morar em São Paulo. Ia sozinha. Senti muito quando acabou o trem.

E o bonde?

Eu tomava muito o bonde para ir trabalhar no ateliê da Dona Hermínia Zagatto. A Farmácia Raya situava-se a Rua Governador Pedro de Toledo esquina com a Rua Moraes Barros, ao lado na Rua Moraes Barros ficava a Dona Hermínia.

O ateliê da Dona Hermínia Zagatto era voltado a alta costura?

Ela costurava para as moças e senhoras da alta sociedade, como por exemplo, as da Família Morgantti, só costura feminina.

Quantas funcionárias havia trabalhando com a Dona Hermínia?

Não posso afirmar com certeza, mas acredito que tinha umas vinte moças que costuravam com ela.

Lá a senhora aprendeu a cortar?

Aprendi a cortar, ela dava a roupa para fazermos e dava os moldes. Aprendi olhando nos moldes. Eu tirava as medidas do corpo da cliente. Eu não trabalho mais, mas até hoje tenho freguesas que insistem, querem que eu faça as roupas delas. Vou fazer para a semana que vem um vestido longo, para uma freguesa que vai ser madrinha de um casamento, isso aos meus 91 anos de idade! Posso afirmar que a minha vida foi de batalha mesmo!

Quando surgiu a decisão de montar o seu próprio ateliê?

Após alguns anos trabalhando no ateliê da Dona Hermínia montei o meu próprio ateliê, tive excelentes clientes, pessoas de nível financeiro elevado, isso porque modéstia a parte, eu sou muito caprichosa. Faço bem feito.

O seu primeiro ateliê ficava em que local?

Em todos os lugares em que montei o ateliê foi em minha casa mesmo. O primeiro foi a Rua Joaquim André, mudei para a Rua Boa Morte, entre a Rua Floriano Peixoto e a Rua Riachuelo, a seguir mudei para a Rua Floriano Peixoto no meio do quarteirão, lá eu já tinha umas moças que me ajudavam. Mudei-me para a Rua Governador Pedro de Toledo, em frente a um posto de gasolina de propriedade de Sebastião Dias, o Tião, na esquina com a Rua Riachuelo. Eu morava em um sobradinho que existe até hoje. Fui para a Cidade Alta onde permaneci morando por um ano. De lá fui para a Rua São João onde permaneci por cinco anos. Sempre costurando. Sempre tinha uma edícula, era onde eu trabalhava. Adquiri a minha casa, nas proximidades do Fórum, onde tenho a minha edícula. Meu marido reformou-a E ainda continuo lá trabalhando!

A senhora usa óculos?

Não! Tenho óculos, mas não uso! Leio os jornais de Piracicaba todos os dias. Antes eu levantava de madrugada, agora levanto mais tarde. Todo serviço que eu faço, faço com amor e carinho. Desde mocinha, quando morava no bairro da Paulista, trabalhei na Igreja dos Frades. Fazia roupas para a igreja. Conheci Frei Liberato, Frei Evaristo, Frei Guilherme, naquela época conhecia todos. Trabalhávamos em uma sala, os frades iam todos lá para conversar com as pessoas. Havia outras moças e senhoras que trabalhávamos  juntas. Eu era voluntária, sempre fui voluntária. Fui muito amiga de uma senhora chamada Isabel Nassif, conheci também sua irmã Georgina, além de um irmão delas, acho que se chamava Jorge. Em dezembro último tive que fazer uma cirurgia para a retirada de cálculos (pedras). Mas nunca fiquei doente. Não sei como agradecer a Deus. Não sei! Trabalhei também por muitos anos no Dispensário dos Pobres, situado a Rua do Rosário, entre a Rua XV de Novembro e Rua Rangel Pestana. Isso foi no tempo da Irmã Maria, eu viajava com ela quando tinha que fazer compras em São Paulo. Íamos de trem. Conheci muita gente, principalmente na Paulista onde morei por muitos anos. Conheci o Del Nero, a Vera Del Nero, depois parece que se mudou para São Paulo. Conheci o Norival Tedesco, sua esposa Dona Tita.   Fui diversas vezes com a minha avó até o Lar Escola Maria Nossa Mãe, conheci muito Madre Cecília, minha avó, Antonia Dalla Libera Moretti, era amiga dela. 

Como a senhora arrumava tempo para fazer isso tudo?

Não sei! Sinceramente, não sei! Até hoje fico pensando, quando eu era moça fazia enxoval. Já bordei uma infinidade de roupas, fico pensando, como eu tinha tempo de fazer todas essas coisas? Pano de prato era tudo bordado, com crochê, e modéstia a parte: fui e sou caprichosa! Eu não sei onde eu encontrava o tempo para fazer isso! Fui voluntária no Centro Espírita próximo ao Correio, no inicio da Rua Benjamin Constant. Trabalhei anos nessa entidade, até que a chefe de lá saiu e me convidou para ir servir como voluntária no Lar dos Velhinhos, onde atuo até hoje como voluntária. Já são 13 anos que estou nessa instituição como voluntária, resido na minha casa, e venho dirigindo o meu carro, acompanhada do meu fiel companheiro o Pitico (Um amável cãozinho). Eu não gosto de ficar pedindo favor à outras pessoas, como por exemplo que alguém me leve até o Lar. Todas as pessoas têm os seus compromissos. Todas!

A senhora casou-se?

Casei-me com Mário Puga Lopes. Conheci-o através do seu irmão Francisco Puga que era padeiro, entregou pão a vida toda, ele chegava em casa para entregar pão, tomava café ficava batendo papo conosco, com a minha mãe. Meu marido foi uma pessoa excelente.

Qual era a profissão dele?

Ele era viajante da Bosch. Vendia máquinas Bosch. Foi um excelente profissional, todo ano ganhava prêmios como melhor vendedor. Como marido sempre foi muito correto, honesto. Faz seis anos que ele faleceu.

Qual é a sua religião?

Sou católica, rezo terço todos os dias, as vezes duas vezes, outras três, quatro vezes ao dia.

O que significa para a senhora rezar o terço?

Pode até ser que não acredite, mas às vezes tenho insônia, não consigo dormir, fico virando na cama de um lado para outro, rezo o terço, viro, durmo! Minha avó era católica assim como a minha mãe. Meu  marido era espírita.

A senhora conheceu o médico Oswaldo Cambiaghi?

Conheci! Era quase meu vizinho. Ele morava na Rua Governador Pedro de Toledo, em um sobradinho. Eu morava na Rua Floriano Peixoto. Conheci o advogado Dr. João Basílio, a sua esposa era minha cliente. As moças da família Salles eram todas minhas amigas. Passeavamos juntas, íamos ao cinema, época do Broadway, São José. Eu cheguei a assistir filmes no Cine Plaza, que ficava junto ao prédio COMURBA que mais tarde caiu, Conheci bem a família Coury, o Raul casado com a Anita costurava para ela e outras mulheres da família.

E vestidos de noivas?

Fiz uma infinidade! Eu ia até a igreja para arrumar a noiva.

Qual era a sua sensação em ver a sua obra de arte sendo desfilada e admirada pelo povo?

A sensação era muito grande!

Os tecidos eram adquiridos aqui ou em São Paulo?

Alguns eram adquiridos em Piracicaba outros tecidos era comprados em São Paulo. As vezes a própria cliente trazia o corte de tecido.

E os adereços utilizados nos vestidos de noiva?

Eu fazia tudo: colocava canutilho, vidrilho, miçanga. Houve um vestido que fiz e preguei 15.000 pérolas (artificiais).  Na semana seguinte fiz outro vestido e preguei mais quinze mil pérolas no vestido. Então em duas semanas distintas preguei 30.000  pérolas em dois vestidos.

Não fica pesado o vestido?

Não fica. Até ajuda a queda do vestido.

Era utilizada uma armação sob o vestido? Era composta do que?

Usava-se uma armação, eu fazia. Era um tecido apropriado, meio duro. Fazia a saia de babados. Bem ajustadinha na cintura., até a cadeira. Depois eram os babados para armar o vestido.

As noivas de alguns anos não eram tão magras, o vestido assentava melhor?

Eu fazia o vestido, a noiva experimentava uma vez, assentava o vestido no corpo, depois eu acertava, fazia tudo o que tinha que fazer, quando estava quase pronto eu tornava a experimentar, para ver se tinha alguns detalhes que tinha que mudar. Esta semana mesmo eu experimentei um vestido longo, a freguesa vai ser madrinha, é um vestido moderno, eu até tenho pensado a noite como fazer para resolver, trata-se de um vestido moderno, com um decote bem acentuado, tem uma ampla área desnuda nas costas, estou imaginando como vou fazer para segurá-lo sem que possa cair e criar um vexame!

Faz algumas décadas que o padre que estava celebrando o casamento não aceitava determinadas roupas “avançadas” para a época?

Quando tinha alguma moça que estava fora dos padrões por eles concebidos, eles traziam uma capa que usavam quando fazia muito frio e colocavam sobre as convidadas que exageravam ultrapassando os costumes da época. Hoje algumas moças vão vestidas de forma não apropriada para o local. Eu faço a roupa conforme me pedem.

O glamour está no saber vestir e não no exagero?

Lógico! Quando morávamos perto da igreja íamos assistir os casamentos para termos novas idéias, tipos de materiais utilizados, formas. Íamos e observávamos. Eu sou muito observadora. A Igreja Sagrado Coração de Jesus, mais conhecida como Igreja dos Frades era a igreja que mais fazia casamentos. Eu assinava revistas especializadas, inclusive a Vogue.

Quantas costureiras trabalhavam para a senhora?

Umas seis ou sete. Todas já faleceram.

Como é a história da Praça Mário Puga Lopes?

Meu marido tinha um amigo que morava em Rio Claro e tinha ido combater na Segunda Guerra, eles tinham muita amizade, nós sempre íamos até Rio Claro na casa desse amigo. Ele pintava. Meu marido comprou uma porção de quadros desse amigo. Quando meu marido faleceu, eu pensei qual seria o destino que ia dar àqueles quadros. Doei para a Pinacoteca Municipal, em reconhecimento eles denominaram uma praça com o nome do meu marido.

Qual é a importância do vestido de noiva para a noiva?

A satisfação dela é inexplicável!  Elas querem o mais bonito! Eu me esforçava tudo que elas achavam que era bonito, eu fazia. Elas davam uma pequena idéia do que queriam, eu fazia e ficava bonito! Eu fiz vestido de noiva para uma moça que foi morar nos Estados Unidos, quando ela vinha a Piracicaba, trazia os cortes de tecido de lá, ficava um mês aqui e eu fazia a roupa. Fiz muitos vestidos para baile, carnaval, tenho até hoje panos brilhantes que sobraram, fiz muitos vestidos para desfile de miss, debutante.

Quem fica mais nervosa quando está sendo feito o vestido, a noiva ou a mãe da noiva?

Eu acho que é a mãe da noiva, a noiva é sempre muito novinha, a mãe da noiva já tem experiência.





Tem noiva que deseja que a cauda do vestido seja longa?

Algumas queriam dois metros arrastando pelo chão. Eu sempre acompanhei as noivas até a porta da igreja. Eu segurava a cauda para não arrastar no chão e sujar. Sempre fiz as coisas com amor e carinho, então eu não sofri.

Quanto tempo a senhora  demora para fazer um vestido?

Depende do modelo! Quando eu era moça usava-se o modelo “tubinho”. Era um vestido certinho no corpo, abaixo do joelho. Não tinha muitos detalhes. Cheguei a fazer cinco vestidos por dia. Levantava de manhã, sentava junto a maquina de costura e levantava só a tarde. Quantas noites e mais noites passei a noite inteira trabalhando? Isso acontecia aos sábados, no dia seguinte, de manhã tinha a missa na Igreja dos Frades, as cinco e meia da manhã, eu levantava da máquina, ia a  missa e depois voltava trabalhando na máquina de costura domingo o dia inteiro. Fui uma pessoa dedicadíssima ao trabalho. E sou dedicada até hoje.

A senhora passeava também?

Conheci quase o Brasil inteiro. Só não conheci o Rio Grande do Sul quando nós íamos indo para o Rio Grande do Sul faleceu um irmão do meu marido, fomos avisados, precisamos voltar.

Em que ano a senhora tirou a carteira de motorista?

Foi em 1970, na época comprei um automóvel Volkswagen. Até hoje tenho saudade do Volks, foi um carro não dava nenhum problema.






















REZAR - NIZAN GUANAES‏ (FOLHA DE S.PAULO 23/12)
Publicado em 23 de dezembro de 2015 PAULO TEIXEIRA JUNIOR

 

Inspirado por Abílio Diniz e pelo meu personal trainer, que é presbiteriano, comecei a rezar todas as manhãs. Leio os jornais e depois rezo.

No início, foi como começar a correr e fazer exercícios, uma decisão intelectual, um gesto de disciplina, que você faz por obrigação e pouco prazer.

Mas, aos poucos, aquilo foi virando um oásis neste momento atribulado que, como qualquer empresário brasileiro, eu vivo.

Esta é uma crise braba, em que você tem que fazer sacrifícios para salvar o todo e vencer a crise. Um momento duro, de decisões duras, mas decisões necessárias e inadiáveis.

Neste momento, é preciso pedir a sabedoria que o jovem Salomão pediu a Deus. A sabedoria que David, o estadista, pediu tanto a Deus.

Só mesmo Deus vai nos dar, por meio de seu Espírito Santo, as virtudes que não temos. No meu caso, por exemplo: paciência, sabedoria, parcimônia.

David diz nos seus lindos Salmos que o Senhor salva o homem e a besta. Tem uma besta no homem. E, se deixar a besta solta numa crise como essa, a besta desembesta.

Não rezo para ser santo. Rezo para ser homem, para ser humano. No sentido divino desta palavra: ser um líder humano, um profissional humano, um marido humano, um pai humano.

Humano como Francisco, o papa, que ao escolher seu nome já apontou o caminho. Que em dois anos tirou a Igreja Católica do intramuros do Vaticano e a trouxe de volta para os homens e as mulheres do mundo todo e de todas as fés.

Minha amiga Arianna Huffington, uma das empresárias e mulheres mais interessantes destes tempos modernos, me ensinou a prestar mais atenção em meditação em seu novo livro, "A Terceira Métrica", publicado no Brasil pela editora Sextante.

Nos Estados Unidos, só se fala em "mindfulness", em meditação. Até no Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT, Meca mundial da tecnologia, se fala disso. Roberto Zeballos, que é um dos médicos mais modernos do Brasil, fala muito em meditação.

Rezar é meditar. E fortalece muito o empresário. É bom para quem tem fé, é bom para quem quer ter fé, é bom para quem quer ter paz, é bom para quem quer ter foco e discernimento.

Não importa se você vai rezar para Jesus, Adonai, Alá, meditar sobre o que disse o Buda, rezar para Xangô e Iansã ou conversar com o vento.

Quando você reza ou medita, você foca, concentra, reúne forças, toma o controle da sua vida. Você toma o controle da besta, como a inveja, a usura, o olho gordo, a pequenez, o medo e os instintos animais que existem em cada um de nós.

Sem a oração e a meditação a gente desembesta a fumar, a beber, a tomar Rivotril. Desembesta a sofrer e a passar as noites acordado. Desembesta a pensar com o fígado em vez de pensar com a cabeça, com o coração e com a alma.

A besta é uma má pessoa e um péssimo empresário. Rezar é o meu antídoto contra ela.

Hoje é 22 de dezembro. A oração torna todo dia o dia 25 de dezembro. Por meio da oração nasce a cada dia um menino Jesus em nós. Rezar é um Natal na alma.

Acreditar em Deus é bom inclusive porque evita que a gente se ache Deus. E evita que a gente seja movida pela besta que está no homem.

É por isso que, a cada manhã e a cada noite, eu rezo. Não para ser santo, como disse, mas para não ser besta. Para ser homem.

 

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