PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E
MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 07 de novembro de 2015.
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 07 de novembro de 2015.
Entrevista: Publicada aos sábados
no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
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ENTREVISTADO: JURANDIR BERTONCELOS
ENTREVISTADO: JURANDIR BERTONCELOS
Jurandir Bertoncelos é filho de
Ernesto Bertoncello e Inês Campeão Bertoncello que tiveram 11 filhos: Antonio,
Maria, Jurandir, Maria Helena, Ernesto, Humberto, Nivaldo, Marisa, Márcia,
Silvana e José que faleceu ainda muito movo.
O senhor nasceu em que cidade?
O senhor nasceu em que cidade?
Nasci em Piracicaba, na Avenida
Rui Barbosa, onde mais tarde demoliram a nossa casa e construíram um banco.
Ficava bem na esquina, logo após a Farmácia Droga Vila, a “Farmácia do
Zézinho”. Meu umbigo está enterrado ali! Nasci a 22 de março de 1947. Na época
em que nasci a Avenida Rui Barbosa era chão de terra. Já havia o bonde. Conheci
a venda do Papini, ficava em frente ao jardim que existe até hoje, no local
mais tarde foi uma filial da PANSA- Padaria Nossa Senhora Aparecida, no nosso
tempo já existia o jardim em frente a Matriz da Vila Rezende. Eu ia até o
Papini buscar compra para a minha nona (avó). As moças da Vila Rezende
quadravam o jardim. Nós ficávamos esperando elas passarem. Na Avenida Rui
Barbosa havia o boche do Papini, os famosos pastéis da Gigeta. Na época na
Avenida Rui Barbosa quase não tinha comércio. Conheci a fábrica de vassouras do
Gianetti e do Paulo Sega. Sua irmã Anita Sega é a pessoa responsável por trazer
para Piracicaba a entidade AA - Alcoólicos
Anônimos. Eu pregava latinhas em volta de um
determinado tipo de vassoura que ele produzia. Meu irmão Antonio pintava cabos
de vassouras na Fábrica de Vassouras Elefante, onde um dos proprietários era o
Giovanni (Joanne) Vassoureiro. A palha da vassoura vinha da Argentina, pelo
trem da Sorocabana chegava até Piracicaba.
Só podia quadrar aquele jardim
quem morava na Vila Rezende?
Quem era de outro bairro e
passava pela ponte iria enfrentar uma guerra. Era briga na certa. Inclusive o
pessoal dos próprios bairros da Vila Rezende, Paieiro com a Bimboca, Nhô Quim
com Bimboca não se entendiam.
Logo passando o Grupo Escolar
José Romão, existe uma baixada, qual é o nome correto dessa baixada?
Ali é o Nhô Quim! Na verdade é
bairro São Luiz, mas foi apelidado de Nhô Quim. A Bimboca é acima da Igreja São
Luiz. E lá para cima é o Paieiro.
O senhor conheceu o Mario Areas Witier, popularmente conhecido como “Mário da
Baronesa”?
Minha irmã Maria Conceição, foi pajem da Isa, sua filha
caçula. Eu vivia na casa do Mário jogando futebol. Sua filha mais velha, a Ana,
casou-se com o Mauro. A Nice é casada com o Mazzonetto.
Quantos filhos o Mário teve?
Teve a Ana, a Nice, o Mário e a Isa. O Mário teve muita
proteção da Baronesa de Rezende. Ele começou trabalhando como uma espécie de
carteiro, ou mensageiro, do Barão de Rezende. O Mário considerava o Barão e a
Baronesa como se fossem seus pais. Eles eram pessoas muito simples. Éramos
tratados como se fossemos da família. Os franceses já eram proprietários do
Engenho Central. Meu pai trabalhou na casa de um dos franceses.
O senhor chegou a freqüentar escola?
Não. Aprendi a ler e a escrever como autodidata. Comecei
a trabalhar muito novo, com seis a sete anos de idade já ia marrar feixes de
cana para a minha mãe, que cortava a cana.
Qual era a área pertencente a Mário Witier?
Ela ia de onde hoje é o Hospital dos Fornecedores de Cana
até a beira do Rio Piracicaba. Abrangia toda aquela região onde hoje é a Nova
Piracicaba, Jardim Monumento. A beira do Rio Piracicaba pertencia ao Engenho
Central. Do Nhô Quim em diante era tudo
brejo, na época quando pisávamos ali parecia areia movediça, o pé afundava na
terra preta. Ali foi plantado muito eucalipto, a idéia era que o eucalipto
absorvesse a água.
O senhor conheceu o bairro do Pitá?
Morei lá quando nem luz não havia, era tudo lamparina.
Havia duas linhas de trem, uma do Engenho Central e outra
da Sorocabana. O senhor ouviu falar de uma tragédia ocorrida com um maquinista
do Engenho Central?
Ocorreram várias, uma que o povo comentava era sobre um
maquinista, negro, que trabalhava para o Engenho Central, sua casa era ao lado
da linha, quando passava por ela reduzia ao máximo a velocidade da locomotiva, corria
até sua casa que ficava ao lado da linha, tomava um café e voltava dirigindo a
máquina. Até que um dia escorregou e perdeu uma perna quando uma das rodas da
locomotiva passou sobre ela. Presenciei atropelamentos. O Antonio Matavelli era
parente nosso, ele foi maquinista do Engenho Central durante muito tempo.
O bairro Areão fica exatamente onde?
Fica ali perto do Oratório São Mário, da atual Faculdade
de Odontologia de Piracicaba, para cima, é o Areão. Inclusive onde se localiza
o Shopping Piracicaba. Era tudo mato. Onde é o Shopping Piracicaba era
despejado os resíduos da laminação Dedini, foram inúmeros caminhões de resíduos
industriais que foram depositados ali para soterrar e nivelar o terreno, era
depositada areia que havia sido utilizada na fundição.
Após ajudar a sua mãe qual foi outra profissão que o
senhor exerceu?
Fui trabalhar como aprendiz de sapateiro, com o Juca
Santin, na Rua Dona Francisca. Na época sapatão fazíamos com prego normal e com
torno (prego de madeira), para lugar alagado tinha que ser o prego de madeira
senão não durava nada. O couro usado era a vaqueta. O mais fino era o sapato de
cromo alemão. Só milionário que usava. Quem tinha ficava sempre limpando com um
lencinho! Aprendi a fazer sapato com cromo.
E a sua carreira artística quando começou?
Comecei a cantar em 1957 na Rádio Difusora de Piracicaba,
no programa patrocinado pelo Café Morro Grande, o apresentador era o Atinilo
José. Na época ali havia um auditório na rádio. Éramos muito pobres, o cachê
era um pacotão de Café Morro Grande e um pacotão de Bolachas Júpiter, a
embalagem era amarela e azul. Toda semana eu ganhava.
Que estilo de música você cantava?
Na época as músicas de Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto.
Canto até hoje, só que agora canto seresta. Na época formei uma banda, a
“Geniais”. Em outro local mais boêmio da cidade a mesma banda era conhecida
como “Os Apaches”. Havia um certo preconceito por parte dos clubes, onde
tínhamos que nos apresentarmos como “Geniais”. Nós tocávamos onde o pessoal
pagasse, até em velório se fosse necessário, embora isso nunca tenha ocorrido. No
Clube de Campo de Piracicaba fizemos um contrato para nos apresentarmos por um
ano, éramos os “Five Boys”. Quem compunha a banda era eu, o Marcos Cavalari,
artista plástico, era o guitarrista, Jamil Ravelli, o Tutão, trabalha na Hima,
é um baterista muito bom, Gilberto Zen, tocava o teclado, Alvaro de Castro
tocava o baixo, eu era o vocalista. Eu tinha uma voz que se destacava, era
muito considerado na região, cheguei a ganhar um troféu como melhor vocalista
no “Brinco de Ouro”, que é o ginásio da Guarani de Campinas. Na época
participava o Gilson de Souza, aquele que cantava “Poxa, como foi bacana te
encontrar de novo...”.
Noriel Vilela que fez muito sucesso com a música que cantava:
ZECA PAGODINHO
NORIEL VILELA SÓ O OME
Você compunha músicas?
Noriel Vilela que fez muito sucesso com a música que cantava:
Você compunha músicas?
Eu compunha e vendia as letras. Eu, um amigo da Vila Boyes, o
Paulo Batateiro, o Bebeto Surian, que inclusive teve musica gravada pelo
Roberto Carlos. Na época era muito difícil gravar um disco.
Qual música sua fez muito sucesso?
Não está em meu nome, mas é a musica Tijolinho: “Sei que se
esperar mais um pouquinho, Meu amor e meu carinho a você voltar” Nós a compomos
e depois a vendemos, quem a gravou foi Boby De Carlo. Depois o grupo “Polegar”
também gravou.
Você tem quantos filhos?
Do primeiro casamento com Maria Luiza Ventura tenho três
filhos, do segundo com Suzilaine tenho um filho com 16 anos.
Além da banda você trabalhava no que?
Eu tinha uma sapataria na Bimboca. Na esquina da Rua Dona
Santina com a Rua Dr. Eulálio. Lá eu trabalhava só com conserto de calçados.
Além do Clube de Campo, você tocou em outro lugar famoso em
Piracicaba?
Toquei no Jardim da Cerveja. Teve um período em que nomes de
projeção nacional estiveram no Jardim da Cerveja. Nos intervalos a minha banda
tocava. Quem me ensinou a manusear com a técnica correta o microfone foi
Agnaldo Timóteo. Minha voz era bem alta, existe toda uma técnica para que o som
saia de forma perfeita. Tive a oportunidade de cantar com ele no Clube
Cristóvão Colombo, na Rua Governador Pedro de Toledo, no então “Palácio de
Cristal”. Tem uma musica dele que gosto muito: “o véu da noite vai chegar e
docemente vai nublar”.
AGNALDO TIMÓTEO - MAMÃE
AGNALDO TIMÓTEO - MAMÃE
Em sua opinião qual é a melhor voz que você admirava?
Em minha opinião era a de um cantor que era gago: Nelson
Gonçalves. Ele é pai de uma empresária famosa a Lilian Gonçalves. Eu a conheci
no Programa do Bolinha, o Edson Coury. Houve uma época em que quem não tinha a
carteira da Ordem dos Músicos não podia cantar. O Maestro Vicente Gimenes era o
representante da Ordem dos Músicos em Piracicaba. Eu consegui obter a
carteirinha de musico profissional. Quando o Bolinha esteve em Piracicaba fui
classificado, mas pelo fato de ter a carteira de cantor profissional não podia
participar do show de calouros do Edson “Bolinha” Coury em São Paulo, na
televisão. Isso foi em 1971. Aqui em Piracicaba só teve um calouro
classificado, cujo apelido era Dori Ruspioso. O Bolinha era uma pessoa muito
coerente, o que ele era no palco era fora do palco. Sempre tratou a todos com
muito respeito. Conheci o Wanderley Cardoso. Conheci também o Wilson Simonal,
era bem vaidoso, em compensação o Jair Rodrigues sempre tratou a todos da mesma
forma. Sempre rindo, sempre contente, alto astral.
As suas roupas de apresentação como artista eram feitas por
quem?
Eu desenhava e minha tia costurava. Uma ocasião fui tocar no
Oratório São Mário, o Padre Nery doou uma peça de tecido preto, mandei fazer
camisa para o conjunto todo, eram camisas pretas com renda branca. Eu tinha uma
Lambretta ano 1957, vermelha e branca.
O conjunto permaneceu até que ano?
Permaneceu até 1973 a 1974.
Você conheceu Armando Dedini?
Fiz a churrasqueira da chácara dele. O Armandinho tinha
um coração que não era dele, era uma pessoa boa demais. Ele trazia Altemar
Dutra pare cantar em seu rancho. Cheguei a conversar com Altemar. Nos anos 60
eu fazia a programação para o Ciro Ambrosano na Rádio Educadora de Piracicaba,
ele tinha um programa às terças feiras das 20 às 22 horas. Tocava música só dos
anos 60. Altemar Dutra faleceu nos Estados Unidos, a primeira rádio a dar a
notícia em Piracicaba foi a Rádio Educadora, eu tinha ouvido a notícia em outra
rádio.
Você conheceu o famoso radialista Titio Luiz?
Conheci! Fui catequista com ele na Matriz da Vila
Rezende. O pai dele trabalhava no Engenho Central. Nós éramos crianças, íamos
buscar açúcar mascavo no Engenho Central, era de graça e era o único doce que
tinha. Mais tarde Titio Luiz começou a trabalhar como torneiro mecânico no
Dedini. De lá ele saiu e entrou na Rádio Educadora de Piracicaba. Eu participei
do movimento jovem TLC - Treinamento de
Liderança Cristã. Conheci Babico Carmignani, Humberto D `Abronzo, Romeu Ítalo
Ripoli. Fui diretor do XV de Novembro, em 1976 quando o XV ficou vice-campeão
fazia parte do conselho do XV.
Você desempenhou outras profissões?
Tive outras atividades, uma delas foi
ser serralheiro, profissão pela qual me aposentei. Trabalhei na Auto-Pira cujo
proprietário era Luiz Holland.
Você nessa época tinha uma motocicleta?
inha uma Leonette. Tive três
Leonetttes, uma de farol quadrado, mais antiga e duas de farol redondo, mais
moderna.
Fui três anos à Pirapora de Leonette, sozinho, estrada de terra, sem capacete. Levei umas seis horas para chegar lá. Fui de Lambretta, de Jawa 250 cilindradas, sem farol. Entrei na Auto-Pira sem conhecer nada, aos poucos fui aprendendo, até que com o Zezo Simioni aprendi a interpretar desenho mecânico. No fim cheguei a ser encarregado. Meu compadre João Desuó saiu da Dedini e convidou-me para montar uma serralheria. Após algum tempo vendi minha parte para ele mas continuei trabalhando com ele. Até que sofri um acidente de carro e fui aposentado. Fiquei vários dias em coma, Dr. Walter Gravena que me atendeu.
Fui três anos à Pirapora de Leonette, sozinho, estrada de terra, sem capacete. Levei umas seis horas para chegar lá. Fui de Lambretta, de Jawa 250 cilindradas, sem farol. Entrei na Auto-Pira sem conhecer nada, aos poucos fui aprendendo, até que com o Zezo Simioni aprendi a interpretar desenho mecânico. No fim cheguei a ser encarregado. Meu compadre João Desuó saiu da Dedini e convidou-me para montar uma serralheria. Após algum tempo vendi minha parte para ele mas continuei trabalhando com ele. Até que sofri um acidente de carro e fui aposentado. Fiquei vários dias em coma, Dr. Walter Gravena que me atendeu.
Você desfilou em carnaval?
Fui puxador de samba na Avenida Armando
Salles. Era o tempo em que havia cordão, tinha o cordão da Neidona, lá do Pitá.
Eu freqüentava a Sociedade Treze de Maio, meu pai era cacifeiro do baralho, era
quem vendia fichas, servia café. Piracicaba era pequena, Taquaral, Santa Rosa,
era tudo fazendas. Por muito tempo cantei em uma boate, a “Brinco de Ouro” em
Santos, perto do cais, ficava na General Câmara. Ganhava bem, morava na boate,
tinha muitos estrangeiros que freqüentavam. Quando vim embora eu tinha um
automóvel Simca Chambord Três Andorinhas, novo.
Fui gerente do hotel de propriedade de Clarício de Jesus, o Cruz, ficava na Rua José Pinto de Almeida.Em 1992 meu filho apareceu com nove cartelas para o jogo da sena. Preenchi, ele jogou na Lotérica Copa 70, comecei a olhar, na época o salário mínimo era 42.000 cruzeiros, ganhei na quina dois milhões seiscentos e cinqüenta e oito mil cruzeiros. Comprei uma mobilette zero, comprei um jogo de sofá, uma televisão a cores, um vídeo cassete, fui com meus filhos para a Argentina, o resto do dinheiro estourei com a minha molecada! Passamos um mês na Argentina, onde tinha um casal amigo.
Fui gerente do hotel de propriedade de Clarício de Jesus, o Cruz, ficava na Rua José Pinto de Almeida.Em 1992 meu filho apareceu com nove cartelas para o jogo da sena. Preenchi, ele jogou na Lotérica Copa 70, comecei a olhar, na época o salário mínimo era 42.000 cruzeiros, ganhei na quina dois milhões seiscentos e cinqüenta e oito mil cruzeiros. Comprei uma mobilette zero, comprei um jogo de sofá, uma televisão a cores, um vídeo cassete, fui com meus filhos para a Argentina, o resto do dinheiro estourei com a minha molecada! Passamos um mês na Argentina, onde tinha um casal amigo.
História do TLC
Em 1964 chega ao Brasil Pe. Haroldo J. Rahm (SJ) vindo de El Paso, Texas, onde já trabalhava com o Cursilho de Cristandade. Ao chegar ao Brasil, participou do 40 Cursilho realizado em Campinas, S. Paulo. A partir deste encontro, Pe. Haroldo começou a atuar como um dos diretores espirituais do Cursilho no Brasil. Por volta de 1967, Pe. Haroldo junto com um grupo de leigos (jovens e adultos), decidi criar uma espécie de Cursilho para jovens. Combinando técnicas dos exercícios espirituais de St. Inácio, da Congregação de Maria, da Legião de Maria, da Ação Católica, documentos do Concílio Vaticano II e do movimento Search for Christian Maturity, surge o TLC. A partir da sua criação, o TLC se espalhou rapidamente por todo o Brasil. Pe. Haroldo e todo o grupo eram freqüentemente convidados a participar de TLCs do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Hoje, além de participar do TLC, Pe. Haroldo faz um forte trabalho de recuperação e de prevenção de dependentes químicos na Fazenda do Senhor Jesus em Campinas, enquanto o projeto AE (Amor Exigente) trata da melhora de relacionamento entre pais e filhos, prevenindo assim o surgimento de futuros dependentes químicos. Objetivo O T.L.C. objetiva ser essencialmente um movimento de evangelização, de chamado dos mais afastados da Igreja, de levar as palavras de Cristo a todos em todos os níveis ("Ide pelo mundo e pregai o evangelho a toda a criatura" Mc 16,15). Ele também objetiva despertar uma verdadeira liderança cristã dentro das pessoas, através de uma conversão lenta porém constante. Hoje, mais do que nunca, as palavras de Mc 16,15 ressoam dentro da Igreja Católica. Às portas do Jubileu de N. Senhor Jesus Cristo, tantas e tantas pessoas nunca ouviram falar de Cristo nem conhecem a fundo os seus ensinamentos. Não conhecem a importância dos sacramentos, da Família e da oração. Por isso, leigos de boa vontade, se juntam para levar a um maior número possível de pessoas esses ensinamentos, esta alegria de Cristo. O T.L .C. é um grande e maravilhoso instrumento de evangelização. Durante dois dias completos, leigos de vivência se reúnem para falar das coisas de Deus, para mostrar uma Igreja alegre, viva, entusiástica. O T.L.C. se propõem a isso, através de nosso testemunho no dia a dia (em nossa casa, no trabalho, na escola, etc...) transmitir o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. N. Senhora de Guadalupe, Padroeira do T.L.C., Rogai por nós, e olhai por todos os T.L.C.'s do Brasil. O T.L.C. só faz sentido se estiver a serviço da Igreja em todos os níveis (Diocesano, Vicarial e Paroquial). Por isso o TLC deve, e sempre caminhará, em sintonia com as diretrizes da Igreja Católica e de seus pastores. É isso que nós pretendemos com o TLC, fazer um trabalho conjunto de evangelização pelo crescimento do Reino de Deus ("Por melhor que eu seja, eu nunca serei tão bom ou tão eficiente quanto todos nós juntos" - Pe. Harold). Por Cristo, com Cristo e em Cristo. Alegria.... Sempre mais Alto !
Obs: Texto retirado da Home Page do Secretariado do TLC do Rio de Janeiro
Obs: Texto retirado da Home Page do Secretariado do TLC do Rio de Janeiro