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quinta-feira, outubro 27, 2005
SÓ DÓI QUANDO PENSO...
No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a proposta de comprar boa parte das terras de uma tribo indígena, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra área. O texto da resposta do Chefe Seatle é considerado um dos mais belos pronunciamento em defesa do meio ambiente. O escritor Matt Ridley é uma rara voz que contesta a autoria, afirmando que o texto foi escrito em 1971, pelo também norte-americano Ted Parry, para a rede de TV ABC. A dúvida não tira a força da mensagem, que vale ser lida e divulgada.
Carta do Cacique Seattle ao presidente dos EUA, em 1853
"Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs: o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimenta nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite?
Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o arque respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Poio que ocorre com os animais breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo. Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia; nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente. Iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens e a visão dos morros obstruída por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência."
Traduzido por Irina O . Bunning e divulgado pelo Projeto Vida
sábado, outubro 22, 2005
MÁXIMAS E MÍNIMAS DE ZÉ LEBRE
Zé Lebre degustando suavemente um delicioso suco de alfafa ficou a imaginar: um país vizinho elegeu um Evo, será que haverá uma Ada? E a serpente irá oferecer maçã?
Zé Lebre em um papo com a filósofa,socióloga, antropóloga, RITA LEE, papo de gente fina, escutou o que considera uma das maiores verdades da humanidade:
Façam um Big Brother dos candidatos políticos, quem vencer será o eleito!
Só RITA LEE para ter uma sacada dessa!
JOSÉ DA SILVA, UM BOEMIO IRRECUPERÁVEL, MALANDRO AGULHA, RESOLVEU PRESERVAR A PUREZA E A CASTIDADE DA SUA POBRE VIÚVA. MANDOU SEU COMPADRE FAZER A LÁPIDE QUE PEDIU QUE FOSSE COLOCADA EM SEU TÚMULO QUANDO MORRESSE.( FATO OCORRRIDO EM 18/02/2005).
JOSÉ DA SILVA
* nasceu em 10/08/1963
+ morreu em 18/02/2005 vítima de doença sexualmente transmissivel e incurável
No burro carregado de açucar até o rabo é doce!
Enquanto houver cavalo São Jorge não anda a pé!
"A vida moderna é como CPI : ninguém conhece ninguém".
Anúncio de funerária: "Fazemos maquiagem definitiva"
Sugestão de mensagem para sua secretária eletrônica:
Obrigado por ter doado 300 reais para a XBA. O valor virá descontado em sua próxima conta telefônica. Deus lhe pague.
Você sabe que está ficando velho quando as velas começam a custar mais caro que o bolo"-- Bob Hope
"A Academia Brasileira de Letras se compõe de 39 membros e um morto rotativo"-- Millôr Fernandes
"O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual."-- Joãozinho Trinta
"O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde."-- Millôr Fernandes
"O grande consolo das velhas anedotas são os recém-nascidos..."-- Mário Quintana
"Bastou uma mulher para destruir o paraíso."
"Jamais diga uma mentira que não possa provar."-- Millor Fernandes
"Mais que as idéias, são os interesses que separam as pessoas."-- Alexis de Tocqueville
"Quanto menos as pessoas souberem como se fazem as salsichas e as leis, melhor dormirão à noite."-- O. BISMARCK
Não beba dirigindo. Você pode derrubar a cerveja.
Ter ciúme de mulher feia é o mesmo que colocar alarme em Fiat 147
Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?
Boate de pobre é macumba.
Coma merda! Um bilhão de moscas não podem estar erradas.
Sabe o que é a Meia Idade? É a altura da vida em que o trabalho já não dá prazer e o prazer começa a dar trabalho
Marido é igual a menstruação: Quando chega, incomoda; quando atrasa, preocupa.
A primeira ilusão do homem começa na chupeta.
Rico tem veia poética; pobre tem varizes.
Viva cada dia como se fosse o último, qualquer hora você acerta.
Cidade pequena, inicio do século: Os vereadores deveriam decidir se o comércio ficaria aberto ou fechado aos domingos. Não há acordo. Levanta um vereador e propõe: “Achei a solução: o comércio abre somente meia porta aos domingos...”
O Vereador que gostava da colocação pelo Secretario Administrativo, dos tratamentos: Ilustríssimo (Ilmo.) e Excelentíssimo (Exmo.) antecedendo aos nomes de autoridades, resolveu proceder da mesma forma ao endereçar seus cartões de Natal: “Excelentíssima Senhora Dona Câmara Municipal”, “Ilustríssima Senhora Dona Santa Casa”; “Excelentíssimo Senhor Executivo”...
quarta-feira, outubro 19, 2005
ENTREVISTAS FEITAS POR JOÃO UMBERTO NASSIF
VOCÊ ENCONTRARÁ ENTREVISTAS FEITAS POR JOÃO UMBERTO NASSIF
O VIZINHO
domingo, outubro 16, 2005
SHEILA
quarta-feira, outubro 12, 2005
APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISSO
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém,pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente!
Pensava Pedro Paulo...- Preciso partir para Portugal por que pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto: Pararei!
E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer: "O Rato Roeu a Rica
Roupa do Rei de Roma."?
Delivery á moda da casa....
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