PROGRAMA
PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 09 de fevereiro de 2019.
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 09 de fevereiro de 2019.
Entrevista:
Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
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http://blognassif.blogspot.com/
http://www.teleresponde.com.br/
ENTREVISTADA: JOSEMERI
APARECIDA JAMIELNIAK
A professora Josemeri Aparecida
Jamielniak possui bacharelado em MateUniversidade
Estadualmática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestrado em Biometria pela Paulista (UNESP),
UNESP BOTUCATU
na Université de Metz, Chargé de Recherches INRIA atuando na área de Modelagem Matemática e Simulação Computacional de Biossistemas e, atualmente é doutoranda em Matemática Aplicada pela UNICAMP.
UNICAMP - VÍDEO INSTITUCIONAL
Tem experiência em Matemática Aplicada com ênfase em Biomatemática, Modelagem Computacional aplicada à sistemas ecológicos e biológicos e possui também experiência em estatística computacional.
Josemeri Aparecida Jamielniak nasceu a 9 de outubro de 1989, na cidade de Curitiba, no bairro Boqueirão, é um bairro com muitas casas típicas alemãs.
Estudou sempre em escola pública. O
ensino fundamental foi na Escola Municipal Nossa Senhora do Carmo, o quinto ano
estudou no Colégio Estadual Professor
Victor do Amaral, o sexto, sétimo e oitavo anos foi na Escola Estadual Polivalente de Curitiba e o ensino médio foi no Colégio Dr. Xavier da Silva, bem
atrás do Shopping Estação.
É filha de Rosemeri da Silva Jamielniak e José Walter Jamielniak que tiveram os filhos Josemari e Walter José.
HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
UFPR 105 ANOS
na Université de Metz, Chargé de Recherches INRIA atuando na área de Modelagem Matemática e Simulação Computacional de Biossistemas e, atualmente é doutoranda em Matemática Aplicada pela UNICAMP.
Tem experiência em Matemática Aplicada com ênfase em Biomatemática, Modelagem Computacional aplicada à sistemas ecológicos e biológicos e possui também experiência em estatística computacional.
Josemeri Aparecida Jamielniak nasceu a 9 de outubro de 1989, na cidade de Curitiba, no bairro Boqueirão, é um bairro com muitas casas típicas alemãs.
É filha de Rosemeri da Silva Jamielniak e José Walter Jamielniak que tiveram os filhos Josemari e Walter José.
Você lembra-se do nome da sua primeira professora?
Foi a professora Nilcéia! Tenho
contato com ela até hoje.
Até que idade você morou em
Curitiba?
Permaneci lá até os meus 22 anos.
Você nesse período nunca
trabalhou?
Quando estudava no ensino médio, trabalhei em uma
padaria, trabalhava na parte da tarde e à noite, atendendo no balcão. Era muito
divertido, eu ia de bicicleta para o trabalho, minha mãe me encontrava no meio
do caminho.
COMO FAZER O PÃO CHINEQUE
Os pães de Curitiba são diferentes dos de Piracicaba?
Há o pão francês, mas consome-se muito o pão d`agua, o chineque que é um pão doce de origem
alemã, a cuca ou kuka, tem cara de bolo,
vai ao forno em assadeira de bolo e
até seu nome vem da palavra alemã para bolo, Kuchen. Tecnicamente, porém, cuca não é bolo,
e sim um tipo de pão. Um pão doce macio e úmido, caracterizado pela cobertura
do tipo de uma farofa, feita com manteiga, farinha e açúcar. É muito popular e
consumida em Curitiba.
Como você sentia-se trabalhando com o público e sendo ainda
muito jovem?
Sempre achei muito boa essa experiência de poder atender
aos clientes, poder conversar, para mim é muito divertido.
O seu poder de ser comunicativa já se revelou nesse
trabalho?
Imagino que sim! Há uma afirmação de que o curitibano é
muito fechado, na realidade ele é reservado, após você fazer amizade com um
curitibano irá ter amizade para sempre.
Você permaneceu a sua adolescência e parte da juventude
em Curitiba quais eram as formas de diversões da época?
Os cinemas tradicionais já tinham migrado para os
shoppings, lembro-me de que a primeira vez em que fui ao cinema com os meus
pais, foi em um cinema no centro, que era no estilo clássico: um local que era
apenas cinema. Fomos assistir Scooby-Doo, um
desenho animado americano.
CINEMAS DE RUA DE CURITIBA
CINEMAS DE RUA DE CURITIBA
CINEMAS DE RUA DE CURITIBA
Por que você decidiu vir para Piracicaba?
Eu vim para cá, junto com o meu marido, Adriano
Gomes Garcia, que começou a fazer doutorado na Esalq. Ele fez Biologia na Ufscar
- Universidade Federal de SÃO Carlos. Fizemos o mestrado no mesmo período, foi
quando nos conhecemos. Casamos e mudamos para Piracicaba.
Você tem ascendência alemã?
Tenho, a minha avó paterna é alemã: Augustin. (Rui Augustin desvendou e registrou a origem histórica e cultural da família Augustin que resultou em uma obra muito interessante). Ela me contava que a própria família a proibia de falar alemão. Ela passou para nós, apenas uma música infantil em alemão (Josemeri põe-se a cantar, relembrando alguns trechos), meus pais cantavam para mim, minha tia sabe até hoje. Minha avó manteve a comida alemã, o pirogue (ou 'pierog') é um pastel salgado cozido, ou frito, meu pai prefere frito. Fácil de fazer e que faz muito sucesso na época do Natal.
Você guarda boas lembranças de
Curitiba?
Curitiba
foi onde vivi por 22 anos, frequentei a igreja católica, fui catequista, ainda
frequento as festas relativas a datas comemorativas, padroeiros, juninas.
Apesar de ser destaque por
suas inovações, em alguns aspectos Curitiba ainda conserva suas tradições?
Conserva bastante! Essa igreja que eu frequentava, todos os anos eram feitas procissões de páscoa, de Natal, e com o passar dos anos, aumenta o número de pessoas que frequentam esses eventos, eu imaginava que a tendência fosse de diminuir, mas não, cada vez tem mais participantes.
Você conheceu seu marido em
qual cidade?
Em
Botucatu, no curso de mestrado.
Até algumas décadas, o olhar
feminino não era muito voltado à matemática.
Hoje
é muito comum alunas interessarem-se por matemática. Tenho mais alunas do que
alunos no curso de Matemática da Unimep.
O que a atrai em matemática?
Tudo!
Considero o mundo da matemática maravilhoso! Ela está presente em tudo! Sem a
matemática não teríamos o grau de evolução que temos. O mundo da matemática é
fascinante!
Alguém disse que a matemática
é uma expressão da natureza.
Segundo consta quem afirmou foi Galileu Galilei físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano.
Galileu Galilei foi personalidade fundamental na revolução científica. Disse a
frase: "A Matemática é o alfabeto que Deus usou para escrever o
Universo."
GALILEU GALILEI
É uma realidade! Faço doutorado em Matemática Aplicada, a
matemática, pela matemática pura, acho fascinante, maravilhosa a regra dos
números, mas eu gosto da Matemática Aplicada em nosso dia a dia, hoje trabalho
com transmissão de doenças. Em meu trabalho de doutorado estudo a dinâmica de
um fungo que tem sido o autor principal do declínio proporcional de sapos. Esse
fungo levou à extinção de aproximadamente 40% da população de sapos.
Acredita-se que essa redução é consequência do surto dessa doença que chama-se
quitridiomicose. O fungo que atinge os anfíbios é o Batrachochytrium
dendrobatidis (BD) ameaça a população mundial de anfíbios.
Está relacionado com o impacto humano, o aumento da temperatura, diminuição de
habitat. Esse fungo ataca a pele do sapo e o leva à morte em 20 dias. Ele já
dizimou espécies e é o principal causador da morte de sapos nos últimos 20
anos. Joaninha é o nome popular
dos insetos coleópteros da família Coccinellidae. Geralmente têm o corpo redondo e colorido, com
muitas espécies predadoras de pragas agrícolas e com grande importância na agricultura, pois
atuam como controle
biológico, está sendo reproduzida em alta escala em laboratórios,
ela está ameaçada de extinção. A próxima espécie em extinção são as abelhas.
Estamos nos envenenando?
Sim, com certeza! Isso é uma das coisas em que a minha
área de trabalho atua! Como estudamos dinâmica, estudamos a dinâmica entre
hospedeiros e parasitoides. Como no caso da Joaninha. Já é a área do meu
marido, como ele é entomólogo (Entomologia é a
especialidade da biologia que estuda os insetos sob todos os seus aspectos e
relações com o homem, as plantas, os animais e o meio-ambiente) ele estuda como
as espécies interagem, qual tem que ser o espalhamento quando você quer
controlar uma população invasora, qual é o parasitoide ou predador dela que
você tem que liberar, qual a quantidade para manter um controle populacional
ótimo, sem usar inseticida, usando controle biológico. Usamos equações
matemáticas para esse tipo de estudo.
Há uma relação direta entre a
matemática, biologia e o próprio homem?
Totalmente! Eu estudo especificamente
Biomatemática (matemática aplicada à biologia, à medicina ou às ciências
humanas (por ex.: em estatísticas demográficas, modelos funcionais de fibras
nervosas etc.). Essa junção das duas ciências é nova. É uma junção fantástica! Você
consegue descrever qualquer fenômeno biológico usando equações matemáticas.
Em que ano vocês vieram para Piracicaba?
Foi em 2014. Em fevereiro de 2019 serão
cinco anos. Ainda conservo um pouco do sotaque original, embora ache bonito o
sotaque piracicabano. Temos muitas palavras muito específicas de Curitiba: "Penal:
estojo escolar para guardar lápis e canetas."; “vina (salsicha)”; "Piá:
usado para se referir a um garoto, adolescente ou entre amigos do sexo
masculino"; “Mimosa.
Não é mexerica, nem tangerina. É mimosa”.
Qual
é sensação em ainda muito jovem, dar aulas em Universidade para alunos da sua
idade ou com mais idade?
Eu já
lecionei no ensino fundamental, 7° ano. É pior do que lecionar no ensino
superior. Pelo fato de eu ser nova o pessoal do 7º ano não tem respeito.
Acredito que no ensino superior as pessoas tem mais consciência da importância
do estudo. De fato eles ficam admirados em ter uma pessoa mais nova do que eles
lecionando. Já tive aluno de quase 60 anos. Para mim é muito bom, desafiador,
matemática em si oferece desafios, o fato da pessoa estar muito tempo fora da
escola, tem-se que resgatar conhecimentos de bons anos passados.
Matemática
é difícil?
Tenho
que concordar que sim. Você tem que ter um nível de abstração muito alto, e as
pessoas as vezes não tem. Tem que pensar em uma coisa que não tem uma aplicação
imediata, mas que faz sentido para uma outra área de estudo. Os alunos querem
saber: “Aonde vou usar isso?”. Ou “Para que tenho que aprender isso?”. As vezes
tem um porque imediato, as vezes não. A matemática é bonita por ter um padrão.
Você
começou a lecionar quando?
Comecei
em 2014 em uma faculdade em Tatuí. Ensinava Cálculo Integral e Diferencial I,II
e III para as faculdades de engenharia. Lecionava Estatística também.
O que
você acha do Ensino à Distância?
Eu
fico um pouco preocupada com o Ensino à Distância. Isso porque exige do aluno
uma dedicação muito grande que a maioria dos alunos não tem essa disciplina,
essa rigorosidade. Vejo na Universidade, quando passo um exercício, muitos dos
meus alunos, a primeira coisa que fazem é ir buscar a resposta na internet.
Você não está saindo da sua zona de conforto para ir conhecer uma coisa nova,
irá apenas copiar alguma coisa que alguém já fez. Quais serão as profissões que
teremos daqui a 10 anos? A Tecnologia está tomando conta do nosso dia a dia.
Muitas cidades não têm mais cobrador de ônibus. No supermercado já tem caixas onde
você paga sem a necessidade de ter uma pessoa cobrando. Empregos básicos, que
exigem uma formação básica estão acabando. Me preocupo porque estou formando
professores que irão ser professores desses profissionais daqui há 10 anos. O
que tenho que ensinar para os meus alunos que serão professores desses
profissionais do futuro? Acredito que a tecnologia nunca irá tirar a nossa
capacidade de raciocínio. É o que a minha geração não faz! Minha geração não
pensa mais. Busca as coisas prontas.
O
brasileiro têm consciência do orçamento doméstico básico?
Não
têm! Nós precisamos muito aplicar a área de ciências exatas, desde ao mais
singelo orçamento doméstico até cálculos avançados. Hoje lecionando na Unimep,
sou considerada uma das professoras mais “difíceis” pelo aluno. Não sou
considerada chata, mas dizem que as minhas provas são muito difíceis. Eu passo
exercícios contextualizados, dando uma situação e um problema, quero que eles
pensem como resolver aquela situação! É isso que nós precisamos! Para os meus
alunos da engenharia também, sempre digo a eles: “-Seu chefe nunca irá falar:
Calcule isso!”. Isso o computador faz. O seu chefe vai dar-lhe um problema e
você terá que resolver esse problema. Digo-lhes: “Aí você irá usar a matemática
a seu favor para resolver esse problema”. Quero que você saiba passar um
problema real para a linguagem matemática, tirar o resultado, mesmo que seja no
computador, e saber resolver o seu problema da melhor maneira possível.
CAMPUS UNIMEP
40 ANOS COMO UNIVERSIDADE
A
Esalq tem bastante coisa que a atrai nessa área?
A Estatística
só. Gosto muito de Estatística principalmente inferência bayesiana (IB) que consiste na avaliação de
hipóteses pela máxima
verossimilhança, da inferência
estatística para a inteligência
computacional (IC), onde é
sinônimo de aprendizado bayesiano (ou aprendizado de máquina bayesiano), e encontra aplicações na biomedicina, computação em
nuvem, pesquisa de algoritmos, criatividade computacional. Além da utilidade
singular para implementações e lida com problemas reais (através da modelagem e
da consideração dos dados).
Introdução ao Algoritmo Naive Bayes
Você já teve aluno
que sofreu pressão familiar para não estudar matemática?
Tem.
Uma aluna minha começou a fazer engenharia em Araras, no terceiro descobriu que
não gostava de engenharia, queria mesmo fazer matemática, isso criou uma grande
polemica na família, queriam que ela fosse engenheira, todo mundo acha que a
área da matemática não dá dinheiro, não tem futuro.
Tem futuro e
dá dinheiro?
É um
campo que ainda está em crescimento, nos últimos cinco anos tem matemático
sendo contratado para altos cargos em empresas, as portas estão se abrindo
muito para quem é matemático, físico e estatístico. O cérebro de quem faz
exatas pensa de forma diferente de quem estuda ciências humanas. Há uma maneira
diferente de estruturar as coisas. Acho que é essa busca que está acontecendo.
Quem é mais sensível
ao ser humano o matemático ou quem estuda ciências humanas?
Eu não
sei! Talvez quem faz ciência humanas! Acho que os matemáticos são um pouco
frios! (risos). Os matemáticos têm o habito de trabalharem de forma solitária,
um dos últimos ganhadores de um prêmio, morava com a mãe, e desenvolveu toda a
sua teoria fechado em um quarto. Não há muita interação entre os matemáticos.
Você joga
xadrez?
Ultimamente
não porque não tenho mais tempo, mas gosto bastante. Meu marido também joga,
perco para ele! Em programação de computador eu levo vantagem! Uso Assembler programa que transforma o código
escrito na linguagem Assembly em linguagem de máquina, substituindo as
instruções, variáveis pelos códigos binários.
Você tem algum hobby?
Gosto muito de ler! Antigamente eu lia
uns 15 livros por ano, antes do doutorado. Nesses últimos quatro anos só leio um
por ano!
Pratica algum esporte?
Faço musculação, para manter a saúde,
não que eu goste! Por um período fiz Muay
Thai.
Você tem
algum animal de estimação?
Tenho!
Três cachorros: Grega, Zorro e Cinderele e uma gatinha: Orange. A Cinderele é
manca, lembrei-me da princesa que perdeu o sapatinho. A Grega já era do meu
esposo, ele achou-a filhotinha na rodoviária. O Zorro eu o encontrei próximo a
minha casa, a Cinderele encontrei na Unimep de Santa Barbara d`Oeste, era
filhotinha, com a patinha manca. Fiquei com pena e peguei. A Orange era uma
filhotinha que estava perdida na rua da minha casa. Peguei também. Agora
pretendo ficar só com esses!
Seus pais vêm
para Piracicaba visita-los?
Vêm.
Devem vir agora no carnaval. Minha mãe ama Piracicaba, ela adora o calor.
Quais são
seus planos para o futuro?
Tenho
muitos projetos, plano para morar fora do país, só que fico muito apegada ao
trabalho que desenvolvo, gosto muito da minha profissão, me preocupo com os
meus alunos que serão professores no futuro. Acho a minha carreira aqui muito
bonita. Abrir mão disso tudo e ir para outro país, conheço pessoas que não
gostaram do país para onde foram, mesmo sendo considerado país de grandes
recursos.
A seu ver a
idade influi na capacidade cerebral?
Eu acho
que não é a idade que influencia, são os estímulos. Quanto menos você estimula,
mais velho o seu cérebro vai ficando. Muito mais influente do que o tempo são
os estímulos. Quando você para de aprender coisas novas, para aprender uma
outra coisa fica mais difícil. Temos que estar continuamente aprendendo.
9 Provas de que Você pode Aumentar a Capacidade do Seu Cérebro
A Biomedicina
usa matemática?
Meu
trabalho de mestrado foi na área médica. Trabalhei com infeções hospitalares.
Fiz parceria com um médico que era chefe de um hospital de Botucatu. Um dos
grandes problemas na área médica são as infecções hospitalares. Ele estava em
um hospital de pessoas que sofreram queimaduras graves. Eu não tinha contato
com o paciente, o médico fornecia os dados e eu fazia os modelos. A presença
junto ao paciente deve ser de pessoas estritamente essenciais. Na área médica a
matemática pode contribuir muito. Podemos criar cenários na matemática que não
são possíveis em experimentos laboratoriais por exigirem uma infraestrutura que
o modelo matemático não precisa. Você passa para uma equação, usa o computador
e simula situações. Por exemplo: “-Se a temperatura aumentar 30 graus, o que
irá acontecer com determinado fenômeno?”. Só que para desenvolver esse modelo
matemático é preciso ter muito conhecimento do processo, como eu precisava do
médico para me falar como aconteciam as coisas.
O
talento, a determinação e a disciplina da jovem Professora e Doutoranda
Josemere muda o ponto de vista dos mais experientes com relação as futuras
gerações.
Um comentário:
Parabéns pela entrevista feita com a professora Josimeri.Trabalho com riqueza de detalhes.Pude conhecer a trajetória da minha aluna da primeira série do ensino fundamental.Fui sua primeira professora.Sempre soube que iria ser uma grande profissional.Sempre muito estudiosa.Excelente aluna.
Parabéns pelo seu trabalho João Nassim!
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