Copyright © 2000 by João U. Nassif. Direitos reservados na forma da lei. Nenhuma parte pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida sem a permissão expressa e por escrito do Organizador. Lei 9.610 de 19/02/1998. Direito de uso privado, e não coletivo,com fins de apresentação sobre tela único e individual A violação destas disposições submete ao infrator, e a toda pessoa responsável, às penas civis e penais previstas pela lei. Contato:joaonassif@gmail.com
domingo, janeiro 22, 2006
PÉROLA
Tem dias que acordo achando que a humanidade não acordou.
Hábitos são vícios.
Pensando assim, Clara caminhava pela calçada irregular. Óculos escuros modernos. Bem vestida, chamava a atenção quando passava. Alta. Esguia. Tinha sonhado muito em sua vida. Sonhos de uma mulher normal. Acreditara na sinceridade. O amor foi a droga mais forte que havia conhecido. Nunca experimentara outra, mas em seus tempos de paixão nada impedia que realizasse seus desejos. Queria tudo, ou simplesmente não queria nada. Parte não a deixava satisfeita. Sentia-se incapaz, insegura. Os homens a desejavam. Corpo perfeito, sorriso sempre a mostra, parecia ser mais alta do que era. Seus 1,83 metros de altura, contrastava, com a maioria das mulheres brasileiras. Já não ingeria carboidratos por um longo tempo. Era compulsiva. Sabia que não se fartaria com apenas um pãozinho.
Conhecia bem a composição química dos alimentos, como médica, fazia parte da sua formação curricular. Tinha tido um longo namoro, que com o tempo transformou-se em amizade. Adorava João Pedro. Pareciam feitos um para o outro. Mas, o tempo, mostrou que eram apenas bons camaradas. O sexo deixou de representar um complemento importante. Eram apenas carinhosos um com o outro. A escolha da profissão deu uma satisfação pessoal muito grande. Financeiramente tinha uma vida acima da média normal da população.
Conhecera Marcelo em uma recepção no Clube Médico. Com seus 36 anos, cabelos negros lisos, olhos azuis, 1,87 metros de altura, 78 quilos, malhava na academia, era o motivo dos suspiros femininos no fórum (más línguas diziam que até havia alguns suspiros masculinos). Marcelo é o que podemos chamar de bem nascido. Filho de família abastada, seu sobrenome já denunciava a sua origem estrangeira. Clara e Marcelo ao se conhecerem pareciam duas tomadas de luz que se encaixavam. A energia corria nas veias, no brilho dos olhares, ao menor gesto sentia-se a eletricidade no ar. Clara, com seus 32 anos, parecia um raio de sol. Marcelo um deus grego. Algumas semanas depois passaram pelo vexame de no auge da paixão destruir o estrado da cama tal a intensidade dos momentos de pura entrega.
A pérola sempre foi um símbolo desejo feminino.
Para Clara foi o símbolo da tragédia. Uma noite, resolveu fazer uma surpresa a Marcelo. Como magistrado ele permanecia até tarde estudando os processos. O vigia reconheceu Clara e prontamente deu-lhe acesso ao prédio. Clara subiu calmamente os dois andares, até a sala de Marcelo. Alguns metros antes, escutou suspiros familiares. Ao entrar na sala encontrou Marceo totalmente despido, que atendia seus desejos sexuais com o faxineiro da noite, um negro alto, forte, quase azul de tão negro, conhecido pela alcunha de Pérola.
Clara, sem dizer palavra alguma, lembrou-se do dia que atendera a adolescente cuja mãe dissera que ela estava meio grávida! Não existia explicação. Nem justificativa. Apenas a dor que destrói sem medida. Lágrimas são apenas uma reação primária. A dor maior não é a preferência, cada um consome o que lhe dá mais prazer. A mentira, profunda, enraizada, o prazer proibido disfarçado em uma verdade mentirosa. Isso queimava as faces de Clara, uma mistura de lágrimas, que transbordavam o vulcão que explodia em seu peito. Não sabia se sentia ódio ou nojo. Apenas a figura daquela criança esquálida aparecia em sua frente, cumpria um plantão quando teve que atender aquela adolescente e ouvir da mãe desesperada: Acho que a minha filha está meio grávida! A cada dia o ser humano se supera em seus absurdos. Isso faz dos animais criaturas mais sensatas! Clara calmamente deixou o local.Sentia ter injetado uma dolantina imaginária em seus sentimentos.
3046 - Estrada de Ferro Sorocabana - EFS
3010 - Consolidation EFCB
3010 -
ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
3011 -
CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO
3046 -
ESTRADA DE FERRO SOROCABANA
3120 -
SOUTHERN PACIFIC
3121 -
PENNSYLVANIA
3126 -
ATCHISON TOPEKA & SANTA FE
3127 -
BALTIMORE & OHIO
3132 -
DENVER & RIO GRANDE WESTERN
As Consolidation são locomotivas a vapor que têm duas rodas no truque guia, oito rodas motrizes e não possuem um truque guia traseiro. Por esta razão, de acordo com a classificação "WHITE" para locomotivas a vapor, elas são codificadas como 2-8-0. As Consolidation foram assim chamadas porque várias ferrovias aderiram ao sistema "LEHIGH VALLEY", na época da construção das primeiras 2-8-0 para aquela ferrovia. Elas foram construídas após 1866 e foram utilizadas principalmente para o serviço de carga, devido às suas rodas motrizes de diâmetro reduzido. Por esta mesma razão elas tinham grande limitação de velocidade. Nosso protótipo foi construído pela Baldwin Locomotive Works, porém, a maioria dos grandes fabricantes de locomotivas a vapor construíram milhares de Consolidations entre 1866 e 1930. Esta é típica do final do século 19 e foi utilizada por quase todas as ferrovias, tanto em bitola padrão, como larga ou estreita, em todo o mundo. As primeiras Consolidation da estrada de Ferro Central do Brasil foram as de série 500 e datam de 1877 até 1915. Este protótipo especificamente, data de janeiro de 1909 e operou trens de carga até 1960, durante o período da dieselização.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Rodagem
2-8-0 Consolidation
Fabricante
Baldwin Locomotive Works
Nº E.F Central do Brasil
557
Nº Baldwin
33167
Ano de fabricação
1908
Entrada em serviço
Jan. 1909
Baixada
1960
Peso da locomotiva
60.341 kg
Peso do tender carregado
32.659 kg
Peso total
93.200 kg
Distribuição Stephenson
Comprimento total
18,3 m
Força de tração
14.542 kg
Locomotivas > Consolidation
3046 - Estrada de Ferro Sorocabana - EFS
3010 - Consolidation EFCB
3010 -
ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
3011 -
CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO
3046 -
ESTRADA DE FERRO SOROCABANA
3120 -
SOUTHERN PACIFIC
3121 -
PENNSYLVANIA
3126 -
ATCHISON TOPEKA & SANTA FE
3127 -
BALTIMORE & OHIO
3132 -
DENVER & RIO GRANDE WESTERN
Locomotivas > Consolidation
3046 - Estrada de Ferro Sorocabana - EFS
3010 - Consolidation EFCB
3010 -
ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
3011 -
CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO
3046 -
ESTRADA DE FERRO SOROCABANA
3120 -
SOUTHERN PACIFIC
3121 -
PENNSYLVANIA
3126 -
ATCHISON TOPEKA & SANTA FE
3127 -
BALTIMORE & OHIO
3132 -
DENVER & RIO GRANDE WESTERN
Locomotivas > Consolidation
3046 - Estrada de Ferro Sorocabana - EFS
3010 - Consolidation EFCB
3010 -
ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
3011 -
CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO
3046 -
ESTRADA DE FERRO SOROCABANA
3120 -
SOUTHERN PACIFIC
3121 -
PENNSYLVANIA
3126 -
ATCHISON TOPEKA & SANTA FE
3127 -
BALTIMORE & OHIO
3132 -
DENVER & RIO GRANDE WESTERN
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES
FRATESCHI- TRENS ELÉTRICOS
WERNA- TRENS ELÉTRICOS PIRACICABA - (19) 34338749 RUA DO ROSÁRIO, 2.561-PAULISTA- REPRESENTANTE FRATESCHI DESDE 1995
WERNA É A DIVISÃO DE TRENS ELÉTRICOE E MAQUETES-
FALE A VERNA VARIEDADES e mail: joao.nassif@ig.com.br
sábado, janeiro 21, 2006
PRIMEIRA EXPOSICAO DE FERREOMODELISMO DE PIRACICABA
WERNA- TRENS ELÉTRICOS PIRACICABA - (19) 34338749
RUA DO ROSÁRIO, 2.561-PAULISTA- REPRESENTANTE FRATESCHI DESDE 1995
WERNA É A DIVISÃO DE TRENS ELÉTRICOE E MAQUETES DA VERNA VARIEDADES
PRIMEIRO ENCONTRO DE FERREOMODELISMO DE PIRACICABA
DIA 8 DE ABRIL SÁBADO DAS 8 AS 17 HORAS NO ENGENHO CENTRAL ENTRADA FRANCA
FALE COMO DIRETOR DA WERNA TRENS ELÉTRICOS E MAQUETES: joao.nassif@ig.com.br
(joão sem acento e ponto entre joão e nassif)
Locomotivas > 2 - C + C - 2
050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II
Locomotivas > 2 - C + C - 2
3050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II
Locomotivas > 2 - C + C - 2
3050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II
Locomotivas > 2 - C + C - 2
3050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II
segunda-feira, janeiro 02, 2006
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Postagem em destaque
Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial data de 29 de março de 1693, ...
-
PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS JOÃO UMBERTO NASSIF Jornalista e Radialista joaonassif@gmail.com Sábado 02 de setembro de 2...
-
PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS JOÃO UMBERTO NASSIF Jornalista e Radialista joaonassif@gmail.com Sábado 15 de março de 2013. ...
-
PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS JOÃO UMBERTO NASSIF Jornalista e Radialista joaonassif@gmail.com Sábado 26 de junho de 2010 En...