No velório de Jânio (1992), apareceu um homem aos prantos. Jurava que, muitos anos antes, estava no alto de um prédio disposto a se matar quando Jânio, então um jovem vereador, gritou : "não faça bobagem." Ele explicou que ia pular porque a esposa o traíra. Jânio dissuadiu o suicida : "o que tua mulher te arrumou foi um par de chifres, não um par de asas. Desça daí já!". Salvou o homem
Riqueza semântica
Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?
O candidato responde :
- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.
De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato, circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à p...q...p...!
Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?
O candidato responde :
- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.
De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato, circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à p...q...p...!
Lula - Obama
Sobre o encontro de Lula com Obama, os jornais do fim de semana minimizaram a importância do ato. Trouxeram nos acepipes as coisas engraçadas que foram ditas, desprezando o prato principal. Para uma boa análise do quadro geopolítico, fugindo dos veículos pátrios, vejamos como o encontro repercutiu, por exemplo, na Argentina. Para os jornais portenhos, Lula se consagrou como a referência regional para a Casa Branca. Sem deixar de dar uma alfinetada nitidamente enciumada, o jornal La Nacion disse que "fue evidente que a Lula le salía la satisfacción por los poros ante el significado político del momento". O jornal Clarín, por sua vez, relatava que Obama de fato escolheu Lula como líder da América Latina, e que para evitar melindres teria telefonado no sábado para Cristina Kirchner. "En un claro gesto hacia la Argentina, Obama llamó a la presidenta Cristina Kirchner el viernes, un día antes, para evitar susceptibilidades." Gostando-se ou não do presidente Lula, não é na diplomacia que deve aparecer a politicagem. Mal comparando, não é por existir uma disputa entre sócios de uma empresa que seus produtos não serão vendidos lucrativamente. Sendo assim, os jornais Argentinos traduzem muito melhor do que os nossos o que foi o encontro Lula-Obama. Em síntese, o Clarín disse que "Lula logró que el trato con el presidente Obama sea de igual a igual, algo que muy pocos presidente logran con un colega estadounidense", e o La Nacion observou que "por debajo de eso, hay uma estratégia de años de diplomacia y de atención a las relaciones internacionales."
Sobre o encontro de Lula com Obama, os jornais do fim de semana minimizaram a importância do ato. Trouxeram nos acepipes as coisas engraçadas que foram ditas, desprezando o prato principal. Para uma boa análise do quadro geopolítico, fugindo dos veículos pátrios, vejamos como o encontro repercutiu, por exemplo, na Argentina. Para os jornais portenhos, Lula se consagrou como a referência regional para a Casa Branca. Sem deixar de dar uma alfinetada nitidamente enciumada, o jornal La Nacion disse que "fue evidente que a Lula le salía la satisfacción por los poros ante el significado político del momento". O jornal Clarín, por sua vez, relatava que Obama de fato escolheu Lula como líder da América Latina, e que para evitar melindres teria telefonado no sábado para Cristina Kirchner. "En un claro gesto hacia la Argentina, Obama llamó a la presidenta Cristina Kirchner el viernes, un día antes, para evitar susceptibilidades." Gostando-se ou não do presidente Lula, não é na diplomacia que deve aparecer a politicagem. Mal comparando, não é por existir uma disputa entre sócios de uma empresa que seus produtos não serão vendidos lucrativamente. Sendo assim, os jornais Argentinos traduzem muito melhor do que os nossos o que foi o encontro Lula-Obama. Em síntese, o Clarín disse que "Lula logró que el trato con el presidente Obama sea de igual a igual, algo que muy pocos presidente logran con un colega estadounidense", e o La Nacion observou que "por debajo de eso, hay uma estratégia de años de diplomacia y de atención a las relaciones internacionales."