domingo, julho 19, 2009

Brasileiro faz piada com português, por não entender que os dois povos têm lógicas diferentes. O português mais literal cultiva um preciosismo de sintaxe. Vejam só:

Uma conhecida dirigia por Portugal, quando viu um carro com a porta de trás aberta. Solidária, conseguiu emparelhar e avisou:
- A porta está aberta!
A mulher que dirigia conferiu o problema e respondeu irritada:
- Não, senhora. Ela está mal fechada!

Outro brasileiro, conhecido nosso, estava em Lisboa e numa sexta-feira perguntou a um comerciante se ele fechava no sábado. O vendedor disse que não. No sábado o brasileiro voltou e deu com a cara na porta. Na segunda-feira, cobrou irritado do português:
- O senhor disse que não fechava!
O homem respondeu:
- Mas como vamos fechar se não abrimos?

Trata-se realmente de um povo admirável, que tem mais cuidado com a língua pátria do que com a lógica das piadas.

Um amigo jornalista hospedou-se há um mês num hotel em Évora. Na hora de abrir a água da pia se atrapalhou, pois na torneira azul estava escrito "F" e na outra, preta, também "F". Confuso, quis saber da camareira o porque dos dois "efes".
A moça olhou-o com cara de espanto e respondeu, como quem fala com uma criança:
- Ora pois, Fria e Fervente.

Acrescento o acontecido com o meu amigo Pompilho.

Em Lisboa, a passeio, resolveu comprar uma gravata. Entrou numa loja do Chiado (bairro de lojas finas) e, além da gravata, comprou ainda um par de meias, duas camisas sociais, uma pólo esporte, um par de luvas e um cinto. Chorou um descontinho e pediu para fechar a conta. Viu então que o vendedor pegou um lápis e papel e se pos a fazer contas, multiplicando, somando, tirando porcentagem de desconto, e ele, intrigado, perguntou:
- O senhor não tem máquina de calcular?
- Infelizmente não trabalhamos com electrônicos, mas o senhor pode encontrar na loja justamente aqui ao lado...

Meu irmão morou por um ano em Estoril e contou-me que lá, num certo dia, meio perdido na cidade perguntou ao português:
- Será que posso entrar nesta rua para ir ao aeroporto?
- Poder o senhor pode, mas de jeito algum vai chegar ao aeroporto...

E ainda tem aquela, famosa, do escritor Luiz Fernando Veríssimo. Chegando em Lisboa bem no final da tarde, pegou um táxi e, indo para o hotel, travou o seguinte diálogo com o motorista:
-"A que horas escurece em Lisboa?" E o motorista respondeu:
-"Em Lisboa não escurece!" E o Veríssimo, curioso:
-"Não? Por que?" E o luso:
-"Porque ao escurecer acendemos as luzes..."


by Jayme


Um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro apreciam um quadro de Adão e Eva no Paraíso.
O alemão comenta:

- Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e espigada; ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.
Imediatamente, o francês contesta:

- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... Ela, tão feminina... Ele, tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:

- Que nada! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser ingleses.
Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa, o brasileiro declara:
- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, tão na m... Só tem uma única maçã para comer. Mas não protestam, ainda estão pensando em sacanagem e pior, acreditam que estão no Paraíso.
Só podem ser brasileiros!


segunda-feira, julho 13, 2009

Sobrenomes usados por cristãos novos processados pela Inquisição


O que toda essa história tem a ver com você?
Estima-se que cerca de um décimo (1/10), da população brasileira seja de descendentes de judeus cristãos-novos - alguns historiadores afirmam que na verdade essa proporção é de 35%. Isso equivale, na menor das estimativas, a 17 milhões de pessoas. Segue-se uma lista retirada do livro "As raízes judaicas no Brasil", de Flávio Mendes de Carvalho, com os sobrenomes de cristãos-novos, brasileiros ou residentes no Brasil, condenados pela Inquisição nos séc. XVII e XVIII e que constam nos arquivos da Torre do Tombo em Lisboa. A sua família pode estar citada aqui. É bom lembrar que os judeus, por ocasião da conversão forçada e para esconder suas raízes e evitar a perseguição, adotaram muitos sobrenomes de cristãos-velhos. Assim o fato de um sobrenome estar na lista não nos garante dizer que todas as pessoas que o carregam são descendentes dos cristãos-novos. Por outro lado, o fato de outro sobrenome não estar, não quer dizer que não seja de origem judaica, posto que a pesquisa de Flávio Mendes não abrangeu todo o período de atuação da Inquisição e ainda que muitas famílias conseguiram manter-se em segredo. Na obra do historiador, também descendente de cristãos-novos, constam os nomes e na maioria das vezes a naturalidade, o parentesco e residência dos judaizantes - termo como eram chamados os conversos descobertos praticando o judaísmo. Há vários casos em que muitos dos membros de uma mesma família foram condenados e torturados para delatar a sua própria gente.

Nota sobre os nomes de árvore como sobrenome judaico
Corre pelo Brasil uma certa crença de que todos os sobrenomes com nomes de planta e de animais são sobrenomes de cristãos-novos. Isso é um mito porque muitos desses nomes são bastante antigos e usados igualmente por famílias cristãs-velhas. Ainda há, como pode ser visto na lista, diversos outros tipos de sobrenomes também adotados pelas famílias de conversos, como os de origem geográfica (p. ex. Toledo, Évora), os de alcunha (p. ex. Moreno, Bueno), os de profissões (p. ex. Ferreira), os derivados de nomes de pessoas (p. ex. Henriques, Fernandes), entre outros.
AAbreu Abrunhosa Affonseca Affonso Aguiar Ayres Alam Alberto Albuquerque Alfaro Almeida Alonso Alvade Alvarado Alvarenga Álvares/Alvarez Alvelos Alveres Alves Alvim Alvorada Alvres Amado Amaral Andrada Andrade Anta Antonio Antunes Araujo Arrabaca Arroyo Arroja Aspalhão Assumção Athayde Ávila Avis Azeda Azeitado Azeredo Azevedo
B
Bacelar Balão Balboa Balieyro Baltiero Bandes Baptista Barata Barbalha Barboza /Barbosa Bareda Barrajas Barreira Baretta Baretto Barros Bastos Bautista Beirão Belinque Belmonte Bello Bentes Bernal Bernardes Bezzera Bicudo Bispo Bivar Boccoro Boned Bonsucesso Borges Borralho Botelho Bragança Brandão Bravo Brites Brito Brum Bueno Bulhão C
Cabaco Cabral Cabreira Cáceres Caetano Calassa Caldas Caldeira Caldeyrão Callado Camacho Câmara Camejo Caminha Campo Campos Candeas Capote Cárceres Cardozo/Cardoso Carlos Carneiro Carranca Carnide Carreira Carrilho Carrollo Carvalho Casado Casqueiro Cásseres Castenheda Castanho Castelo Castelo Branco Castelhano Castilho Castro Cazado Cazales Ceya Céspedes Chacla Chacon Chaves Chito Cid Cobilhos Coche Coelho Collaço Contreiras Cordeiro Corgenaga Coronel Correa Cortez Corujo Costa Coutinho Couto Covilhã Crasto Cruz CunhaDDamas Daniel Datto Delgado Devet Diamante Dias Diniz Dionisio Dique Doria Dorta Dourado Drago Duarte Duraes
EEliate Escobar Espadilha Espinhosa Espinoza Esteves Évora
FFaísca Falcão Faria Farinha Faro Farto Fatexa Febos Feijão Feijó Fernandes Ferrão Ferraz Ferreira Ferro Fialho Fidalgo Figueira Figueiredo Figueiro Figueiroa Flores Fogaça Fonseca Fontes Forro Fraga Fragozo Franca Francês Francisco Franco Freire Freitas Froes/Frois Furtado GGabriel Gago Galante Galego Galeno Gallo Galvão Gama Gamboa Gancoso Ganso Garcia Gasto Gavilão Gil Godinho Godins Goes Gomes Gonçalves Gouvea Gracia Gradis Gramacho Guadalupe Guedes Gueybara Gueiros Guerra Guerreiro Gusmão Guterres
H/I Henriques Homem Idanha Iscol Isidro Jordão Jorge Jubim Julião LLafaia Lago Laguna Lamy Lara Lassa Leal Leão Ledesma Leitão Leite Lemos Lima Liz Lobo Lopes Loucão Loureiro Lourenço Louzada Lucena Luiz Luna Luzarte MMacedo Machado Machuca Madeira Madureira Magalhães Maia Maioral Maj Maldonado Malheiro Manem Manganes Manhanas Manoel Manzona Marçal Marques Martins Mascarenhas Mattos Matoso Medalha Medeiros Medina Melão Mello Mendanha Mendes Mendonça Menezes Mesquita Mezas Milão Miles Miranda Moeda Mogadouro Mogo Molina Monforte Monguinho Moniz Monsanto Montearroyo Monteiro Montes Montezinhos Moraes Morales Morão Morato Moreas Moreira Moreno Motta Moura Mouzinho Munhoz NNabo Nagera Navarro Negrão Neves Nicolao Nobre Nogueira Noronha Novaes Nunes OOliva Olivares Oliveira Oróbio PPacham/Pachão/Paixão Pacheco Paes Paiva Palancho Palhano Pantoja Pardo Paredes Parra Páscoa Passos Paz Pedrozo Pegado Peinado Penalvo Penha Penso Penteado Peralta Perdigão Pereira Peres Pessoa Pestana Picanço Pilar Pimentel Pina Pineda Pinhão Pinheiro Pinto Pires Pisco Pissarro Piteyra Pizarro Pombeiro Ponte Porto Pouzado Prado Preto Proença QQuadros Quaresma Queiroz Quental RRabelo Rabocha Raphael Ramalho Ramires Ramos Rangel Raposo Rasquete Rebello Rego Reis Rezende Ribeiro Rios Robles Rocha Rodriguez Roldão Romão Romeiro Rosário Rosa Rosas Rozado Ruivo Ruiz SSa Salvador Samora Sampaio Samuda Sanches Sandoval Santarém Santiago Santos Saraiva Sarilho Saro Sarzedas Seixas Sena Semedo Sequeira Seralvo Serpa Serqueira Serra Serrano Serrão Serveira Silva Silveira Simão Simões Soares Siqueira Sodenha Sodré Soeyro Sueyro Soeiro Sola Solis Sondo Soutto Souza
T/U Tagarro Tareu Tavares Taveira Teixeira Telles Thomas Toloza Torres Torrones Tota Tourinho Tovar Trigillos Trigueiros Trindade Uchôa V/X/ZValladolid Vale Valle Valença Valente Vareda Vargas Vasconcellos Vasques Vaz Veiga Veyga Velasco Velez Vellez Velho Veloso Vergueiro Viana Vicente Viegas Vieyra Viera Vigo Vilhalva Vilhegas Vilhena Villa Villalão Villa-Lobos Villanova Villar Villa Real Villella Vilela Vizeu Xavier Ximinez Zuriaga

Sobrenomes latinos estão entre os dez mais comuns nos EUA

Dois sobrenomes de origem hispânica --García e Rodríguez-- aparecem pela primeira vez na lista dos dez mais comuns nos Estados Unidos, segundo um estudo publicado pelo Censo americano.Os sobrenomes ocupam, respectivamente, as posições de número oito e nove na pesquisa, acima de nomes típicos norte-americanos, como Wilson, que ficou com a décima posição. Os resultados confirmam a crescente influência da comunidade hispânica nos EUA.O levantamento foi feito com base nos dados do censo de 2000, que ouviu 270 milhões de americanos. Além de García e Rodríguez, outros cinco sobrenomes hispânicos estão na lista dos 30 mais comuns: Martínez, Hernández, López, González e Pérez.Os sobrenomes hispânicos representam cerca de 12% da amostra analisada pelo estudo.Segundo os autores do estudo, o objetivo do levantamento é "proporcionar uma melhor compreensão da distribuição dos sobrenomes na população e dar uma idéia da relação entre o sobrenome e certas características demográficas como sexo e etnia".O levantamento oferece alguns dados sobre a relação entre sobrenome e etnia. O estudo revela, por exemplo, que 90% das pessoas com sobrenome Washington são de etnia negra. Já 96% dos Schmitts e Kruegers são brancos e 59% dos Huang, Cho e Li são de origem asiática.Segundo os resultados da análise, os Estados Unidos têm seis milhões de sobrenomes, dos quais 151 mil são levados por mais de cem americanos. Ainda de acordo com a pesquisa, há quatro milhões de sobrenomes que pertencem a apenas uma pessoa.O sobrenome mais comum nos Estados Unidos continua sendo Smith. São 2,3 milhões de pessoas que levam este sobrenome nos EUA.
("BOL - FolhaOnline - Mundo")

Leite Moça

À princípio utilizado como bebida (reconstituído com água), o leite condensado podia ser armazenado por muito tempo, o que era importante em períodos de escassez. Somente durante a Segunda Guerra Mundial donas de casa passaram a utilizá-lo em doces e sobremesas. O leite condensado começou a ser importado pelo Brasil em 1890 e era uma alternativa ao leite fresco, cujo abastecimento era problemático. O produto da The Nestlé and Anglo Swiss Condensed Milk Company era vendido nas drogarias e, inicialmente, seu nome era Milkmaid. Mas a jovem da embalagem, uma camponesa suíça do século XIX, inspirou os compradores, que pediam o "leite da moça".Quando a Nestlé abriu sua primeira fábrica no país, em 1921, na cidade de Araras (SP) e começou a produzir o produto, optou pelo nome criado espontaneamente.

O juiz Sérgio Divino Carvalho, da 12ª vara cível de Goiânia, determinou à Universidade Católica de Goiás - UCG - que efetue a matrícula da estudante Marcela de Oliveira Rady, de apenas 15 anos, no curso de Direito, embora não tenha concluído o 2º grau. A garota, representada pelo advogado Edilberto de Castro Dias, atualmente cursa o 3º ano do ensino médio. Ao conceder a liminar, Sérgio Divino lembrou que o pedido é baseado no artigo 208 da CF/88 que - assim como os artigo 54 do ECA (lei 8.069/90 - ) e 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9.394/96 - ) - garante que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um. "A aprovação da requerente no vestibular da instituição de ensino superior demonstra, de forma inequívoca, a sua capacidade devendo, portanto, ser facilitado o seu acesso ao ensino superior", avaliou, citando a fumaça do bom direito (fumus boni iuris) como um dos requisitos para deferir o pedido. O juiz argumentou também que, de acordo com a lei 9.394/96, a classificação em qualquer série ou etapa, com exceção do ensino fundamental, pode se dar independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada. O juiz Sérgio Divino Carvalho, da 12ª vara cível de Goiânia, determinou à Universidade Católica de Goiás - UCG - que efetue a matrícula da estudante Marcela de Oliveira Rady, de apenas 15 anos, no curso de Direito, embora não tenha concluído o 2º grau. A garota, representada pelo advogado Edilberto de Castro Dias, atualmente cursa o 3º ano do ensino médio. Ao conceder a liminar, Sérgio Divino lembrou que o pedido é baseado no artigo 208 da CF/88 que - assim como os artigo 54 do ECA (lei 8.069/90 - ) e 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9.394/96 - ) - garante que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.


Sabão Omo

O sabão em pó Omo foi criado pelo grupo inglês Unilever na década de 1930. Seu nome é a abreviatura da expressão "Old Mother Owl" ("Velha Mãe Coruja"). Na primeira embalagem, havia uma coruja estilizada. As letras "o" eram seus olhos, enquanto o "m" formava o nariz e o bico. A marca de sabão em pó foi lançada no Brasil em 1957.

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