sábado, janeiro 21, 2006

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PRIMEIRA EXPOSICAO DE FERREOMODELISMO DE PIRACICABA

FRATESCHI - INDÚSTRIA BRASILEIRA

WERNA- TRENS ELÉTRICOS PIRACICABA - (19) 34338749

RUA DO ROSÁRIO, 2.561-PAULISTA- REPRESENTANTE FRATESCHI DESDE 1995

WERNA É A DIVISÃO DE TRENS ELÉTRICOE E MAQUETES DA VERNA VARIEDADES

PRIMEIRO ENCONTRO DE FERREOMODELISMO DE PIRACICABA

DIA 8 DE ABRIL SÁBADO DAS 8 AS 17 HORAS NO ENGENHO CENTRAL ENTRADA FRANCA

FALE COMO DIRETOR DA WERNA TRENS ELÉTRICOS E MAQUETES: joao.nassif@ig.com.br

(joão sem acento e ponto entre joão e nassif)

Locomotivas > 2 - C + C - 2
050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II

Locomotivas > 2 - C + C - 2
3050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II
Locomotivas > 2 - C + C - 2
3050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II
Locomotivas > 2 - C + C - 2
3050 - Cia. Paulista (Fase II)
Estas locomotivas foram fabricadas nos EUA, no final da década de 30, pela General Electric. As EP-4, como eram denomidas, eram um aprimoramento de séries anteriores de locomotivas elétricas que foram utilizadas em ferrovias eletrificadas da costa leste dos EUA, especialmente a New Haven e a New York Central. As primeiras 6 locomotivas da série EP-4 foram entregues à New Haven, em 1938, e tinham 3600 HP de potência, pesando 216 toneladas.As primeiras 4 que vieram para o Brasil foram entregues à Companhia Paulista, em fevereiro de 1940. Tinham 3800 HP de potência e um peso de 165 toneladas, menor do que as de New Haven, por motivos de alterações construtivas. No total, a Companhia Paulista recebeu 22 locomotivas, sendo a última entregue em abril de 1948. Na C.P. elas foram apelidadas de “V-8”.A estrada de Ferro Central do Brasil recebeu 15 locomotivas em 1948, que foram passadas à RFFSA em 1957. Seu nome na Central era “Escandalosa”, devido ao seu tamanho avantajado e ao ruído excessivo que faziam durante o funcionamento. No ano de 1982, 10 locomotivas existentes, foram transferidas para a Fepasa.Todas elas foram desativadas no final da década de 90 com o processo de privatização da Fepasa, pela Ferroban.
3054 - CIA. PAULISTA (Fase I)3050 - CIA. PAULISTA (Fase II)3051 - RFFSA (Fase I)3052 - FEPASA (Fase II

segunda-feira, dezembro 19, 2005

quinta-feira, dezembro 08, 2005

PETRUS

PETRUS



Os desenhos das suas costelas em sua simetria natural eram cobertos por sua pele fina coberta de pelos curtos, cor de canela. Os olhos negros, redondos, traduziam seus sentimentos. Corpo cansado. Suas unhas estavam gastas de tanto andar. Cicatrizes, de brigas, algumas por paixões, outras por fome, algumas por sua audácia ou pura ignorância da sabedoria humana. Raça complicada essa dos seres humanos! Uns acariciavam. Outros batiam. Não tinha regras definidas. Petrus ganhou esse nome já com alguns anos de vida. Tivera uma enormidade de nomes, apelidos, cognomes.
Um dia, com a fome apertando o estomago encontrou Ananias. Com aquele cilindro fumegante entre os lábios, encostado em um banco de lanchonete, recebeu um pedaço de mortadela. Foi o inicio de uma grande amizade.
Ananias, artista famoso pelos seus desenhos, era requisitado pelas grandes agências publicitárias. Como de habito, o serviço vinha com a recomendação “urgente”. Por comodidade, morando em uma cidade grande aonde o deslocamento da sua casa até o seu estúdio demorava ás vezes horas, construíra uma pequena suíte na casa onde funcionava seu importante ateliê.Sua família concordava com essa atitude racional.
Petrus passou a ser companhia constante do artista Ananias. De simples simpatizantes passaram a serem amigos inseparáveis. Aonde ia o artista, ia o vira-lata. Muitas vezes impedido de entrar em locais sofisticados, pacientemente Petrus passava horas esperando Ananias. O reencontro dos dois era comovente. A amizade pura e simples.
Os anos foram passando, Ananias adepto dos cilindros brancos que soltavam fumaça, passara a comer menos, não sentia muita fome. Apenas o apetite de Petrus continuava inalterado. Adorava olhar Ananias trabalhando, enquanto mastigava seu ossinho artificial, algo que nunca faltava. Uma tosse seca começou a tomar conta de Ananias. Seu rosto encovado, escondido por uma barba ia aos poucos enxugando mais.
Por insistência familiar, Ananias foi fazer alguns exames médicos. Os cilindro brancos tinham provocado o câncer de pulmão, doença altamente fatal. Lúcido como sempre fora sabia que estaca morrendo de câncer, tratou de colocar a vida em ordem, e usar o tempo que restava de modo produtivo. Falsas esperanças poderiam roubar o seu bem de maior valor - o tempo que se tem vivo. A amizade de Ananias e Petrus parecia ter redobrado. Petrus parecia sentir a doença de Ananias e sua morte próxima. No meio de uma campanha publicitária, com seus funcionários já repousando em suas casas, Ananias continuava trabalhando. Petrus ao seu lado. Por volta das 3 horas da manhã, Ananias deitou-se na cama que ficava em sua suíte. Ao seu lado Petrus.
Sentiu que ali terminava sua jornada. Ao seu lado, o vira-lata Petrus. Uma morte digna de um homem digno. Sentiu a lambida quente do animal tentando dar-lhe vida. Algo inútil no caso. Ananias preferiu morrer ao lado de um cão sincero do que a milhares de amigos que fizera em sua longa existência. Muitos eram seus amigos por puro interesse.

Essa história é real, apenas foram mudados os nomes por razões óbvias. Dedico á você meu querido professor, á você querido animalzinho que o assistiu seu dono nos seus últimos momentos. (Escrita por João Umberto Nassif).

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