sexta-feira, dezembro 28, 2018

PIRCICABA AGORA


PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 29 de dezembro de 2018.

Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:

http://blognassif.blogspot.com/


http://www.teleresponde.com.br/

ENTREVISTADO: JOSÉ BARBOSA DA SILVA NETO
                      (NETO BARBOSA)


Ele vem conquistando espaço, está cada dia mais conhecido do público piracicabano e regional e lógico de todos que o seguem pela internet mundo afora. Aos que imaginam que a mídia é feita de glamour, pode ter a certeza de que é feita com muita luta e suor. Barbosa Neto têm a receita dos vencedores: trabalho, profissionalismo e simplicidade. Extremamente atento a tudo que acontece durante a apresentação do seu programa, atende a todos com o mesma atenção, com naturalidade. Produz o programa “Piracicaba Agora”, um programa interativo, o público participa, uma versão repaginada dos antigos programas de auditório que o rádio por muitos anos consagrou, com notícias locais, regionais, entrevistas, dicas de profissionais com renome. Os meios de comunicação via celular, computador, transportam as participações do telespectador.

José Barbosa da Silva Neto, Barbosa Neto, nasceu a 18 de abril de 1974, no tradicional bairro da Penha, em São Paulo. É filho de Getúlio Barbosa da Silva, funcionário do Estado, e Teresa Assunção da Silva, que tiveram três filhos: Fábio, Tânia e José.

Qual foi a primeira escola que você frequentou?

A primeira foi a Escola Estadual Oswaldo Aranha, a minha primeira professora foi Dona Masako. Muito rígida, mas também muito atenciosa. Na quinta série tive a Professora Sueli, lecionava geografia, interessante que ela me incentivava muito a ser embaixador! Dizia: “Você tem que trabalhar em embaixada, ser embaixador!”.

Quando ela dizia isso qual era o seu sentimento?

De conquista! De tentar conquistar! De reconhecimento! Eu não entendia muito bem o que era, sempre fui muito questionador e ela me estimulava muito. Geografia é uma matéria muito interessante, dependendo do educador ele sabe desenvolver isso, a professora Maria me fez amar matemática.

Como era o bairro?

A Penha é um bairro da Zona Leste de São Paulo, era muito tranquilo. Estamos falando de uns 30 anos atrás. O Metrô Penha tinha acabado de chegar, era a última estação na época, depois de alguns anos foi até o Corinthians, Itaquera.

Para nós paulistas, o metrô foi algo impactante, qual foi a sua reação ao embarcar pela primeira vez?

A primeira vez em que entrei no metrô eu estava indo com meus pais ao Mappin, na loja da Rua São Bento. Naquela época ainda não estavam concluídas as obras da Estação Penha, o metrô ia até o Brás, onde o meu pai deixou o carro. Isso no tempo em que era muito usual as compras por crediário. Era 23:40 lembro-me do meu pai, minha mãe e eu correndo pela Rua São Bento para pegar a última viagem do metrô. Eu tinha de 6 a 7 anos nessa época. Eu estava carregando um caminhão tanque enorme que o meu pai havia comprado para mim. Nós corríamos até o metrô com sacolas. Entramos na Estação São Bento, o funcionário fechou a porta de acesso à estação. Foi a primeira vez em que andei de metrô. Foi emocionante!

Para as pessoas atualmente pode parecer um fato corriqueiro!

As relações, informações, atualmente estão muito rápidas. Para um garoto morador da periferia de São Paulo, aos 7 para 8 anos, andar pela primeira vez de metrô tudo era encantamento! Minha mãe também não tinha muita intimidade com o metrô, escada rolante, meu em função do seu trabalho as vezes pegava o metrô. Tudo aquilo era novidade! Estava com a decoração de Natal por ser época de Natal. O metrô sempre foi muito organizado, muito limpo. Era um outro mundo!

O ginásio você fez na EE Oswaldo Aranha?

Fiz no Colégio Estadual da Penha (Instituto de Educação Estadual Nossa Senhora da Penha, refrão do Hino do "Estadual da Penha": "Instituto de Educação, meu vergel de amor e saber, onde o meu coração aprende a cantar, a sorrir, a viver"....). Estudei no João XXIII, colégio particular, na Penha também. Aí fui estudar na Escola Estadual Esther Frankel Sampaio. Ali passei para o período da noite e fui trabalhar durante o dia.

Que idade você tinha?

De 16 para 17 anos, foi o meu primeiro emprego. Fui ser vendedor em uma loja de roupas na Rua Penha de França. Me desenvolvi rápido, os proprietários gostaram, fui ser gerente da loja do Shopping Penha, recém-inaugurado.

Você deve ter aprendido rapidamente a identificar o cliente à primeira vista?

Você identifica pela leitura corporal, identificar o cliente, o que ele quer comprar, tudo isso desenvolvi de forma intuitiva. Boa parte da minha formação vem dessa intuição. Me deslumbrar com a profissão e ir a frente. Tenho uma ligação e formação muito forte com o teatro.

Você ao olhar uma pessoa já consegue fazer uma leitura com um alto percentual de acerto?

(Risos). Não com tanta precisão! O teatro me ajudou a fazer uma leitura ao estado emocional dessa pessoa. Na loja trabalhei dos 17 até os meus 28 anos. Há um diferença de cliente de loja com a porta para a rua e loja de shopping. Na loja de rua a pessoa sente-se mais solta, a qualquer momento ela entra, ela não está passando na rua para comprar, no impulso ela entra. Quem vai ao shopping vai com a intenção de comprar. É um público mais diversificado. Em São Paulo trabalhei no centro, na Rua Líbero Badaró. Na época surgiu a Garbo, quem trabalhava na Garbo tinha status. Havia uma loja que trazia todas as novidades de Nova Iorque, ficava na Líbero Badaró.

Você conheceu o Policial Militar Luizinho que ficava na Rua Xavier de Toledo esquina com ao Viaduto do Chá?

Conheci! Ele tinha métodos educacionais de trânsito próprios, tanto para motoristas como para pedestres. Agia com muito bom humor, ganhava os aplausos das dezenas de pessoas que estavam ali esperando para atravessar.


                                                              GUARDA LUIZINHO


 Lembro-me de um vendedor que ficava na Rua Direita, vendendo calça Lee e calça Lewis, dizia: “Calça Lee, calça Lewis! Vai?”. Ele tinha uma potência de voz, que no fim da Rua Direita escutava, a rua inteira ouvia. Tinha os famosos vendedores de bilhete de loteria. As infrações eram cometidas sem a violência atual.
                                                          A ORIGEM DO JEANS


Trabalhei na Quilles, na Import-Sport, esta era uma loja que trabalhava com produtos para esportes radicais, mergulho, paraquedismo, ficava no Shopping Eldorado, foi a primeira loja a ter em seu interior uma parede de escalada. Toda quarta-feira essa parede era aberta para o público com dois instrutores. Em São Paulo não tinha nada nesse aspecto, foi a primeira que surgiu, eram três donos, jovens, fui convidado para ser gerente porque um dos donos comprou comigo na Quilles. Ele gostou muito do meu atendimento, disse-me: “Estou abrindo uma loja, quero que você venha ser meu gerente”. A novela “Guerra dos Sexos” com Fernanda Montenegro e Paulo Autran foi gravada no Shopping Eldorado, quando fui trabalhar lá lembrei-me da novela. Permaneci lá até 1995.

Como surgiu a sua decisão de mudar para Piracicaba?

Em 1997 mudei para Piracicaba. Os meus pais tinham mudado para Piracicaba, fui trabalhar em uma loja no Shopping Piracicaba, a Criart. Depois disso comecei a trabalhar com produção cultural.

Como surgiu essa mudança de foco?

Foi por conta da Unimep! A Unimep fazia parte do núcleo de cultura, isso por volta de 1999, 2000, a Unimep tinha um projeto interessante que era voltado para toda a sociedade. Passei a fazer parte dos grupos de teatro da Unimep. Inclusive do Grupo Andaime, do qual faço parte até hoje. Com essa aproximação do Núcleo de Cultura surgiram outras possibilidades, como por exemplo, fazer o projeto “Raízes” da Belgo-Arcelor, toda produção que vinha de Minas Gerais para cá, eu era o produtor local. Contratado por uma empresa de produção cultural de Minas, eu fazia toda a logística de produção para receber os artistas aqui na cidade de Piracicaba. Fiz isso por um bom período. Comecei a dar aulas de teatro em projetos sociais, Aqui trabalhei no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), eu dava aula de teatro na periferia de Piracicaba. Trabalhamos com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Na periferia tem grandes artistas?

Os grandes artistas estão na periferia! Permaneço nessa área, e hoje sou professor do Grupo de Teatro Macunaíma, o grupo tem uma filial em Campinas há 10 anos, dou aula nessa filial de Campinas.

Com quantos anos uma pessoa pode participar de teatro?

Para iniciar a Escola Macunaíma oferece cursos a partir de seis a sete anos, conheço projetos de amigos que eles dão aulas de teatro com exercícios mais lúdicos, para crianças de três a quatro anos. Idade limite para adultos não existe.

O teatro é muito interessante no aspecto de desenvoltura em público?

Há um curso de teatro para não-atores. Destinado para empresários, médicos, palestrantes, você faz todo o curso regular de teatro, mas o objetivo não é o palco, é uma forma de você desenvolver-se. É um curso de custo bem acessível. As pessoas interessadas podem entrar em contato comigo ou com a própria escola. É só procurar por Escola Macunaíma Campinas. A Escola Macunaíma é a escola de teatro mais antiga do Brasil. Já está com 44 anos. Tenho alunos que são: juízes de direito, promotores, advogados, professoras, médicos, médicas, em Campinas e em São Paulo. Muitas vezes a pessoa já se sente realizada no âmbito profissional, mas tem algo que ficou para conquistar. Não é nem para uma formação, mas para o resgate de um sonho, de uma vontade que ficou estacionada.

Como essas pessoas reagem em palco?

É muito interessante! É tão deslumbrado com o fazer, são ótimos alunos, ótimos artistas, a proposta de se fazer e aprender, e jogar, a arte consegue te dar uma caminho fora de uma possível formalidade que tem que acontecer. A arte te dá a possibilidade para ir a um lugar que você não domina tanto. É algo que você não sabe o que vai dar, você não tem a certeza, qual vai ser o resultado. O teatro é aquilo, aquele momento. O público está ali. Só vai entender o que é ali. Não é uma obra que você vai pintar. Usar técnica para pintar. Não é algo que você irá compor e ouvir duas ou três vezes para tentar afinar mais um pouco. O teatro vai ser ensaio, mas a apresentação é única.

Pelo potencial artístico que existe em Piracicaba, não é baixo o número de apresentações teatrais?

É baixo! Isso envolve muitas coisas, desde políticas públicas direcionadas, são duas coisas: projetos, dos quais fiz parte também, e é muito bom. Você vai aos bairros da cidade, abre para os jovens a prática, mas você não tem uma continuidade. Das aulas que eu dei aqui na cidade, foram poucos que seguiram a careira de artista. Ou que praticam até hoje. O plantar a semente em Piracicaba é muito bom. O que está faltando é continuidade. Criar mecanismos para dar sustentação aos grupos. Temos o Sesi, Sesc, Teatro Municipal Losso Netto, são espaços físicos fantásticos, temos muitos grupos na periferia, como por exemplo a Casa do Hip Hop onde as pessoas praticam, o que está faltando é engrenar. É vontade pública. Avalio que seja muita coisa para se olhar e acaba passando desapercebida a semente que pode germinar. Sabemos que a primeira coisa que é cortada diante de uma crise financeira é o que supostamente seja não tão importante. Nós sabemos que quanto mais arte você dá, mais formação vamos ter. Infelizmente o número de apresentações diminuiu, o número de projetos para agregar pessoas da comunidade diminuiu, E assim vai. Esperamos que seja apenas uma fase. Fiz um trabalho com o Circo do Tubinho, o Zéca é o proprietário do circo, fizemos um trabalho em Piracicaba e agora fizemos no Teatro Municipal de São Paulo. Foram duas apresentações no Teatro Municipal de São Paulo, “Noite de Gala do Circo no Teatro”. Estávamos no “Floreia”, é um espaço de fomento a arte aqui em Piracicaba, criado por artistas que foram meus alunos, pedimos uma pizza, o entregador ao saber que era o pessoal que apresentou-se no teatro, disse: “Fui todos os dias assistir”. A arte popular tem o dom de encantar. O erudito é algo importantíssimo mas não vamos conseguir saltar o precipício que existe, tem que ser criada a ponte. A ponte é a arte popular, o Tubinho, esse rapaz que não perdeu uma apresentação. Temos projetos no extremo, aqueles que “salvam” os adolescentes de um caminho irregular, só que depois não tem uma continuidade. Hoje se um rapaz de 25, 27 anos quiser voltar a fazer teatro ele não terá um suporte financeiro. A meu ver tem que se viabilizar algo permanente, institucional. Aulas de matemática, física é tão importante quanto aulas de arte, música, dança.

Alguns radicalismos protagonizados em público, usando de forma errônea o nome da arte foram um desserviço?

Tudo que você oprime acaba explodindo, na explosão gera um tumulto. São possibilidades, você tem possibilidades de escolha. Vamos falar da ponte novamente, ela tem que ser feita pelo poder público, a ponte da cultura quem tem que fazer é o governo. É o Estado que tem que fazer isso. Viabilizar profissionais, remunerados, que possam ir, dar continuidade. Dessa continuidade surgir ou não a possibilidade da pessoa ser transformada pela arte. Eu acredito nisso! Como é feito na Alemanha, onde morei quase seis anos. Lá o governo entende que a arte é tão importante como as demais matérias que são ensinadas. Vai dar para a pessoa ter um entendimento maior sobre as coisas.

Você fala alemão?

O suficiente para me virar, quem fala é a minha esposa Maria do Carmo Trevisan. Quando mudei de São Paulo para Piracicaba, nos conhecemos e casamos. Ela é de São Pedro.

Porque empresários procuram curso de teatro?

Eles querem uma visão maior da realidade, executivos de multinacionais fecham uma sala para um curso de teatro para não atores. A multinacional sabe que além do conhecimento profissional tem a necessidade vital do conhecimento humano. Conhecimento das relações Só assim haverá progresso. Se não houver a humanização toda essa tecnologia será perdida. O vale está muito grande, se houvesse uma relação com a arte como aconteceu na Alemanha, na Inglaterra, não teríamos um vale tão grande, hoje temos extremos como provocações dizendo que aquilo é arte, criando repulsa de muitos pela arte, em uma generalização anormal, ao mesmo tempo em que você irá reconhecer que o cururu é uma arte nossa. E valorizar o cururu. Por mais que tentarmos fazer investimentos privados, o governo tem que criar essa possibilidade. É a história do ovo ou a galinha. O governo que não tem essa consciência ou a gente que não teve a consciência de seguir o governo? Continuamos sem consciência de que o governo não quer trabalhar isso. A provocação talvez venha com as conversas.

Não depende do povo dizer o que deseja?

Isso seria o ápice. Eu, como povo diria: “Quero cultura para todos!”. O problema é unir forças e ter entendimento para cobrar isso. Vi uma vez um cartaz da igreja católica com a pessoa só com a cabeça fora da lama, ela está tão atolada que não tem força para pedir ajuda. Encaro a arte dessa maneira, as vezes a pessoa está tão distante dessa arte que ela não consegue nem entender o que ela tem que pedir. A cultura popular é fortíssima. Você vê o que são as tradições culturais da cidade de Piracicaba. Temos um trabalho maravilhoso feito pelo jornalista Cecílio Elias Netto. Temos que continuar o que o Cecílio está provocando. Olhar o que é nosso. Olhar o humilde, o caipira, os valores.  Essa cultura é a principal, dessa cultura é que se vai para o erudito.

Quando você iniciou o seu trabalho com televisão?

Por conta do teatro na TV eu comecei criando um programa, com mais dois amigos, e o proprietário Jonas Murioca disse-nos, “-Gostei das suas ideias, se você obter patrocínio, negociamos”. Fui atrás, nisso o povo começou a ligar para a TV para saber o que era, o Jonas nos ligou, e disse; “Isso nunca aconteceu, das pessoas ligarem aqui para saber quem é você”. Ele me contratou, primeiro como apresentador, depois como diretor artístico da TV, após dois anos, surgiu a oportunidade de apresentar o programa. Houve uma lacuna, o Jonas Murioca disse: “Quero que você assuma”. Em 2009 começamos a apresentar o programa “Piracicaba Agora”


                                                   PIRACICABA AGORA

A que horas começa o programa “Piracicaba Agora”

Ao vivo com duas horas de duração, é apresentado todos os dias às 18 horas nos canais: 26.1 digital, 21 NET e 19 Vivo fibra ótica e no Facebook. O programa é sobre tudo que acontece em Piracicaba e região, desde notícias policiais, pedido de ajuda, reclamações, a questão comunitária é muito forte, tem buraco na rua que está dando problema, estou sem luz em frente de casa. O programa tem uns quadros que o povo gosta de participar, como por exemplo: “Que lugar é esse?” um telespectador tira foto de algum lugar da cidade, manda-nos, colocamos no ar e pedimos ao público para descobrir qual é o lugar.


                                                            PIRACICABA AGORA


Valorizamos muito a cidade. Todos os dias tem um convidado que é entrevistado. Reprisamos o programa nesse mesmo horário:18:00 horas aos sábados e domingos. E todos os dias temos reprise as 23:00 horas. Estamos 4 horas diárias na TV. A televisão funciona 24 horas. Temos uma produtora, eu, minha esposa e a Ana. Fazemos programas para empresas, alugamos espaço para produções, temos toda infraestrutura com equipamentos. Fazemos gravações externas institucionais de empresas da região. As vezes filmo aqui, recebo comentários da Itália: “Que cidade bonita!”. A internet veio para somar. O programa “Piracicaba Agora” é da cidade, para a cidade e com a cidade. As pessoas partilham conosco até fotos da alimentação que ela está fazendo no momento, foto do pôr do sol do quintal da casa dela. Foto do seu quintal com as roupas dependuradas. A família jantando. Isso tudo está indo para o mundo. É uma relação muito pessoal, direta.






Há um ditado que diz que a pessoa torna-se intima da família quando frequenta a cozinha da casa.

Verdade! Para chegar a entrar na cozinha tem que ter um tempo de amizade!

Você quer mandar alguma mensagem?

Acho que as pessoas deveriam fazer pela paixão e se apaixonarem por aquilo que elas fazem.

 

 

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