"O rabo é o sorriso do cão."
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sexta-feira, julho 31, 2009
Físicos criam dispositivo capaz de armazenar a luz
Pesquisadores da Universidade de Mainz, na Alemanha, realizaram um sonho longamente perseguido por físicos de todo o mundo: eles construíram uma armadilha de luz, um dispositivo que permite que a luz seja armazenada por longos períodos de tempo.
O dispositivo é inacreditavelmente simples e feito a partir de uma única fibra óptica, o que abre caminho para seu uso em um sem-número de aplicações, de dispositivos quânticos inovadores até as telecomunicações e os equipamentos eletrônicos portáteis.
Interface quântica entre luz e matéria
"Nós queremos usar esse microrressonador multifuncional para acoplar minúsculos campos de luz, consistindo de fótons individuais, com átomos individuais," explica o professor Arno Rauschenbeutel, coordenador da pesquisa.
Se o professor Arno e sua equipe puderem dar esse passo adicional, eles estarão criando um interface quântica entre a luz e matéria, um passo essencial para a viabilização da comunicação e da criptografia quânticas, além da realização do tão sonhado computador quântico.
Como armazenar a luz
Einstein demonstrou que a luz pode ser vista como uma partícula, formada por unidades discretas, chamadas fótons. Mas será que isso implica que ela poderia ser armazenada, na forma de "bolinhas de luz"?
Certamente que não. Simplesmente porque, no mundo quântico, onde se pode tratar a luz como uma partícula, as coisas se comportam de forma bem mais complicada, e partículas nem sempre são partículas, elas se transformam em ondas e ondas se comportam como partículas, enfim, nada é como no mundo macroscópico e a palavra estabilidade assume outros significados quando se trata de fenômenos quânticos.
Assim, se você estiver mesmo interessado em fabricar um "pote" para armazenar a luz, terá que lidar com ela da forma como a percebemos, como uma onda.
Esfera espelhada
Uma primeira solução poderia ser construir uma esfera totalmente espelhada, com um único furo microscópico por onde a luz pudesse ser injetada em seu interior. Se o espelho for perfeito, a luz que entrar pelo furo ficará refletindo de um lado para o outro indefinidamente. A única perda seria dos fótons que batessem exatamente na porta de entrada.
Mas não existem espelhos perfeitos. Os melhores deles, os mais perfeitos espelhos que se consegue fabricar hoje, perdem vários por cento da luz a cada reflexão. Como a luz é muito rápida - em apenas um segundo, ela dá sete voltas ao redor da Terra - ela vai refletir tantas vezes que será absorvida pelo espelho, gerando calor, antes mesmo que consigamos medir o quanto ainda resta dela lá dentro.
Microrressonadores
As coisas começam a melhorar um pouco quando tentamos construir nosso dispositivo armazenador de luz em escala microscópica. Quando construímos paredes reflexivas e conseguimos inserir a luz de forma controlada no interior do nosso dispositivo, temos o que se chama um microrressonador.
Só para antecipar um pouco as coisas, aqui saímos do nível teórico. Já existem microrressonadores de uso prático, sendo usados, por exemplo, nos diodos laser, que revolucionaram as telecomunicações e o armazenamento óptico de informações - lembre-se dos CDs e dos DVDs - ao longo dos últimos anos.
De volta aos espelhos
Mas então, pode-se perguntar, em nível microscópico, os espelhos são melhores? Não, mas a questão é que os microrressonadores não têm a intenção de armazenar a luz por longos períodos, como a nossa proposta original ao construir um pote de luz. Para eles, basta que a luz fique confinada por alguns milionésimos de segundo.
Lembre-se da velocidade da luz. Como ela é muito rápida, o número de reflexões por segundo no interior dos microrressonadores atinge alguns trilhões por segundo. Para guardarmos a luz por alguns milionésimos de segundo, cada 1 milhão de reflexões que ocorrer nesse período não poderá perder mais do que 1 milionésimo da energia da luz.
Isso não seria uma solução para o nosso pote de luz macroscópico, porque, como dissemos, os melhores espelhos perdem vários por cento da luz por reflexão. Fazendo os cálculos, vemos que um pote de luz macroscópico precisaria de espelhos 10 mil vezes mais eficientes do que os atuais para armazenar a luz por apenas um milionésimo de segundo.
Interação entre luz e matéria
Se já não tivéssemos dificuldades suficientes rumo ao nosso pote de luz, em escala quântica surge um outro problema. Durante o armazenamento, e em qualquer aplicação prática que se possa pensar, a nossa luz armazenada estará sempre entrando em contato com átomos.
Isto exige que a frequência da luz seja ajustada com extrema precisão para interagir com os átomos, o que significa que, além de construir um espelho perfeito, teremos que fazê-lo absolutamente puro, com um único elemento químico. E ainda assim poderemos armazenar luz de uma única frequência, ou seja, de uma única cor - a frequência da luz é o que surge para nossos olhos como cor.
Esse fenômeno pode ser melhor entendido comparando o efeito com a corda de um instrumento musical: a corda somente pode vibrar em frequências fixas determinadas pelo seu comprimento. De forma similar dá-se a interação entre cada tipo de átomo e cada frequência da luz.
Ficamos então com dois problemas: precisamos de um espelho bom o bastante e precisamos ajustar a frequência da luz armazenada em nosso pote com os átomos de que o pote será feito.
Dispositivo para armazenar luz
Esta era a situação com a qual os cientistas se defrontavam até agora.
Até que a equipe do professor Arno encontrasse, de uma só vez, a solução para os dois problemas. Eles construíram um microrressonador que combina todas propriedades que se possa querer em um pote de luz, isto é, um longo tempo de armazenamento e a possibilidade de ajuste para armazenar qualquer cor de luz; e com uma vantagem adicional: tudo contido em um dispositivo único e muito pequeno.
Então, aqui vai a receita dos cientistas alemães para construir um pote capaz de armazenar luz: pegue uma fibra óptica, aqueça-a até que ela possa ser esticada e então vá puxando as suas extremidades até que ela atinja um diâmetro de cerca de metade do diâmetro de um fio de cabelo humano. Pegue um laser e molde o centro da fibra afinada, construindo nela uma saliência, um bojo, parecido com uma bola de futebol americano.
E pronto. A luz que entrar em nosso pote de luz ficará refletindo continuamente na superfície da fibra óptica, viajando em uma rota espiral ao redor do eixo da fibra. Com isto, a luz não poderá escapar pelas extremidades da fibra, onde começa e onde acaba o nosso pote, porque o diâmetro da fibra reduz-se abaixo do seu comprimento de onda.
Garrafa ressonadora
Os pesquisadores não batizaram a sua armadilha de luz de "pote de luz". Eles a chamaram de garrafa ressonante, ou garrafa ressonadora, pela similaridade do dispositivo com a chamada garrafa magnética, na qual uma partícula se move entre os extremos de um campo magnético que é fraco no meio da garrafa e forte em suas extremidades, ficando aprisionada lá dentro.
O ajuste da garrafa ressonadora para que ela possa armazenar diferentes comprimentos de onda da luz é uma questão de puxar (ou, teoricamente, empurrar) as duas extremidades da fibra. A tensão mecânica altera o índice refrativo do cristal da fibra óptica, espichando ou encurtando o caminho da luz, o que determina qual comprimento de onda ficará preso lá dentro.
O dispositivo é inacreditavelmente simples e feito a partir de uma única fibra óptica, o que abre caminho para seu uso em um sem-número de aplicações, de dispositivos quânticos inovadores até as telecomunicações e os equipamentos eletrônicos portáteis.
Interface quântica entre luz e matéria
"Nós queremos usar esse microrressonador multifuncional para acoplar minúsculos campos de luz, consistindo de fótons individuais, com átomos individuais," explica o professor Arno Rauschenbeutel, coordenador da pesquisa.
Se o professor Arno e sua equipe puderem dar esse passo adicional, eles estarão criando um interface quântica entre a luz e matéria, um passo essencial para a viabilização da comunicação e da criptografia quânticas, além da realização do tão sonhado computador quântico.
Como armazenar a luz
Einstein demonstrou que a luz pode ser vista como uma partícula, formada por unidades discretas, chamadas fótons. Mas será que isso implica que ela poderia ser armazenada, na forma de "bolinhas de luz"?
Certamente que não. Simplesmente porque, no mundo quântico, onde se pode tratar a luz como uma partícula, as coisas se comportam de forma bem mais complicada, e partículas nem sempre são partículas, elas se transformam em ondas e ondas se comportam como partículas, enfim, nada é como no mundo macroscópico e a palavra estabilidade assume outros significados quando se trata de fenômenos quânticos.
Assim, se você estiver mesmo interessado em fabricar um "pote" para armazenar a luz, terá que lidar com ela da forma como a percebemos, como uma onda.
Esfera espelhada
Uma primeira solução poderia ser construir uma esfera totalmente espelhada, com um único furo microscópico por onde a luz pudesse ser injetada em seu interior. Se o espelho for perfeito, a luz que entrar pelo furo ficará refletindo de um lado para o outro indefinidamente. A única perda seria dos fótons que batessem exatamente na porta de entrada.
Mas não existem espelhos perfeitos. Os melhores deles, os mais perfeitos espelhos que se consegue fabricar hoje, perdem vários por cento da luz a cada reflexão. Como a luz é muito rápida - em apenas um segundo, ela dá sete voltas ao redor da Terra - ela vai refletir tantas vezes que será absorvida pelo espelho, gerando calor, antes mesmo que consigamos medir o quanto ainda resta dela lá dentro.
Microrressonadores
As coisas começam a melhorar um pouco quando tentamos construir nosso dispositivo armazenador de luz em escala microscópica. Quando construímos paredes reflexivas e conseguimos inserir a luz de forma controlada no interior do nosso dispositivo, temos o que se chama um microrressonador.
Só para antecipar um pouco as coisas, aqui saímos do nível teórico. Já existem microrressonadores de uso prático, sendo usados, por exemplo, nos diodos laser, que revolucionaram as telecomunicações e o armazenamento óptico de informações - lembre-se dos CDs e dos DVDs - ao longo dos últimos anos.
De volta aos espelhos
Mas então, pode-se perguntar, em nível microscópico, os espelhos são melhores? Não, mas a questão é que os microrressonadores não têm a intenção de armazenar a luz por longos períodos, como a nossa proposta original ao construir um pote de luz. Para eles, basta que a luz fique confinada por alguns milionésimos de segundo.
Lembre-se da velocidade da luz. Como ela é muito rápida, o número de reflexões por segundo no interior dos microrressonadores atinge alguns trilhões por segundo. Para guardarmos a luz por alguns milionésimos de segundo, cada 1 milhão de reflexões que ocorrer nesse período não poderá perder mais do que 1 milionésimo da energia da luz.
Isso não seria uma solução para o nosso pote de luz macroscópico, porque, como dissemos, os melhores espelhos perdem vários por cento da luz por reflexão. Fazendo os cálculos, vemos que um pote de luz macroscópico precisaria de espelhos 10 mil vezes mais eficientes do que os atuais para armazenar a luz por apenas um milionésimo de segundo.
Interação entre luz e matéria
Se já não tivéssemos dificuldades suficientes rumo ao nosso pote de luz, em escala quântica surge um outro problema. Durante o armazenamento, e em qualquer aplicação prática que se possa pensar, a nossa luz armazenada estará sempre entrando em contato com átomos.
Isto exige que a frequência da luz seja ajustada com extrema precisão para interagir com os átomos, o que significa que, além de construir um espelho perfeito, teremos que fazê-lo absolutamente puro, com um único elemento químico. E ainda assim poderemos armazenar luz de uma única frequência, ou seja, de uma única cor - a frequência da luz é o que surge para nossos olhos como cor.
Esse fenômeno pode ser melhor entendido comparando o efeito com a corda de um instrumento musical: a corda somente pode vibrar em frequências fixas determinadas pelo seu comprimento. De forma similar dá-se a interação entre cada tipo de átomo e cada frequência da luz.
Ficamos então com dois problemas: precisamos de um espelho bom o bastante e precisamos ajustar a frequência da luz armazenada em nosso pote com os átomos de que o pote será feito.
Dispositivo para armazenar luz
Esta era a situação com a qual os cientistas se defrontavam até agora.
Até que a equipe do professor Arno encontrasse, de uma só vez, a solução para os dois problemas. Eles construíram um microrressonador que combina todas propriedades que se possa querer em um pote de luz, isto é, um longo tempo de armazenamento e a possibilidade de ajuste para armazenar qualquer cor de luz; e com uma vantagem adicional: tudo contido em um dispositivo único e muito pequeno.
Então, aqui vai a receita dos cientistas alemães para construir um pote capaz de armazenar luz: pegue uma fibra óptica, aqueça-a até que ela possa ser esticada e então vá puxando as suas extremidades até que ela atinja um diâmetro de cerca de metade do diâmetro de um fio de cabelo humano. Pegue um laser e molde o centro da fibra afinada, construindo nela uma saliência, um bojo, parecido com uma bola de futebol americano.
E pronto. A luz que entrar em nosso pote de luz ficará refletindo continuamente na superfície da fibra óptica, viajando em uma rota espiral ao redor do eixo da fibra. Com isto, a luz não poderá escapar pelas extremidades da fibra, onde começa e onde acaba o nosso pote, porque o diâmetro da fibra reduz-se abaixo do seu comprimento de onda.
Garrafa ressonadora
Os pesquisadores não batizaram a sua armadilha de luz de "pote de luz". Eles a chamaram de garrafa ressonante, ou garrafa ressonadora, pela similaridade do dispositivo com a chamada garrafa magnética, na qual uma partícula se move entre os extremos de um campo magnético que é fraco no meio da garrafa e forte em suas extremidades, ficando aprisionada lá dentro.
O ajuste da garrafa ressonadora para que ela possa armazenar diferentes comprimentos de onda da luz é uma questão de puxar (ou, teoricamente, empurrar) as duas extremidades da fibra. A tensão mecânica altera o índice refrativo do cristal da fibra óptica, espichando ou encurtando o caminho da luz, o que determina qual comprimento de onda ficará preso lá dentro.
Bokode: novo substituto dos códigos de barra?
Os códigos de barra são absolutamente indispensáveis na economia atual. Sua simplicidade e baixo custo têm garantido uma hegemonia que já dura décadas.
E não é por falta de alternativas e nem de concorrentes diretos. Há vários candidatos tentando substitui-los, em uma corrida na qual as etiquetas inteligentes RFID parecem ter a dianteira.
Transmissão óptica de informações
Essa corrida agora ganhou mais um competidor. Cientistas do MIT apresentaram o seu Bokode, uma forma totalmente nova de codificar informações opticamente. Assim como as etiquetas RFID, o Bokode tem capacidade para armazenar uma quantidade de informações muito maior do que os códigos de barra tradicionais.
Basicamente, há três formas de transferir dados opticamente: através de uma imagem tradicional, usando um espaço bidimensional; através de variações temporais - como em um filme, onde se usa o tempo como uma dimensão -; e por meio de variações no comprimento de onda da luz - técnica utilizada nas comunicações por fibras ópticas para compartilhar uma única fibra entre vários canais com informações distintas.
O Bokode se destaca de todos esses mecanismos e vai na direção dos hologramas. Ele codifica os dados na dimensão angular. O brilho dos raios de luz que emergem do dispositivo varia dependendo do ângulo desses raios em relação ao plano de visão.
Segundo Ramesh Raskar, coordenador do laboratório onde o Bokode foi criado, parece que ninguém havia usado essa técnica antes. "Havia três formas de codificar opticamente uma informação e agora nós temos mais uma," diz Raskar.
Holograma 2.0
Um Bokode tem 3 milímetros de diâmetro, o suficiente para conter uma quantidade de informações muito superior à que pode ser codificada em um código de barras bidimensional comum.
O protótipo precisa de uma fonte e de um LED para funcionar, o que mostra que ainda há desenvolvimento a se fazer se o objetivo é de fato concorrer com os códigos de barra.
Segundo os pesquisadores, eles já estão trabalhando em uma versão reflexiva, similar às imagens holográficas existentes em cartões de crédito, que poderão ser menores e mais baratos. "Nós estamos tentando torná-los praticamente invisíveis mas, ao mesmo tempo, fáceis de ler com uma câmera digital comum, mesmo com a câmera de um celular," disse Ankit Mohan, principal responsável pela criação do Bokode.
Bo o quê?
O nome Bokode vem de bokeh um termo técnico em japonês na área de fotografia, que se refere à mancha circular produzida por uma imagem de uma fonte de luz feita fora de foco. "Code" refere-se a código, como em "barcode", código de barras.
Ao contrário dos códigos de barra, as novas etiquetas ópticas podem ser lidas à distância de vários metros. E, ao contrário dos scanners a laser utilizados hoje, o Bokode pode ser lido por uma câmera comum de baixa resolução.
A versão atual do Bokode usa uma câmera fora de foco para leitura, permitindo que a informação codificada angularmente seja detectada a partir da imagem borrada.
O dispositivo também pode ser lido por uma câmera comum com o foco configurado para infinito. Mas, chegando bem perto, as informações podem ser visualizadas mesmo a olho nu.
E não é por falta de alternativas e nem de concorrentes diretos. Há vários candidatos tentando substitui-los, em uma corrida na qual as etiquetas inteligentes RFID parecem ter a dianteira.
Transmissão óptica de informações
Essa corrida agora ganhou mais um competidor. Cientistas do MIT apresentaram o seu Bokode, uma forma totalmente nova de codificar informações opticamente. Assim como as etiquetas RFID, o Bokode tem capacidade para armazenar uma quantidade de informações muito maior do que os códigos de barra tradicionais.
Basicamente, há três formas de transferir dados opticamente: através de uma imagem tradicional, usando um espaço bidimensional; através de variações temporais - como em um filme, onde se usa o tempo como uma dimensão -; e por meio de variações no comprimento de onda da luz - técnica utilizada nas comunicações por fibras ópticas para compartilhar uma única fibra entre vários canais com informações distintas.
O Bokode se destaca de todos esses mecanismos e vai na direção dos hologramas. Ele codifica os dados na dimensão angular. O brilho dos raios de luz que emergem do dispositivo varia dependendo do ângulo desses raios em relação ao plano de visão.
Segundo Ramesh Raskar, coordenador do laboratório onde o Bokode foi criado, parece que ninguém havia usado essa técnica antes. "Havia três formas de codificar opticamente uma informação e agora nós temos mais uma," diz Raskar.
Holograma 2.0
Um Bokode tem 3 milímetros de diâmetro, o suficiente para conter uma quantidade de informações muito superior à que pode ser codificada em um código de barras bidimensional comum.
O protótipo precisa de uma fonte e de um LED para funcionar, o que mostra que ainda há desenvolvimento a se fazer se o objetivo é de fato concorrer com os códigos de barra.
Segundo os pesquisadores, eles já estão trabalhando em uma versão reflexiva, similar às imagens holográficas existentes em cartões de crédito, que poderão ser menores e mais baratos. "Nós estamos tentando torná-los praticamente invisíveis mas, ao mesmo tempo, fáceis de ler com uma câmera digital comum, mesmo com a câmera de um celular," disse Ankit Mohan, principal responsável pela criação do Bokode.
Bo o quê?
O nome Bokode vem de bokeh um termo técnico em japonês na área de fotografia, que se refere à mancha circular produzida por uma imagem de uma fonte de luz feita fora de foco. "Code" refere-se a código, como em "barcode", código de barras.
Ao contrário dos códigos de barra, as novas etiquetas ópticas podem ser lidas à distância de vários metros. E, ao contrário dos scanners a laser utilizados hoje, o Bokode pode ser lido por uma câmera comum de baixa resolução.
A versão atual do Bokode usa uma câmera fora de foco para leitura, permitindo que a informação codificada angularmente seja detectada a partir da imagem borrada.
O dispositivo também pode ser lido por uma câmera comum com o foco configurado para infinito. Mas, chegando bem perto, as informações podem ser visualizadas mesmo a olho nu.
Correios lança blog sobre Filatelia
No próximo sábado, 1º de agosto, quando se comemora o Dia do Selo Postal Brasileiro, os Correios presenteiam os filatelistas com um canal de informações especializado no tema: o blog Correios Online/Filatelia. Por meio do blog, a empresa pretende divulgar emissões de selos, matérias sobre lançamento, além de produtos filatélicos à venda na loja virtual Correios Online. Também estarão acessíveis na página links para download de editais filatélicos.Os colecionadores poderão ainda seguir a Correios Online no Twitter e ficar sempre atualizados sobre as ofertas da loja virtual e as novidades do blog. Com essas iniciativas, a empresa espera fortalecer ainda mais o relacionamento com os filatelistas e atender ainda melhor as expectativas desse público.O endereço do blog é www.correios.com.br/blog/correiosonline . Já para seguir as notícias via Twitter basta acessar a página do perfil: www.twitter.com/correiosonline .A loja virtual Correios Online foi lançada pela ECT há 11 anos e oferece os serviços Carta e Telegrama Via Internet, produtos de conveniência como caixas de encomenda e envelopes especiais para SEDEX e produtos de filatelia dos Correios do Brasil e de outros países. Sobre o Dia do Selo Postal BrasileiroO dia 1º de agosto foi escolhido pelos Correios como o Dia do Selo Postal Brasileiro em homenagem à data em que a primeira emissão postal brasileira, conhecida como Olho-de-Boi, entrou em circulação, no ano de 1843.O Brasil foi o segundo país do mundo a adotar o selo postal como comprovante de franqueamento, três anos depois da Inglaterra. Foram também os correios brasileiros que lançaram o primeiro selo do mundo com legenda em braile, em 1974, e o segundo com imagens tridimensionais, em 1989. O Dia do Selo ressalta o importante papel dessas peças filatélicas na divulgação dos fatos nacionais relevantes, registrando o que de mais expressivo o Brasil possui em seu vasto universo histórico e sociocultural. A partir do primeiro lançamento, diferentes emissões foram se sucedendo, das clássicas às comemorativas, visando popularizar o selo e, ao mesmo tempo, torná-lo mais atraente aos colecionadores. Para isso, os Correios vêm lançando selos impressos com técnicas inovadoras associadas à concepção gráfica moderna com microletras, odores, tintas e vernizes especiais, alto relevo e, também, resgatando técnicas tradicionais, como o talho-doce.
Esalqueanos são anunciados vencedores do Prêmio Fundação Bunge 2009
João Lúcio Azevedo e Carlos Eduardo Pellegrino Cerri são os agraciados na área de Agricultura Tropical, nas categorias Vida e Obra e Juventude, respectivamente João Lúcio Azevedo e Carlos Eduardo Pellegrino Cerri são os agraciados com o Prêmio Fundação Bunge 2009, na área de Agricultura Tropical, nas categorias Vida e Obra e Juventude, respectivamente. O anúncio dos agraciados foi feito hoje pela manhã, logo após a reunião do Grande Júri, realizada tradicionalmente no Tribunal de Justiça de São Paulo. O Prêmio Fundação Bunge foi criado há 54 anos para incentivar a inovação em várias áreas do conhecimento, que se alternam a cada edição. Como não há inscrições e os concorrentes são indicados, o sigilo do processo assegura a independência do prêmio. “Nosso objetivo é reconhecer pessoas cujos trabalhos representem um avanço nas artes e nas ciências. O Brasil pode se beneficiar das inovações criadas e até mesmo outros países”, destaca Ruy Altenfelder, curador do Prêmio Fundação Bunge. A categoria “Vida e Obra” reconhece o trabalho de um especialista, cuja carreira já está consolidada na área em que atua e os projetos realizados representam um patrimônio cultural importante para o país. Já a categoria “Juventude” destaca um profissional de até 35 anos, cujo trabalho represente um novo paradigma em sua área. A premiação será feita em uma cerimônia marcada para o dia 16 de setembro, na Sala São Paulo, quando os vencedores da categoria “Vida e Obra” receberão R$ 100 mil cada um, além de diplomas e medalhas. Já na categoria “Juventude” cada um dos escolhidos receberá R$ 40 mil e também diplomas e medalhas. A galeria dos mais de 150 contemplados está disponível para consulta no endereçohttp://www.fundacaobunge.org.br/site/premio_fundacao_bunge/galeria_dos_premiados.asp O Grande Júri é formado por colegiado sob a direção do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, integrado por representantes de entidades científicas e culturais, reitores e Ministros de Estado, como o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho; o Presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira; o Diretor da ESALQ, Antonio Roque Dechen; o Presidente da FAPESP, Celso Lafer; a Diretora do Museu de Arte Contemporânea, Lisabeth Rebollo Gonçalves; a Diretora da Escola de Belas Artes, Ângela Ancora da Luz; o Reitor da UNESP, Herman Voorwald, além do Presidente e do vice-presidente da Fundação Bunge, Jacques Marcovitch e Carlo Lovatelli. O Prêmio Bunge 2009 também será entregue, na área de Pintura, para Regina Silveira (categoria Vida e Obra) e Rodrigo Cunha (categoria Juventude). A entrega dos prêmios será feita durante o Seminário Internacional de Agricultura Tropical, em 16 de setembro, na Sala São Paulo, no Complexo Cultural Júlio Prestes. Sobre João Lúcio Azevedo João Lúcio Azevedo, natural de São Paulo/SP, é formado em Engenharia Agronômica pela ESALQ, possui doutorado em Genetics pela Universidade de Sheffield, na Inglaterra, e em Agronomia, pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela University of Manchester (1988) e pela Universidade de Nottingham. É professor aposentado pela Universidade de São Paulo, onde atuou de 1960 a 1995. Continua como professor e orientador em várias instituições brasileiras. Tem contribuído de forma marcante com a capacitação de novos talentos, tendo formado 95 mestres e 68 doutores que estão fixados nas mais diversas regiões do país. Dedicou sua vida profissional aos estudos de genética de microrganismos de importância para a agricultura. Envolveu-se com a administração e estruturação de vários grupos de pesquisas no Brasil, participou de várias comissões na CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e foi presidente da Sociedade Brasileira de Genética. Atualmente é coordenador de Microbiologia do Centro de Biotecnologia da Amazônia/CBA e membro da CTNBio, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Tem atuado, ainda, como revisor de muitos periódicos científicos estrangeiros e brasileiros. Entre suas contribuições destacam-se mais de 90 trabalhos publicados em periódicos científicos nos últimos 18 anos e o desenvolvimento de processo para isolamento e purificação do fungo Guignardia citricarpa e do kit de diagnóstico para detecção de fungo patogênico e endofítico de cítricos. Destaca-se também sua preocupação com os desequilíbrios regionais quanto à capacitação de pessoal e socialização da informação. Tem divulgado seu trabalho por meio de conferências e palestras no Brasil e em diversas instituições estrangeiras. Sua contribuição rendeu-lhe mais de 30 prêmios e títulos entre os quais se destacam a Ordem Nacional Mérito Científico e Tecnológico no grau Grã Cruz e a eleição como membro titular da Academia Brasileira de Ciências. “Foi uma surpresa, estou muito satisfeito com a premiação e agradeço aos membros do Juri que me escolheram e externo também minha felicidade com a indicação do Carlos Cerri. Considero este fato muito importante para as pesquisas desenvolvidas na Universidade de São Paulo”, declara João Lucio. Sobre Carlos Eduardo Pellegrino Cerri Carlos Eduardo Pellegrino Cerri, nasceu em 1974. Tem, portanto, 35 anos. É formado em Engenharia Agronômica pela Escola ESALQ, fez mestrado em Solos e Nutrição de Plantas e doutorado em Ciência Ambiental, ambos na mesma entidade de graduação. É professor do departamento de Ciência do Solo da ESALQ. Sua tese, defendida em 2003, intitulada “Variabilidade espacial e temporal do carbono do solo na conversão de florestas e pastagens na Amazônia Ocidental (Rondônia)” aborda uma das questões mais importantes para o desenho de ações para a conservação da floresta amazônica. Tem se dedicado ao estudo das mudanças climáticas globais, dinâmica da matéria orgânica do solo sob o clima tropical, variabilidade espacial de atributos do solo e matemática aplicada à ciência do solo. Publicou mais de 40 trabalhos científicos e 19 capítulos de livros. A partir de sua titulação iniciou o envolvimento com a orientação e co-orientação de novos mestres e doutores. É bolsista de produtividade do CNPq e membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências. “Fiquei muito surpreso em ser agraciado com esse prêmio, e ao mesmo tempo muito gratificado por ter sido indicado por um júri de alto valor, com representantes do meio acadêmico. Receber esta homenagem significa uma valorização não somente da área de pesquisa em que atuo, bem como para toda a equipe de professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e iniciação científica envolvidos em estudos sobre o papel do solo e o meio ambiente”, afirma Carlos Cerri.
Universidades estaduais paulistas adiam início das aulas
No início da noite de ontem, 28 de julho, o diretor da ESALQ, Antonio Roque Dechen, recebeu comunicado da Reitoria da USP informando o adiamento do início das aulas com o objetivo de reduzir a possibilidade de transmissão do vírus influenza A (H1N1). Dessa forma, conforme orientação do diretor, na manhã desta quarta-feira, 29 de julho, um correio eletrônico foi enviado à toda a comunidade do Campus "Luiz de Queiroz" repassando, na íntegra, o documento enviado por Franco Maria Lajolo, vice-reitor em exercício, conforme segue:
Comunicado da Reitoria da USP sobre adiamento do início das aulasEm observância à recomendação da Secretaria de Estado da Saúde à Secretaria de Ensino Superior, com o objetivo de reduzir a possibilidade de transmissão do vírus influenza A (H1N1), a USP, em decisão conjunta com a UNESP e com a Unicamp, comunica o adiamento do início das aulas de graduação, pós-graduação e extensão para o dia 17 de agosto. Posteriormente, os calendários escolares deverão ser reformulados.
Ademais, a USP, através da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, informa também o cancelamento da quarta edição da Feira de Profissões, que seria realizada nos dias 4, 5 e 6 de agosto, no Memorial da América Latina.
São Paulo, 28 de julho de 2009.
Franco Maria Lajolovice-reitor em exercício
Comunicado da Reitoria da USP sobre adiamento do início das aulasEm observância à recomendação da Secretaria de Estado da Saúde à Secretaria de Ensino Superior, com o objetivo de reduzir a possibilidade de transmissão do vírus influenza A (H1N1), a USP, em decisão conjunta com a UNESP e com a Unicamp, comunica o adiamento do início das aulas de graduação, pós-graduação e extensão para o dia 17 de agosto. Posteriormente, os calendários escolares deverão ser reformulados.
Ademais, a USP, através da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, informa também o cancelamento da quarta edição da Feira de Profissões, que seria realizada nos dias 4, 5 e 6 de agosto, no Memorial da América Latina.
São Paulo, 28 de julho de 2009.
Franco Maria Lajolovice-reitor em exercício
DOCENTES DA ESALQ PARTICIPAM DE ENCONTRO DE PLANTIO DIRETO
Com o tema “Alimentos e bioenergia: qual o futuro da terra?”, o 9º Encontro de Plantio Direto de Rio Verde, evento que reúne produtores rurais, técnicos agrícolas, estudantes e profissionais do agronegócio, contará com palestras de docentes da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) que atuam nessa área. A difusão de tecnologia e inovações relacionadas à agricultura sustentável são os objetivos desse encontro que acontece de 10 a 12 de agosto, em Rio Verde (GO). Além dos professores do departamento de Produção Vegetal (LPV) Antonio Luiz Fancelli e Pedro Jacob Christoffoleti e do mestrando João Luis Nunes de Carvalho, da ESALQ, profissionais da SLC Agrícola, Embrapa Informática Agropecuária, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Cerrado, Embrapa Soja, Agrisus, BBC Consultoria, Fundação MT – Rondonópolis, UNESP Botucatu, FESURV – Universidade de Rio Verde, SIFAEG, Canoeste – Sertãozinho, Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), FGV, Universidade de Passo Fundo, Espaço Dow AgroSciences, além de produtores das fazendas Cabeceira (Maracaju - MS) e Vargem Grande (Rio Verde – GO) e do Grupo Ma Shou Tão (Conquista – MG). Uma “Feira de Sustentabilidade” com estandes e painéis de trabalhos práticos e científicos, mais conferências, palestras e minicursos consistem na estrutura do evento que contemplará os temas: Os novos desafios do agronegócio; Análise dos riscos climáticos e cenários futuros no cerrado brasileiro para competitividade agrícola em SPD; Alternativas de rotação de culturas e integração lavoura x pecuária para obtenção de um SPD com qualidade; Seqüestro de carbono em sistemas de integração lavoura x pecuária sob SPD; Importância da construção do perfil do solo no SPD; Manejo de macro e micronutrientes em solos de cerrado; Nutrição e fisiologia de culturas do cerrado com adubação de sistemas; Equilíbrio entre produção de alimentos e bioenergia; Cana-de-açúcar em SPD em rotação com soja e amendoin; Financeirização do mercado de commodities agrícolas; Interação doenças x nutrição de plantas; Manejode pragas de solo em SPD; Perspectivas e desafios para o SPD no cerrado – Visão do produtor; Ferrugem asiática e antracnose na soja – fungicida x controle; Práticas culturais, químicas e biológicas na convivência com mofo branco e nematóides; Manejo de plantas daninhas em SPD. A nona edição do Encontro de Plantio Direto, com organização do Clube Amigos da Terra de Rio Verde, acontece no Parque de Exposições de Rio Verde (GO).
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