PROGRAMA
PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 29 de dezembro de 2018.
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 29 de dezembro de 2018.
Entrevista:
Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
http://blognassif.blogspot.com/
http://www.teleresponde.com.br/
ENTREVISTADO: JOSÉ BARBOSA DA SILVA NETO
(NETO BARBOSA)
Ele vem conquistando
espaço, está cada dia mais conhecido do público piracicabano e regional e
lógico de todos que o seguem pela internet mundo afora. Aos que imaginam que a
mídia é feita de glamour, pode ter a certeza de que é feita com muita luta e
suor. Barbosa Neto têm a receita dos vencedores: trabalho, profissionalismo e
simplicidade. Extremamente atento a tudo que acontece durante a apresentação do
seu programa, atende a todos com o mesma atenção, com naturalidade. Produz o
programa “Piracicaba Agora”, um programa interativo, o público participa, uma
versão repaginada dos antigos programas de auditório que o rádio por muitos
anos consagrou, com notícias locais, regionais, entrevistas, dicas de
profissionais com renome. Os meios de comunicação via celular, computador,
transportam as participações do telespectador.
José Barbosa da Silva
Neto, Barbosa Neto, nasceu a 18 de abril de 1974, no tradicional bairro da
Penha, em São Paulo. É filho de Getúlio Barbosa da Silva, funcionário do
Estado, e Teresa Assunção da Silva, que tiveram três filhos: Fábio, Tânia e
José.
Qual foi a primeira
escola que você frequentou?
A primeira foi a Escola
Estadual Oswaldo Aranha, a minha primeira professora foi Dona Masako. Muito
rígida, mas também muito atenciosa. Na quinta série tive a Professora Sueli,
lecionava geografia, interessante que ela me incentivava muito a ser
embaixador! Dizia: “Você tem que trabalhar em embaixada, ser embaixador!”.
Quando ela dizia isso
qual era o seu sentimento?
De conquista! De tentar
conquistar! De reconhecimento! Eu não entendia muito bem o que era, sempre fui
muito questionador e ela me estimulava muito. Geografia é uma matéria muito
interessante, dependendo do educador ele sabe desenvolver isso, a professora
Maria me fez amar matemática.
Como era o bairro?
A Penha é um bairro da
Zona Leste de São Paulo, era muito tranquilo. Estamos falando de uns 30 anos
atrás. O Metrô Penha tinha acabado de chegar, era a última estação na época,
depois de alguns anos foi até o Corinthians, Itaquera.
Para nós paulistas, o
metrô foi algo impactante, qual foi a sua reação ao embarcar pela primeira vez?
A primeira vez em que
entrei no metrô eu estava indo com meus pais ao Mappin, na loja da Rua São
Bento. Naquela época ainda não estavam concluídas as obras da Estação Penha, o
metrô ia até o Brás, onde o meu pai deixou o carro. Isso no tempo em que era
muito usual as compras por crediário. Era 23:40 lembro-me do meu pai, minha mãe
e eu correndo pela Rua São Bento para pegar a última viagem do metrô. Eu tinha
de 6 a 7 anos nessa época. Eu estava carregando um caminhão tanque enorme que o
meu pai havia comprado para mim. Nós corríamos até o metrô com sacolas.
Entramos na Estação São Bento, o funcionário fechou a porta de acesso à
estação. Foi a primeira vez em que andei de metrô. Foi emocionante!
Para as pessoas
atualmente pode parecer um fato corriqueiro!
As relações,
informações, atualmente estão muito rápidas. Para um garoto morador da
periferia de São Paulo, aos 7 para 8 anos, andar pela primeira vez de metrô
tudo era encantamento! Minha mãe também não tinha muita intimidade com o metrô,
escada rolante, meu em função do seu trabalho as vezes pegava o metrô. Tudo
aquilo era novidade! Estava com a decoração de Natal por ser época de Natal. O
metrô sempre foi muito organizado, muito limpo. Era um outro mundo!
O ginásio você fez na
EE Oswaldo Aranha?
Fiz no Colégio Estadual
da Penha (Instituto de Educação Estadual Nossa Senhora da Penha, refrão
do Hino do "Estadual da Penha": "Instituto de Educação, meu
vergel de amor e saber, onde o meu coração aprende a cantar, a sorrir, a
viver"....). Estudei no João XXIII, colégio particular, na Penha também.
Aí fui estudar na Escola Estadual Esther Frankel Sampaio. Ali passei para o período da noite e fui
trabalhar durante o dia.
Que idade você tinha?
De 16 para 17 anos, foi o
meu primeiro emprego. Fui ser vendedor em uma loja de roupas na Rua Penha de
França. Me desenvolvi rápido, os proprietários gostaram, fui ser gerente da
loja do Shopping Penha, recém-inaugurado.
Você deve ter aprendido rapidamente a
identificar o cliente à primeira vista?
Você identifica pela leitura corporal, identificar o cliente, o que ele
quer comprar, tudo isso desenvolvi de forma intuitiva. Boa parte da minha
formação vem dessa intuição. Me deslumbrar com a profissão e ir a frente. Tenho
uma ligação e formação muito forte com o teatro.
Você ao olhar uma pessoa já consegue fazer uma leitura com um alto
percentual de acerto?
(Risos). Não com tanta precisão! O teatro me ajudou a fazer uma leitura
ao estado emocional dessa pessoa. Na loja trabalhei dos 17 até os meus 28 anos.
Há um diferença de cliente de loja com a porta para a rua e loja de shopping.
Na loja de rua a pessoa sente-se mais solta, a qualquer momento ela entra, ela
não está passando na rua para comprar, no impulso ela entra. Quem vai ao
shopping vai com a intenção de comprar. É um público mais diversificado. Em São
Paulo trabalhei no centro, na Rua Líbero Badaró. Na época surgiu a Garbo, quem
trabalhava na Garbo tinha status. Havia uma loja que trazia todas as novidades
de Nova Iorque, ficava na Líbero Badaró.
Você conheceu o Policial Militar Luizinho que ficava na Rua Xavier de
Toledo esquina com ao Viaduto do Chá?
Conheci! Ele tinha métodos educacionais de trânsito próprios, tanto para
motoristas como para pedestres. Agia com muito bom humor, ganhava os aplausos
das dezenas de pessoas que estavam ali esperando para atravessar.
GUARDA LUIZINHO
Lembro-me de um vendedor que ficava na Rua Direita, vendendo calça Lee e calça Lewis, dizia: “Calça Lee, calça Lewis! Vai?”. Ele tinha uma potência de voz, que no fim da Rua Direita escutava, a rua inteira ouvia. Tinha os famosos vendedores de bilhete de loteria. As infrações eram cometidas sem a violência atual.
A ORIGEM DO JEANS
Trabalhei na Quilles, na Import-Sport, esta era uma loja que trabalhava com produtos para esportes radicais, mergulho, paraquedismo, ficava no Shopping Eldorado, foi a primeira loja a ter em seu interior uma parede de escalada. Toda quarta-feira essa parede era aberta para o público com dois instrutores. Em São Paulo não tinha nada nesse aspecto, foi a primeira que surgiu, eram três donos, jovens, fui convidado para ser gerente porque um dos donos comprou comigo na Quilles. Ele gostou muito do meu atendimento, disse-me: “Estou abrindo uma loja, quero que você venha ser meu gerente”. A novela “Guerra dos Sexos” com Fernanda Montenegro e Paulo Autran foi gravada no Shopping Eldorado, quando fui trabalhar lá lembrei-me da novela. Permaneci lá até 1995.
Lembro-me de um vendedor que ficava na Rua Direita, vendendo calça Lee e calça Lewis, dizia: “Calça Lee, calça Lewis! Vai?”. Ele tinha uma potência de voz, que no fim da Rua Direita escutava, a rua inteira ouvia. Tinha os famosos vendedores de bilhete de loteria. As infrações eram cometidas sem a violência atual.
Trabalhei na Quilles, na Import-Sport, esta era uma loja que trabalhava com produtos para esportes radicais, mergulho, paraquedismo, ficava no Shopping Eldorado, foi a primeira loja a ter em seu interior uma parede de escalada. Toda quarta-feira essa parede era aberta para o público com dois instrutores. Em São Paulo não tinha nada nesse aspecto, foi a primeira que surgiu, eram três donos, jovens, fui convidado para ser gerente porque um dos donos comprou comigo na Quilles. Ele gostou muito do meu atendimento, disse-me: “Estou abrindo uma loja, quero que você venha ser meu gerente”. A novela “Guerra dos Sexos” com Fernanda Montenegro e Paulo Autran foi gravada no Shopping Eldorado, quando fui trabalhar lá lembrei-me da novela. Permaneci lá até 1995.
Como surgiu a sua decisão de mudar para Piracicaba?
Em 1997 mudei para Piracicaba. Os meus pais tinham mudado para
Piracicaba, fui trabalhar em uma loja no Shopping Piracicaba, a Criart. Depois
disso comecei a trabalhar com produção cultural.
Como surgiu essa mudança de foco?
Foi por conta da Unimep! A Unimep fazia parte do núcleo de cultura, isso
por volta de 1999, 2000, a Unimep tinha um projeto interessante que era voltado
para toda a sociedade. Passei a fazer parte dos grupos de teatro da Unimep. Inclusive
do Grupo Andaime, do qual faço parte até hoje. Com essa aproximação do Núcleo
de Cultura surgiram outras possibilidades, como por exemplo, fazer o projeto
“Raízes” da Belgo-Arcelor, toda produção que vinha de Minas Gerais para cá, eu
era o produtor local. Contratado por uma empresa de produção cultural de Minas,
eu fazia toda a logística de produção para receber os artistas aqui na cidade
de Piracicaba. Fiz isso por um bom período. Comecei a dar aulas de teatro em
projetos sociais, Aqui trabalhei no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), eu
dava aula de teatro na periferia de Piracicaba. Trabalhamos com o Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
Na
periferia tem grandes artistas?
Os
grandes artistas estão na periferia! Permaneço nessa área, e hoje sou professor
do Grupo de Teatro Macunaíma, o grupo tem uma filial em Campinas há 10 anos,
dou aula nessa filial de Campinas.
Com
quantos anos uma pessoa pode participar de teatro?
Para
iniciar a Escola Macunaíma oferece cursos a partir de seis a sete anos, conheço
projetos de amigos que eles dão aulas de teatro com exercícios mais lúdicos,
para crianças de três a quatro anos. Idade limite para adultos não existe.
O
teatro é muito interessante no aspecto de desenvoltura em público?
Há
um curso de teatro para não-atores. Destinado para empresários, médicos,
palestrantes, você faz todo o curso regular de teatro, mas o objetivo não é o
palco, é uma forma de você desenvolver-se. É um curso de custo bem acessível. As
pessoas interessadas podem entrar em contato comigo ou com a própria escola. É
só procurar por Escola Macunaíma Campinas. A Escola Macunaíma é a escola de
teatro mais antiga do Brasil. Já está com 44 anos. Tenho alunos que são: juízes
de direito, promotores, advogados, professoras, médicos, médicas, em Campinas e
em São Paulo. Muitas vezes a pessoa já se sente realizada no âmbito
profissional, mas tem algo que ficou para conquistar. Não é nem para uma formação,
mas para o resgate de um sonho, de uma vontade que ficou estacionada.
Como
essas pessoas reagem em palco?
É
muito interessante! É tão deslumbrado com o fazer, são ótimos alunos, ótimos
artistas, a proposta de se fazer e aprender, e jogar, a arte consegue te dar
uma caminho fora de uma possível formalidade que tem que acontecer. A arte te
dá a possibilidade para ir a um lugar que você não domina tanto. É algo que
você não sabe o que vai dar, você não tem a certeza, qual vai ser o resultado.
O teatro é aquilo, aquele momento. O público está ali. Só vai entender o que é
ali. Não é uma obra que você vai pintar. Usar técnica para pintar. Não é algo
que você irá compor e ouvir duas ou três vezes para tentar afinar mais um
pouco. O teatro vai ser ensaio, mas a apresentação é única.
Pelo
potencial artístico que existe em Piracicaba, não é baixo o número de
apresentações teatrais?
É
baixo! Isso envolve muitas coisas, desde políticas públicas direcionadas, são
duas coisas: projetos, dos quais fiz parte também, e é muito bom. Você vai aos
bairros da cidade, abre para os jovens a prática, mas você não tem uma
continuidade. Das aulas que eu dei aqui na cidade, foram poucos que seguiram a
careira de artista. Ou que praticam até hoje. O plantar a semente em Piracicaba
é muito bom. O que está faltando é continuidade. Criar mecanismos para dar
sustentação aos grupos. Temos o Sesi, Sesc, Teatro Municipal Losso Netto, são
espaços físicos fantásticos, temos muitos grupos na periferia, como por exemplo
a Casa do Hip Hop onde as pessoas praticam, o que está faltando é engrenar. É
vontade pública. Avalio que seja muita coisa para se olhar e acaba passando
desapercebida a semente que pode germinar. Sabemos que a primeira coisa que é
cortada diante de uma crise financeira é o que supostamente seja não tão
importante. Nós sabemos que quanto mais arte você dá, mais formação vamos ter.
Infelizmente o número de apresentações diminuiu, o número de projetos para
agregar pessoas da comunidade diminuiu, E assim vai. Esperamos que seja apenas
uma fase. Fiz um trabalho com o Circo do Tubinho, o Zéca é o proprietário do
circo, fizemos um trabalho em Piracicaba e agora fizemos no Teatro Municipal de
São Paulo. Foram duas apresentações no Teatro Municipal de São Paulo, “Noite de
Gala do Circo no Teatro”. Estávamos no “Floreia”, é um espaço de fomento a arte
aqui em Piracicaba, criado por artistas que foram meus alunos, pedimos uma
pizza, o entregador ao saber que era o pessoal que apresentou-se no teatro,
disse: “Fui todos os dias assistir”. A arte popular tem o dom de encantar. O
erudito é algo importantíssimo mas não vamos conseguir saltar o precipício que
existe, tem que ser criada a ponte. A ponte é a arte popular, o Tubinho, esse
rapaz que não perdeu uma apresentação. Temos projetos no extremo, aqueles que
“salvam” os adolescentes de um caminho irregular, só que depois não tem uma
continuidade. Hoje se um rapaz de 25, 27 anos quiser voltar a fazer teatro ele
não terá um suporte financeiro. A meu ver tem que se viabilizar algo
permanente, institucional. Aulas de matemática, física é tão importante quanto
aulas de arte, música, dança.
Alguns
radicalismos protagonizados em público, usando de forma errônea o nome da arte
foram um desserviço?
Tudo
que você oprime acaba explodindo, na explosão gera um tumulto. São
possibilidades, você tem possibilidades de escolha. Vamos falar da ponte
novamente, ela tem que ser feita pelo poder público, a ponte da cultura quem
tem que fazer é o governo. É o Estado que tem que fazer isso. Viabilizar
profissionais, remunerados, que possam ir, dar continuidade. Dessa continuidade
surgir ou não a possibilidade da pessoa ser transformada pela arte. Eu acredito
nisso! Como é feito na Alemanha, onde morei quase seis anos. Lá o governo
entende que a arte é tão importante como as demais matérias que são ensinadas.
Vai dar para a pessoa ter um entendimento maior sobre as coisas.
Você
fala alemão?
O
suficiente para me virar, quem fala é a minha esposa Maria do Carmo Trevisan.
Quando mudei de São Paulo para Piracicaba, nos conhecemos e casamos. Ela é de
São Pedro.
Porque
empresários procuram curso de teatro?
Eles
querem uma visão maior da realidade, executivos de multinacionais fecham uma
sala para um curso de teatro para não atores. A multinacional sabe que além do
conhecimento profissional tem a necessidade vital do conhecimento humano.
Conhecimento das relações Só assim haverá progresso. Se não houver a
humanização toda essa tecnologia será perdida. O vale está muito grande, se
houvesse uma relação com a arte como aconteceu na Alemanha, na Inglaterra, não
teríamos um vale tão grande, hoje temos extremos como provocações dizendo que
aquilo é arte, criando repulsa de muitos pela arte, em uma generalização
anormal, ao mesmo tempo em que você irá reconhecer que o cururu é uma arte
nossa. E valorizar o cururu. Por mais que tentarmos fazer investimentos
privados, o governo tem que criar essa possibilidade. É a história do ovo ou a
galinha. O governo que não tem essa consciência ou a gente que não teve a
consciência de seguir o governo? Continuamos sem consciência de que o governo
não quer trabalhar isso. A provocação talvez venha com as conversas.
Não
depende do povo dizer o que deseja?
Isso
seria o ápice. Eu, como povo diria: “Quero cultura para todos!”. O problema é
unir forças e ter entendimento para cobrar isso. Vi uma vez um cartaz da igreja
católica com a pessoa só com a cabeça fora da lama, ela está tão atolada que
não tem força para pedir ajuda. Encaro a arte dessa maneira, as vezes a pessoa
está tão distante dessa arte que ela não consegue nem entender o que ela tem
que pedir. A cultura popular é fortíssima. Você vê o que são as tradições culturais
da cidade de Piracicaba. Temos um trabalho maravilhoso feito pelo jornalista
Cecílio Elias Netto. Temos que continuar o que o Cecílio está provocando. Olhar
o que é nosso. Olhar o humilde, o caipira, os valores. Essa cultura é a principal, dessa cultura é
que se vai para o erudito.
Quando
você iniciou o seu trabalho com televisão?
Por
conta do teatro na TV eu comecei criando um programa, com mais dois amigos, e o
proprietário Jonas Murioca disse-nos, “-Gostei das suas ideias, se você obter
patrocínio, negociamos”. Fui atrás, nisso o povo começou a ligar para a TV para
saber o que era, o Jonas nos ligou, e disse; “Isso nunca aconteceu, das pessoas
ligarem aqui para saber quem é você”. Ele me contratou, primeiro como
apresentador, depois como diretor artístico da TV, após dois anos, surgiu a
oportunidade de apresentar o programa. Houve uma lacuna, o Jonas Murioca disse:
“Quero que você assuma”. Em 2009 começamos a apresentar o programa “Piracicaba
Agora”
PIRACICABA AGORA
A
que horas começa o programa “Piracicaba Agora”
Ao vivo com duas horas de duração, é apresentado todos os
dias às 18 horas nos canais: 26.1 digital, 21 NET e 19 Vivo fibra ótica e no
Facebook. O programa é sobre tudo que acontece em Piracicaba e região, desde
notícias policiais, pedido de ajuda, reclamações, a questão comunitária é muito
forte, tem buraco na rua que está dando problema, estou sem luz em frente de
casa. O programa tem uns quadros que o povo gosta de participar, como por
exemplo: “Que lugar é esse?” um telespectador tira foto de algum lugar da
cidade, manda-nos, colocamos no ar e pedimos ao público para descobrir qual é o
lugar.
PIRACICABA AGORA
Valorizamos muito a cidade. Todos os dias tem um convidado que é entrevistado. Reprisamos o programa nesse mesmo horário:18:00 horas aos sábados e domingos. E todos os dias temos reprise as 23:00 horas. Estamos 4 horas diárias na TV. A televisão funciona 24 horas. Temos uma produtora, eu, minha esposa e a Ana. Fazemos programas para empresas, alugamos espaço para produções, temos toda infraestrutura com equipamentos. Fazemos gravações externas institucionais de empresas da região. As vezes filmo aqui, recebo comentários da Itália: “Que cidade bonita!”. A internet veio para somar. O programa “Piracicaba Agora” é da cidade, para a cidade e com a cidade. As pessoas partilham conosco até fotos da alimentação que ela está fazendo no momento, foto do pôr do sol do quintal da casa dela. Foto do seu quintal com as roupas dependuradas. A família jantando. Isso tudo está indo para o mundo. É uma relação muito pessoal, direta.
Valorizamos muito a cidade. Todos os dias tem um convidado que é entrevistado. Reprisamos o programa nesse mesmo horário:18:00 horas aos sábados e domingos. E todos os dias temos reprise as 23:00 horas. Estamos 4 horas diárias na TV. A televisão funciona 24 horas. Temos uma produtora, eu, minha esposa e a Ana. Fazemos programas para empresas, alugamos espaço para produções, temos toda infraestrutura com equipamentos. Fazemos gravações externas institucionais de empresas da região. As vezes filmo aqui, recebo comentários da Itália: “Que cidade bonita!”. A internet veio para somar. O programa “Piracicaba Agora” é da cidade, para a cidade e com a cidade. As pessoas partilham conosco até fotos da alimentação que ela está fazendo no momento, foto do pôr do sol do quintal da casa dela. Foto do seu quintal com as roupas dependuradas. A família jantando. Isso tudo está indo para o mundo. É uma relação muito pessoal, direta.
Há um ditado que diz que a pessoa torna-se intima da família
quando frequenta a cozinha da casa.
Verdade!
Para chegar a entrar na cozinha tem que ter um tempo de amizade!
Você
quer mandar alguma mensagem?
Acho
que as pessoas deveriam fazer pela paixão e se apaixonarem por aquilo que elas
fazem.